História da Ana Pinto Chamo-me Ana de 38 anos. Desde os 19 anos - TopicsExpress



          

História da Ana Pinto Chamo-me Ana de 38 anos. Desde os 19 anos trabalhei como empregada doméstica em casa do Sr. Binício. Eu era o 3º empregado e a única que não folgava. Os outros dois tinham tarefas de guarnecer a casa e cozinhar para os patrões respectivamente, entre outras actividades, e eu era responsável pela limpeza da casa, do quintal e cozinhar para um cachorro adorado pelo patrão. Eu fazia tudo isso para ganhar 1500Mt até 2009. Algo que não gostava, era mesmo sendo eu a limpar a casa toda, não podia entrar no seu interior depois das 8:00h porque a essa hora estavam os patrões. Mas mais do que isso, é saber que o cachorro sim, esse podia sentar até no sofá do patrão e até deitar na cama. Além disso, o cachorro tinha que ter 3 banhos e 3 refeições onde uma delas tinha que ser leite e outra beef, brinquedos entre outras regalias algo que eu não tinha. Nos finais de semana o cachorro levava um passeio com o patrão e aí sim eu ficava sozinha a espera. Minhas estimativas mostravam que só o cachorro gastava próximo de 1000 U$D Norte Americanos mensais em despesas e regalias e eu somente um pouco mais de 1500Mt. Foi num Sábado a noitinha, depois da folgadinha dos dois meus colegas, estando presentes 2 sobrinhos do patrão que estavam de visita, se realizou um jantar especial da família e como sempre o cachorro estava lá festejando também, menos eu. Sucedeu o pior, um choque eléctrico que incendiou toda a casa, tendo acabado com quase todos e tudo, menos o patrão que saiu em comas e o cachorro totalmente ileso. Não sei o que teria provocado aquilo, mas suspeito que o único sobrevivente ileso (o cachorro) teria saltado pela janela traseira da varanda que estava em construção e chutar o quadro eléctrico que deu em fogo. Dois dias depois Binício ter aparentemente superado o estado de comas em que estava, perdeu a vida. Foi quando subi que o patrão declarou a casa e todas as sobras do incêndio para mim, alegadamente porque ousei entrar dentro da casa no horário proibido, somente para tentar socorrer o patrão e mais ninguém tentou fazer isso, mesmo o cachorro estimado. Sabem o que eu fiz em 1º lugar? Doei o cachorro para o primeiro que se fez passar. A partir daí detesto cão e toda a adoração excessiva a ele. Vocês acham que um cão vale mais que uma pessoa?
Posted on: Thu, 29 Aug 2013 15:05:39 +0000

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