Greve geral: confira a radiografia da quinta-feira O que funciona - TopicsExpress



          

Greve geral: confira a radiografia da quinta-feira O que funciona e o que para no dia em que as centrais sindicais se unem para levar os trabalhadores à rua O Dia Nacional de Lutas, convocado pelas centrais sindicais, deve levar milhares às ruas também em Porto Alegre e no Interior gaúcho nesta quinta-feira. Confira uma radiografia do impacto da manifestação para quem pretende sair de casa: PORTO ALEGRE Ato conjunto: previsto para as 16h30min, no Largo Glênio Peres. Promovido pelas oito centrais sindicais do País, o Dia Nacional de Lutas prioriza pelo menos 12 reivindicações: fim do fator previdenciário, 10% do PIB para Saúde, 10% do PIB para Educação, redução da jornada para 40h semanais sem redução de salário, valorização das aposentadorias, transporte público e de qualidade, reforma agrária, mudanças nos leilões de petróleo, rechaço ao PL 4330 (sobre terceirização), reforma política, reforma urbana e democratização dos meios de comunicação. Marchas convocadas pela CUT: concentração a partir das 10h30min e saída a partir das 14h, em direção ao Largo Glênio Peres, a partir de três pontos: Rótula do Papa; bairro IAPI (proximidades do Postão), na avenida Assis Brasil, e Estátua do Laçador. Central ainda prevê manifestações, no Interior, em Santa Maria, Pelotas, Passo Fundo, Santa Rosa, Erechim, Ijuí e nas regiões Celeiro, Litoral Sul, da Serra, dos Altos da Serra, do Médio Alto Uruguai e dos Vales dos Sinos e do Rio Pardo. Marchas convocadas pela Força Sindical: concentração a partir das 8h e saída pela manhã, em direção ao Largo Glênio Peres, a partir de quatro pontos: Terminal Cairú, na avenida Farrapos; Terminal Princesa Isabel, na avenida João Pessoa; Estação Rodoviária, e Viaduto Obirici, na avenida Assis Brasil. Ônibus: TRT determinou que serviços sejam mantidos, em 50%, nos horários de pico, das 6h às 9h e das 16h30min às 19h30min, e em 30% nos demais horários. Em caso de descumprimento, a multa é de R$ 50 mil. Trensurb: Funcionamento pleno nos horários de pico, das 5h30min às 8h30min e das 17h3min às 20h30min. O descumprimento do termo de compromisso pelo Sindimetrô prevê multa de R$ 100 mil. Lotações: vão operar com 50% da frota circulando. Podem paralisar, porém, se não houver garantia de segurança para os passageiros e trabalhadores. Táxis: devem circular, mas podem ser insuficientes em razão da demanda, bem superior ao normal. Prefeitura de Porto Alegre: Saúde: serviços considerados essenciais, como os hospitais municipais e pronto-atendimentos funcionarão (médicos não aderem à greve geral). Os demais serviços de saúde só abrirão se os funcionários conseguirem chegar aos locais de trabalho. Trânsito: EPTC trabalha para que o transporte público funcione, com o cumprimento da decisão judicial. Monitoramento deve ser feito junto às garagens, com 250 agentes, e, a partir das 4h, no Centro Integrado de Comando da Cidade (Ceic). Limpeza pública: Coletas funcionarão normalmente. Escolas: Direções foram orientadas a definir o expediente junto às comunidades atendidas. Em caso de paralisação, o horário deve ser compensado. Serviço Público Municipal: Sindicato dos Municipários garante que só serão prestados os serviços essenciais, como no HPS, por exemplo. Câmara de Vereadores: não deve ter expediente, também em função da ocupação do plenário, por tempo indeterminado, pelo Bloco de Luta pelo Transporte Público. ESTADO Governo do Estado: não detalhou o que funciona nesta quinta, mas garante serviços essenciais de Saúde e a Farmácia do Estado aberta. Serviço Público Estadual: sindicatos convocaram categorias para um protesto conjunto em frente ao Palácio Piratini, às 11h. Sindsepe e Cpers devem se reunir no local a partir desse horário. Escolas: professores devem aderir à greve. Secretaria da Educação já orientou os diretores a que, nesses casos, aulas sejam recuperadas em 26 de julho. Transporte Metropolitano: Metroplan liberou empresas para que avaliem se há condições de por os ônibus em circulação. Relatórios com foto devem ser apresentados caso suspendam o atendimento, a fim de esclarecer o motivo (ex: piquete na saída da garagem). Em caso contrário, podem ser punidas. Na Sogil, em Gravataí, Sindicato dos Metalúrgicos confirmou bloqueio dos coletivos, desde as primeiras horas da manhã. Transporte Intermunicipal: suspenso em todo o RS, desde as 22h desta quarta, por ordem do Daer, que alegou a necessidade de preservar a integridade física dos passageiros. Cerca de 30 mil ficarão sem ônibus. Cerca de 1,8 mil linhas devem continuar suspensas até que a situação se normalize. Guichês das Rodoviárias, porém, devem funcionar normalmente para reembolso, troca e venda de passagens. Tribunal de Justiça, Ministério Público, Justiça do Trabalho, Tribunal Regional Federal da 4ª Região: expediente suspenso Tribunal de Contas do Estado: expediente mantido Detran: orientou os CFCs, CRVAs, FPTs e depósitos a avaliar as condições de segurança para que se mantenham abertos. Provas práticas e teóricas devem ser mantidas. Malha viária gaúcha: Dezenas de rodovias devem ser bloqueadas no RS, mas os manifestantes mantêm os locais em sigilo. A CUT do Vale do Sinos já acenou com a possibilidade de bloqueio da BR-116, no sentido Interior-Capítal, a partir das 6h. Saiba mais: Bancos: Sindbancários orientou filiados a manter as agências fechadas e a fazer concentração, a partir das 7h30min, na Praça da Alfândega. Associação dos Bancos não se manifestou. Comércio: CDL Porto Alegre, Sindilojas (Porto Alegre/Viamão), FCDL e Associação Gaúcha do Varejo (AGV) recomendaram que lojistas não fechem as portas, a não ser em caso de risco de agressão física aos funcionários ou de prejuízo ao patrimônio. Shoppings abrem normalmente na Capital. Já o Sindicato dos Comerciários estima que 90% dos 115 mil funcionários de Porto Alegre não apareçam para trabalhar. Serviço Público Federal: Mais de três mil servidores no RS (INSS, Ministério da Saúde, ANVISA. FUNASA e SRTE) aderem à greve, o que vai afetar serviços nas agências da Previdência Social, hospitais, Superintendência Regional do Trabalho, postos de fronteira, portos e aeroportos. Correios: trabalhadores aderem à greve. Direção da estatal admite suspender os serviços de SEDEX 10, SEDEX 12 e SEDEX Hoje, e não garante regularidade nas entregas. Aeroportos: Sindicato dos aeroviários convocou categoria para a greve, mas decisão pela adesão deve ser individual. Universidades (região Metropolitana): Cancelaram as aulas: PUC-RS, Uniritter, Ipa, Iergs, Fadergs e Fundação do Ministério Público, em Porto Alegre; Ulbra e Unilasalle, em Canoas; Unisinos, em todos os campi e unidades. Liberou as unidades: UFRGS Mantêm as atividades normais: UFSCPA, Fapa e ESPM, em Porto Alegre, e Feevale, em NH Escolas privadas: professores devem paralisar, conforme o Sinpro. Sinepe orientou as escolas a avaliar as possibilidades de abrir Agricultores familiares: Fetraf-Sul confirmou protesto na região Celeiro, com o bloqueio da BR-468; em Erechim, com interrupção da BR-153. Também podem ser bloqueadas a ERS-122, entre Caxias do Sul e Vacaria, e a BR-116, no trevo de acesso a São Lourenço do Sul. A Federação ainda confirmou caminhadas no perímetro urbano de Três Passos, Passo Fundo e Sananduva. Transportadores de cargas: filiados ao Setcergs foram orientados a manter as atividades, sem interrupção. Hoteis e bares: abrem normalmente, mas podem ter de buscar funcionários em casa. Mercado Público da Capital: deve ser "abraçado" por ativistas, durante a tarde, em função do incêndio ocorrido no domingo passado. Também aderem à greve geral (conforme sindicatos e representações): metalúrgicos, vigilantes, zeladores, trabalhadores da construção civil, aposentados e estudantes.
Posted on: Thu, 11 Jul 2013 11:53:06 +0000

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