História e Teologia A história, como se sabe, não é uma ciência exata. A pesquisa histórica somente pode recuperar fragmentos do passado. Sim, essa afirmação é correta. Contudo, esses fragmentos, em sua maioria são documentos escritos, vestígios arqueológicos e outras evidências legadas dos humanos que nos antecederam. Chamamos isso de fonte. Na história contemporânea essas fontes escritas têm um alto teor de fidelidade e, em sua maioria, representam fatos incontestáveis, como a revolta da vacina no começo do século XX no Rio de Janeiro. Somente a análise desses fatos varia de acordo com a corrente de pensamento dos historiadores. Em relação à história que precede a invenção da imprensa as fontes históricas escritas ou vestígios culturais de uma civilização, por exemplo, é colocada a prova da Arqueologia. Esta ciência tem evoluído de forma considerável nos últimos anos, lançando mão das mais avançadas tecnologias atuais. Isso também é um fato. A teologia, ao contrario da ciência, se baseia em divagações em cima de supostas certezas reveladas por um ser superior que teria criado todo o universo. Essas certezas estariam escritas em obras literárias da antiguidade que não resistem à confrontação com a ciência. Os teólogos só consideram a arqueologia quando esta confirma alguns dos seus pressupostos pseudo-filosóficos. O que na maioria das vezes não acontece. Então, a teologia não pode ser considerada um campo de conhecimento cientifico, da mesma forma que a astrologia também não é. Se não fosse a hegemonia política dos cristãos no mundo atual a teologia já estaria relegada ao mesmo patamar da astrologia e suas verdades seriam apenas consideradas mitologia. O que de fato é. Por Robson Iron Maiden (Aragão) Cabo Frio, RJ. 11/09/2013.
Posted on: Wed, 11 Sep 2013 11:06:20 +0000
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