GENTE DO MÁR; gente do már,sâo todos aqueles,homens e - TopicsExpress



          

GENTE DO MÁR; gente do már,sâo todos aqueles,homens e mulheres,ligádos á vida do már,á fauna do már,á vida e morte no már,o homem,por norma é apeliádo de pescadôr,a mulhêr a peixeira,a varina,por sua vêz,o homem é aquele,que diáriamente,luta por pôr o pâo na mêsa,que normálmente é ele também filho e neto de pescadôres,que continuou a profissâo,dos antepassádos,quando olhamos para o rosto,por norma sabemos logo,estár na presênça de um pescadôr,seu rosto morêno,do sol,e do vento,seu olhár transparente,a brusquedês,que nos transmite,a regidês,das suas palávras,a sua (brutalidade)na vida sociál,a sua sinceriedade,nos géstos e palavras,dâo-nos a certêza,que este é um homem do már,a mulhér,a amante e mâe dos filhos,é a dôna de cása,o suporte,das economias,o suporte da familia,a fonte de lágrimas,com o már-brávo,a angustia,de uma vida de dôr,suór e lágrimas,que muintas vêzes nem a bouca pode abrir,para evitár,uma pancáda,uma discusâo,aprendendo desta maneira,a sua omissâo,o respeito,e a cumplicidade, de um casál,e é ela que de madrugáda,com os filhos pela mâo,vái para as correntes do rio,para lávar,a roupa,as carpetes,e lençois,e que vái ao encontro do marido,na volta da pesca,buscár o qinhâo,do peixe,para o vendêr,nas ruas,aos fregueses,é ela que aparece com o dinheiro que amialhou,do trabalho de ambos,nos dias de amargura,em que todos ficam em terra,sem poderem pescár,e é ela que devide o pâo e a sardinha,pela familia,quando a fome e a miséria aperta,e é ela que ao ficár viúva,se veste de negro,durante o resto dos seus dias,em inteira fidelidade,e respeito,pela memória do pai dos seus filhos.esta é a gente do már,que ama e odeia,da mesma forma o próprio már,que tem ternura,bravura,e brutalidade,perante a vida,a maioria,nem estudou,nem sabia lêr,ou escrevêr,mas tinham mais inteligência,que muintos engenheiros e doutores,que pela vida conheci,liam nas estrêlas,falavam com o vento,brincavam com as gaivotas,e passeavam nas ondas do már,e quando a calamidade vinha ao seu encontro,ele disfarçadamente para que ninguém o visse,choráva mais,que qualquer outro,pela morte dos seus camarádas,sofria máis que ninguém,eis o porquê de tanta ruga naquela face,do sofrimento,do tormento,da fálta de justiça,e da dôr,da sua vida de miséria,mas cála-se,cerra os olhos,bebe agardente,e mata o bicho de manhâ,nas tabernas da sua terra,dando de bebêr á dôr,E NOS DIAS DE HOJE,VÊJO TANTA GENTE A CHORÁR,A DIZÊR QUE É INFELIZ,A PEDIREM PARA TEREM PÊNA DELES,sem nunca terem passado ou sofrido nem 5% do que esta gente já sentiu na péle,na cárne,na fé,no coraçâo,na sua álma,E NUNCA POR NUNCA PERDERAM A SUA DIGNIDADE,NEM NUNCA NEGARAM,AS SUAS ORIGENS,E MUINTO MENOS ALGUMA VÊZ SE ARREPENDERAM DE SEREM [ GENTE DO MÁR }.dedico este meu têma,a todos os vélhos LOBOS DO MÁR,e a todas as PEIXEIRAS/VARINAS de todo o nosso PORTUGÁL,em especial á minha NAZARÉ.beijos e abráços .
Posted on: Wed, 03 Jul 2013 19:14:54 +0000

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