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GRITA BRASIL Congresso Nacional: um exemplo de invalidez! Já imaginou se aposentar por invalidez, ganhar uma alta aposentadoria e trabalhar por fora também? por Claudio Schamis 23 de maio, 2013 Share Share Share Share Share fonte | A A A Se você quer se aposentar por invalidez, mesmo não precisando, trabalhe na Câmara ou no Senado. Você pode se dar bem. Muito bem. Já imaginou você se aposentar por invalidez, ganhar uma alta aposentadoria (tipo R$ 26 mil e uns quebrados) e nas suas agora horas inválidas, já que não precisa mais bater o ponto, trabalhar por fora e ganhar também? Pois é, nada é impossível aqui no Brasil. Ainda mais se tratando de Câmara e Senado. Mas falar sem dar nome aos ratos não é bem o meu perfil. Dante Ribeiro e Alfredo Quintas são ex-servidores federais, aposentados por invalidez pelo Senado da República e exemplos de pessoas que se aproveitam para se dar bem. Já o ex-deputado Francisco Gonçalves Filho conseguiu seu benefício, mas na Câmara. Dante foi motorista por 29 anos e se aposentou por causa de um câncer de próstata. Só que oito anos depois de se aposentar inválido, começou a trabalhar como diretor de planejamento da Companhia de Saneamento de Tocantins, ganhando pelos dois. Chegou a ganhar R$ 41 mil no acúmulo de cargos e salários. Agora, Dante mudou de ramo. Ele compra e vende carros, virou empresário, continua apto e disse que não se sente inválido, que se quiser que ele volte, ele volta. Segundo Dante, o Senado é uma mãe. E se é isso mesmo, ele é um tremendo filho de você sabe quem. O caso do Alfredo não é diferente. Ele era analista de informática e 23 anos depois – essa deve ser a média – se aposentou por invalidez por causa de um câncer de próstata. Isso já deve estar no modelo pronto em gráfica para o atestado de invalidez dado por eles. Deixam só o campo do nome e cargo em branco. Alfredo mesmo “inválido” tentou ser vereador, mas (graças a Deus) não foi eleito. Já o ex-deputado, Francisco Gonçalves Filho, o Chiquinho Parteiro, deu entrada na aposentadoria alegando uma doença grave no coração duas semanas antes de terminar seu mandato. Foi avaliado por um colega – ele é obstetra e ginecologista – e ganhou o benefício de R$ 26.723. Tá bom pra você? Pra ele não deve estar, pois ele continua clinicando e cobrando R$ 250,00 por consulta. Chiquinho disse que vai morrer trabalhando e ajudando o próximo. Essa é a sua missão. Amém. E enquanto isso, Marisa Ferreira dos Santos Sarto, de 52 anos, que já foi balconista, embaladora, comerciante, demonstradora, vendedora e contribui por 18 anos com o INSS, tenta sem sucesso há dez anos se aposentar por invalidez. Ela é cardiopata, teve um AVC, perda de memória, fez uma cirurgia no coração e descobriu em 2010 um câncer de mama que resultou numa mastectomia. Ela chegou a receber um auxílio-doença de R$ 700, mas este foi cortado. Segundo os médicos que a acompanham, ela não tem a mínima condição de trabalhar. Mas Doris Ferreira, coordenadora-geral de perícias médicas do INSS, disse que se ela não recebe mais o auxílio porque não se caracterizou a invalidez. O que essa Doris quer e precisa? Ela sem pernas e sem os braços para que isso seja caracterizado? Ou um laudo da galera do Senado? Pois esses laudos costumam funcionar e passar. A Superintendente Regional do INSS, Dulcina Aguiar, tenta contemplar essa situação dizendo que o INSS é um regime geral de Previdência Social e o Senado é um regime próprio de previdência. Eles têm as regras deles e nós a nossa. Ela poderia ter ficado calada. Isso não justifica nada. Talvez só piore. Então, podemos dizer que em ambos os casos o que existe é uma total deficiência em se avaliar, cuidar e fazer a coisa certa. Ambos os regimes devem passar por uma revisão de valores, procedimentos e, principalmente, deve-se acabar com tanta burocracia que demande 10 anos da vida de uma pessoa. Se como disse Dulcina, o caso da pessoa que entra com o pedido é complexo, por que não é dada a devida atenção? Por que tornar a vida dessa pessoa, que já não é fácil, num inferno? Isso que eles fazem é indizível, temos que tentar achar palavras, mas não as encontro. Se estou revoltado? Revoltado é pouco. A cara limpa com que esses ratos falam de seus ganhos de aposentado inválido me dá asco. E piora vendo a luta diária da aposentada para ser reavaliada. É uma luta inglória. Desleal. Esses aposentados deveriam ser obrigados a devolver todos esses anos de invalidez aos cofres públicos. Se isso for crime que prescreveu pelos anos, os inválidos não prescreveram. Estão bem de saúde, trabalhando e mamando nas tetas da mãe, no caso do Senado e da Câmara. E eu pergunto: e agora presidente do Senado, Renan Calheiros? Vai fazer o quê? Dizer que esse é um caso isolado? E agora presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves? Que imundice é essa na sua Casa? Tinha que mandar prender todos eles. Os que recebem o benefício e os que dão. Os que colocam sua assinatura lá, os responsáveis pelos laudos e perícias. Todo mundo criminoso. Se vocês não o fizerem, vou falar com Barbosa. Vocês sabem quem é!! Nojento. Vergonhoso. Revoltante. Sei que já disse isso, mas tô repetindo sim. Em vez do presidente do Senado Renan Calheiros ficar preocupado em rebater críticas do ministro Barbosa, deveria olhar primeiro a barbaridade que está sendo feita sob o seu teto e nariz, para depois não dar uma de Lula e falar que não sabia de nada. Se não sabe, procure saber. Se seus assessores não te contam, quem sabe o seu garçom-mais-bem-remunerado-do-mundo não conta? É sempre na hora do cafezinho que correm aquelas conversas…. É, aquelas mesmo! E já que ele ganha bem, ele teria a obrigação de te contar, senão manda embora e me contrata. Eu garanto que te conto tudo. Te mando ainda hoje meu currículo. Hoje eu estou tão revoltado que dá vontade de terminar o texto de outra maneira. Não quer salvar as baleias? Se entenda depois com o Greenpeace. Quer jogar lixo no chão? Joga. Depois, se chover e sua rua inundar, sua casa alagar e você levar horas no trânsito engarrafado para chegar em casa depois de um dia exaustivo de trabalho, senta, chora e não reclama. O porco é você. O porco foi você. E quer fumar em ambiente fechado? Fuma não. Vai pro parque e se entucha de fumaça, afinal o pulmão é seu. Mas não vou fazer isso. Já tomei um Lexotan… Salvem as baleias. Não joguem lixo no chão. Não fumem em ambiente fechado.
Posted on: Thu, 15 Aug 2013 08:56:03 +0000

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