GRAÇAS AO DEUS QUE NUNCA NOS ABANDONA 1 Até quando, Senhor? - TopicsExpress



          

GRAÇAS AO DEUS QUE NUNCA NOS ABANDONA 1 Até quando, Senhor? Esquecer-te-ás de mim para sempre? Até quando ocultarás de mim o rosto? 2 Até quando estarei eu relutando dentro de minha alma, com tristeza no coração cada dia? Até quando se erguerá contra mim o meu inimigo? 3 Atenta para mim, responde-me, Senhor, Deus meu! Ilumina-me os olhos, para que eu não durma o sono da morte; 4 para que não diga o meu inimigo: Prevaleci contra ele; e não se regozijem os meus adversários, vindo eu a vacilar. 5 No tocante a mim, confio na tua graça; regozije-se o meu coração na tua salvação. 6 Cantarei ao Senhor, porquanto me tem feito muito bem. Nunca será fácil enfrentar sentimentos de abandono e desamparo. Pior: quem nunca se sentiu assim? Há momentos em que nos sentimos completamente sozinhos e esquecidos. Parece-nos que o próprio Deus se esqueceu e que já não se preocupa com nossos sofrimentos. O salmo 13, conquanto seja um salmo de confiança, inicia exatamente dessa maneira, na forma de uma queixa diante de Deus. O salmista sente-se esquecido, como se dele Deus estivesse escondendo o rosto. Seu drama? A constante ameaça de seus inimigos que, até então, triunfavam sobre ele. Por que Deus não intervém? Por que não livra? Por que permite que seu servo seja humilhado (responde-me… para que meus adversários não se alegrem em sendo eu abalado)? São perguntas que também fazemos. Talvez, jamais tenhamos suas respostas. Afinal, a resposta do próprio salmista vem como um desafio para aqueles que sentem-se – mas não estão – abandonados por Deus. Em primeiro lugar, é preciso confiar na graça. É a graça a fonte da benignidade. Ambas se confundem. Deus não se esqueceu e não está longe. É exatamente aqui que o grito da fé (confio na tua benignidade) supera o sentimento de abandono, lançando mão da confiança no cuidado constante e ininterrupto de Deus. Isso é graça. Em segundo lugar, é preciso regozijar-se na salvação. Se, por um lado, os adversários do salmista estavam a ponto de tirar-lhe a vida (que eu não durma o sono da morte), por outro, não poderiam tirar-lhe a certeza da salvação de seu Deus (meu coração se regozija na tua salvação). Quando o inimigo ataca e as coisas vão mal, é necessário que tiremos os olhos das circunstâncias e os coloquemos no fundamental, no essencial, naquilo que é garantido: a salvação em Cristo. Esta ninguém pode nos roubar. Em terceiro lugar, é preciso agradecer sempre. Sem que sua situação estivesse resolvida, o salmista foi capaz de anunciar sua gratidão a Deus por tudo que já havia realizado em sua vida (cantarei ao Senhor porquanto me tem feito muito bem). Esse é um dos principais desafios do crente. Somos rápidos para queixar e para murmurar contra Deus quando algo não acontece da maneira como gostaríamos, mas somos tardios em reconhecer tudo que já nos fez e, assim, lhe sermos gratos. Que agradeçamos mais e reclamemos menos. Enfim, que sejamos confiantes, alegres e gratos na presença de Deus. Que encontremos em Jesus Cristo a prova da graça de Deus, a fonte de nossa alegria em quaisquer circunstâncias e a razão de nossa mais profunda gratidão. Que vivamos plenamente, na certeza de que nossa gratidão é fruto de uma consciência firme da garantia de nossa salvação em Cristo, bem como de um reconhecimento sincero de que tudo o mais é graça e não mérito. Que glorifiquemos a Deus em tudo e o tempo todo, cantando e adorando-o por meio de Jesus, certos da alegria que experimentam todos quantos Nele confiam. Sejamos agradecidos.
Posted on: Sat, 05 Oct 2013 21:59:18 +0000

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