Hoje homenagem aos grande guitarristas Uma Senhora Chamada - TopicsExpress



          

Hoje homenagem aos grande guitarristas Uma Senhora Chamada Guitarra A história da guitarra elétrica é muito antiga, iniciou-se há quase um século. Tudo começou nas igrejas com os negros americanos. Os hinos eram cantados pelos fiéis nos cultos realizados cotidianamente, acompanhados geralmente por um instrumento, na maioria das vezes um órgão. Quando começaram a fazer suas pregações nas ruas para atrair fiéis, substituíram o órgão pelo violão, por possuírem praticamente o mesmo número de oitavas (conjunto de oito notas musicais, em sequencia), e serem de fácil transporte. Mas havia um problema. O violão é um instrumento intimista, isso devido as suas características físicas, que não permitem um volume suficientemente alto para competir com os ruídos das ruas. Para tentar resolver este problema, passaram a usar violões metálicos, que têm uma sonoridade mais aguda e um volume maior, substituindo os de corpo em madeira. O problema foi em parte resolvido, mas ainda o barulho das ruas encobria o som do instrumento. Foi quando tiveram a ideia de usar um pequeno amplificador, ligado a um microfone e este, alojado dentro do corpo oco do violão. Esta forma de amplificar o som dos violões acústicos (dobler) foi usada por muito tempo, inclusive pelas bandas de blues e country, que se apresentavam geralmente ao ar livre, para plateias normalmente ruidosas e agitadas. Com o microfone alojado internamente no bojo do instrumento, outro problema teria de ser resolvido: O da vibração, causada internamente no corpo do instrumento e a interferência externa dos ruídos. Muitos fabricantes tentaram solucionar este embace. Mas foi Léo Fender, um artesão e desenhista de instrumentos, que em 1922, desenhou e registrou o primeiro modelo de um instrumento com um captador embutido no próprio corpo, no fim do braço. Outra característica não menos revolucionária, foi o corpo totalmente maciço, eliminando o espaço oco (caixa acústica) existente nos violões, tornando o instrumento extremamente fino. Sem dúvida, era o embrião da guitarra elétrica que conhecemos hoje. Fender a batizou de Esquire. Durante há guerra nos anos 30, Fender produziu várias guitarras artesanalmente, para músicos de blues e country. Em 1935, a Gipson uma das mais importantes indústrias americanas de instrumentos, lançou no mercado a sua versão de guitarras eletrificadas. O que as diferenciava das Fender, era o fato de as Gipson serem semi-acústicas, ou seja: bojudas, com captadores menos potentes, dando-lhes uma sonoridade menos metálica, um som mais cheio e redondo. As grandes bandas e os grupos de jazz foram os que imediatamente incorporaram este instrumento, exatamente por estas particulares características. Fender iniciou em 1949, a fabricação em série das famosas Fender Telecaster. Eram instrumentos de grande precisão, alta resistência, corpo dinâmico, leves, desenhadas para não haver distorções nem microfonia e suportar a afinação nas condições, mas severas, perfeita para os músicos nervosos do rock, como Chuck Berry, Arthur Crudup, Budy Holly, The Shadows, The Ventures e outros. A Gipson relutou por muito tempo, em dividir suas gorduchinhas e produzir guitarras maciças. Mas com a concorrência cada vez mais feroz, finalmente encomendou para o Lês Paul, um experiente músico de orquestras, um projeto de uma guitarra maciça. Deste projeto nasceu a Les Paul, em 1952. Usando os captadores de alta qualidade Humbucking fabricados pela própria Gipson, Lês Paul colocou dois deles nos locais certos. Um sob a ponte para captar os sons agudos e outro próximo ao braço para captar os sons graves, os implantado em um corpo sólido, resistente às múltiplas afinações. Apesar dos esforços da Gipson em ser aceira pelos grupos de rock, a linha Les Paul, continuou por muito tempo na preferida dos jazeiros. Só por volta de 1956, 57, que alguns músicos ingleses como Eric Clapton, Jimmy Page (Led Zeppelin), passaram a usar as Gipsons e difundi-la entre os roqueiros. Com a explosão da música jovem pelo mundo, surgiram várias outras indústrias de instrumentos, que passaram a fabricar guitarras de alta qualidade. A Gretschi encomendou ao músico Chet Atkns, uma linha de guitarras. A Guid e a Rickenbaker (ambas uma cópia das Gipsons, porém mais baratas), passaram a fabricar também guitarras elétricas. Os Beatles no inicio da carreira, usavam Rickenbaker, e o Paul, até nos dias de hoje costuma apresentar-se usando um baixo da mesma marca. Hoje em dia, existem centenas de indústrias espalhadas pelo mundo, que têm em suas linhas de produção, guitarras elétricas. No entanto uma coisa não mudou: As Gipsons (gordinhas) continuam sendo as preferidas dos músicos do jazz, como: B.B. King, e as Fender (magrinhas,) pelos músicos do Rock como: Keit Richad (Stones) e Jimi Hendrex que, revolucionou o uso deste instrumento. Assim, o mundo começou a conviver e delirar, sob o som desta senhora chamada guitarra. Roberto P.O.
Posted on: Sun, 27 Oct 2013 12:55:32 +0000

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