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HOMENS TAMBÉM DEVEM SE PREVENIR CONTRA O CÂNCER DE MAMA O principal sintoma é um caroço irregular, atrás do bico do peito, que causa desconforto ou secreção com sangue De acordo com a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), o número de homens diagnosticados com câncer de mama é bastante inferior ao das mulheres, mas na maioria dos casos o tumor só é encontrado em estágio avançado. A estimativa da Federação é de que pelo menos um homem é diagnosticado com câncer de mama para cada 100 casos da doença entre mulheres. Segundo o estudo “Câncer no Brasil - Dados dos Registros de Base Populacional”, editado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), entre 2000 e 2003, a cada 100 mil habitantes, Belo Horizonte registrou 22 casos de câncer de mama em homens e 2.855 em mulheres, sendo que houve aumento de 50% nos homens e de cerca de 5% entre as mulheres. Além disso, estudos mostram que história familiar para câncer de mama representa 30% dos casos em homens. E, embora o câncer de mama masculino seja raro, ele existe e afeta principalmente determinado grupo de risco. “Na população masculina, de todos os casos de câncer diagnosticados, apenas 0,2% é câncer de mama. Fazem parte do grupo de risco homens com alteração no testículo, seja por problema desenvolvido ou malformação; com síndrome de Kleinerfelter, que desenvolvem mama, e que têm insuficiência hepática, seja por bebida ou por doença que dificulta a destruição do estrogênio. Esse hormônio, aumentado no sangue, age no desenvolvimento da glândula mamária e multiplica as chances de câncer”, explica o mastologista Renato Abrão. Segundo o especialista, a glândula mamária feminina desenvolvida no homem pode aparecer em qualquer idade. “Mas é mais comum entre os 13 e os 18 anos e depois dos 60. O pico de incidência do câncer de mama masculino é aos 65 anos de idade”, afirma. Como não há programas de rastreamento específicos para os homens e a maioria dos médicos não tem o costume de fazer uma análise da mama masculina, geralmente é o próprio homem que nota alguma alteração. “A principal delas é um caroço atrás do bico do peito, aderido, irregular e que causa um leve desconforto. Ou uma secreção pelo bico do peito, espontânea e com sangue”, explica Abrão. O tratamento é idêntico ao da mulher, a diferença é que a mama da mulher é maior do que o nódulo e em muitos casos conseguem-se tratamentos mais conservadores, por isso não há necessidade de retirá-la. “Já no homem, o tratamento principal é a retirada de toda a mama, quimioterapia e radioterapia. É uma cirurgia mais mutilante do que em boa parte das mulheres com esse tipo de tumor”, completa o médico.
Posted on: Mon, 29 Jul 2013 14:08:29 +0000

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