Hoje é feriado Municipal na cidade do Porto. Que bom. Espero que todos gozam com muita vontade para esquecer os tão mal fados dois anos. Todos aqueles concelhos que festejem o São João, Santo padroeiro desta cidade invicta e não só aproveitem com a delicadeza de umas marteladas numa qualquer cabeça juntamente com um cheirinho de alho. Viva o São João. O povo saí à rua e manda às urtigas o mau tempo e os roubos nos salários e nas pensões. esquece por algum tempo os dias mais quentes em que a labuta é diária. É, também, um merecido dia de descanso para o trabalhador. No entanto quero salientar e avivar as memórias que a tolerância de ponto, afinal, não é dada este ano, como sempre foi habitual. Extingue-se, assim, um merecido dia de descanso. Acresce a isto, às mais cinco horas semanais de trabalha. Querem dobrar o povo, mas o povo não deixa e eles irão pagar nas eleições autárquicas. Não há dúvida que este governo anda por caminhos muito diferente daqueles que prometeu. Acho que não será para melhorar a nossa produtividade, porque não é dessa forma que se consegue aumentar a produção. Mas parece que Rui Rio, vai a reboque de Passos Coelho, e achará, que assim, será um concelho mais produtivo. Como o país, não é? Claro que eu não penso da mesma forma, graças a Deus que sou mais lúcido e mais transparente nos meus pensamentos. Mas achar que acabar com um ou dois ou mesmo três feriados, ou não dar tolerância de ponto o absentismo não acontece. Estão errados. Completamente errados... O que erradicará o laxismo no trabalho é dar a todos (privados e públicos), ordenados decentes e condições excelentes ao trabalhador. Assim é que funciona um país. Afinal em anos anteriores foi sempre dado aos trabalhadores a tolerância de ponto no feriado municipal. E o país continuou sempre com ventos pela frente e muito fortes. Não houve melhorias como também não haverá agora sem a devida reposição de todas as regalias, a devida tolerância de ponto em feriados e tudo aquilo que foi subtraído aos trabalhadores. Acharão os entendidos que se se estimular o hábito do trabalho e exigindo aos seus trabalhadores que estejam a tempo e horas no seu local de trabalho tudo melhora. Então estão enganados. Redondamente enganados. O que melhora, como já disse em monólogos a anteriores, é incentivar com verbas monetárias ao trabalhador. O país só sairá do pântano no dia em que se acabar com o altíssimo desemprego e por via disso a entrada de mais dinheiro nos cofres do estado em virtude da cobrança dos impostos. Só assim é que nós melhoramos. Não vejo outra solução. Tudo o resto são balões de oxigênio artificiais para manter o doente ligado à máquina. Por isso, hoje, espero que todos os portuenses, como eu, andemos de martelinho na mão e alho porro na outra e festejemos com dignidade anos melhores. Esquecemos os dias maus que têm andado connosco à três anos. Devemos comer e beber com muita vontade a nossa sardinha portuguesa - que apesar de estar cara (a 1 euro fora das festas e 1.30 no próprio dia) é um pouquinho caro, mas fazemos um sacrifício extra para festejar o nosso santo padroeiro. Vamos lá cambada!!! E sei que todos necessitam de ganhar a vida vamos lá ajudar e vamos lá contribuir com algum. Apenas só hoje. No entanto convém salientar que se fizermos a devida correlação entre euro e escudo para vermos a diferença, ficamos a saber que é muito cara. É 200 escudos fora do dia de festa e 260 no dia de festa. Poça que está muito quente e muito caro! Senão vejamos: um casal saí à rua no dia, com dois filhos e se cada um comer três sardinhas vejam lá o rombo nas finanças! Fica em 15.60 cêntimos. Se beber um refrigerante de lata cada a 1,20 cêntimos cada é 4.80. Na totalidade gasta o casal mais de 20 euros. Mas quero dizer que um cabaz comprado na lota custa por volta de 490 euros. Loucura total. A falta de peixe provoca isto... Claro que as pessoas guardam-se para estes dias um pouco do que recebem para se alargarem nestes dias. Mas será que poderemos todos dizer o mesmo? Poderemos festejar um feriado municipal com dignidade que qualquer ser humano merece? A sardinha está cara e não anda nas nossas costas. Dizem os pescadores da lota de Matosinhos, numa sondagem feita pela SIC no local. E dizem os pescadores que se têm de deslocar para Sul. Dizem que «anda arredia das nossas águas (a Norte) e não sabem porquê... Eu acho que é por excesso de captura. Não dão hipótese para a sardinha se desenvolva e crie em tempo útil. A caça excessiva é uma loucura. Todos nós sabemos que a sardinha é de águas frias, apesar de andarem por águas quentes. A sardinha cresce ao largo da África do Sul, alimenta as baleias, principalmente e depois o homem. Sobe a costa africana e vem par águas mais temperadas, apesar de ser um peixe de águas frias. Por isso, não me parece credível todas as outras hipóteses. A única visão que tenho é caça em excesso. E sabemos que o pescado nas nossas águas não é em excesso. Pelo menos pelo pescador português. Agora, como nesta altura da vida o governo queixa-se de falta de meios para executar as coisas mais elementares é provável que os estrangeiros estejam a pescar nas nossas águas. Principalmente os espanhóis, esses trituradores de pescado luso. O estado português ainda quer que o Zona Exclusiva Portuguesa seja aumentada. Para quê? Senão vejamos: aonde esta o controle? Os portos de pesca, em Sines por exemplo estão ao abandono e a necessitarem de obras mas o governo manda para canto. Argumenta que não há dinheiro. Há dinheiro, claro que há. Peçam a quem de direito que pague o que roubou aos cofres do estado.
Posted on: Sun, 23 Jun 2013 08:05:01 +0000
Trending Topics
Recently Viewed Topics
© 2015