Galera. Vai.... mas não vai muito!!!! Revelações de Edward - TopicsExpress



          

Galera. Vai.... mas não vai muito!!!! Revelações de Edward Snowden, ex-técnico da Agência Nacional de Segurança (NSA), confirmaram o que já rondava a ficção: alguém, neste momento, pode estar de olho no que você faz. Essa realidade se materializa há uma semana com a repercussão das denúncias de Snowden, que expôs o Prism, um complexo e sigiloso sistema de vigilância orquestrado pelo governo dos Estados Unidos, com a participação de nove das maiores empresas de tecnologia do país. – O sistema desenvolvido pelo governo dos Estados Unidos é tão completo que, se assim desejarem, eles podem acompanhar ideias se formando na tela do seu computador pessoal – exagera Snowden. A vida de pessoas comuns é um pequeno espetáculo privado, em que variados tipos de instituições têm acesso a minúcias da intimidade de internautas. Os detalhes do monitoramento, que abrange milhões de pessoas em todo o mundo, incomodaram chefes de Estado, atiçaram ONGs e expuseram gigantes do Vale do Silício. A parceria de entidades públicas com empresas como Google, Apple e Facebook revela a fragilidade de quem usa a rede para trocar informações pessoais com a naturalidade de uma conversa entre amigos. Além disso, com sistemas de geolocalização se tornando parte do cotidiano, operações de rastreamento ficam mais rápidas e completas. Basta haver interesse na atividade do alvo. – O caso é mais grave do que a maioria das pessoas pensa – diz Ronaldo Lemos, especialista em segurança na internet da Fundação Getulio Vargas. Nesse ambiente, a falta de leis que respondam às transformações nos costumes e na tecnologia para garantir proteção aos cidadãos digitais tornam nebulosos os limites reais do mundo virtual. Perguntas e respostas Saiba mais sobre o Prism e como ele pode afetar os usuários brasileiros O Prism pode afetar o usuário brasileiro? Sim. O programa de vigilância chamado Prism, mantido em sigilo pelo governo dos EUA, abrange usuários do mundo inteiro, incluindo os brasileiros. Muitos dos serviços de internet armazenam seus dados diretamente nos EUA, sob a jurisdição americana. Isso significa que, mesmo que a lei brasileira o proteja, seus dados estão sob os cuidados da lei americana, que autoriza o compartilhamento dessas informações. Quantas companhias são afetadas e que dados podem ser monitorados? Nove companhias, segundo o governo americano, teriam aderido voluntariamente ao programa: Microsoft, Yahoo, Google, Facebook, PalTalk, YouTube, Skype, AOL e Apple. A Agência Nacional de Segurança e o FBI podem acessar, por exemplo, chats, fotografias, documentos e dados de conexão que permitam aos analistas rastrear alvos estrangeiros. Alguém está lendo meus e-mails, mensagens no Facebook, etc.? Não necessariamente, mas pode estar. É impossível que todos os conteúdos trocados sejam vigiados. Porém, se algum órgão governamental tiver interesse em seus dados pessoais, terá livre acesso a eles. Como isso pode me afetar de maneira prática? Depende. Ninguém sabe ao certo quais são os interesses de quem tem acesso a esses dados e para que fins eles estão sendo utilizados. No caso de solicitação de visto americano ou de uma entrevista de emprego em uma empresa dos EUA, por exemplo, informações que você trocou com outros usuários da internet podem, sim, ser usadas para avaliar os seus comportamentos e intenções. Esse tipo de quebra de privacidade é legal? Nos Estados Unidos, sim. O Prism foi autorizado nas emendas de 2008 ao Ato de Vigilância de Inteligência Estrangeira – ao contrário dos programas de vigilância expedidos sem mandado na gestão de George W. Bush. O programa tem autorização do Congresso para funcionar até 2017. zerohora.clicrbs.br/rs/mundo/noticia/2013/06/escandalo-de-vigilancia-nos-eua-levanta-preocupacoes-sobre-quem-pode-ver-o-que-voce-escreve-4168377.html
Posted on: Thu, 13 Jun 2013 08:28:16 +0000

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