IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL: ESSENCIAL PARA SE FAZER JUSTIÇA. Hoje (05/10/2013) vi na TV um caso de aversão. Um inocente, que havia perdido sua carteira de identidade há dez anos e que registrou boletim de ocorrência, ficou preso por cinco meses acusado de crime de tráfico de entorpecente. Um traficante usou sua identidade quando autuado em flagrante em outro Estado da Federação. Ora, é certo que a legislação reza que aquele que apresenta carteira de identidade ou documento equivalente, não deve ser identificado criminalmente, mas há exceções. Em casos de crimes graves, como tráfico de entorpecente, roubo, estupro, homicídio qualificado, etc., a meu ver, é dever da autoridade policial identificá-lo, ao menos, fotograficamente, para que se tenha a certeza absoluta da identidade do autuado, pois bandido é bandido, e, indubitavelmente, fará de tudo para se safar de uma condenação. O fato de ser o tráfico de entorpecente um crime de natureza grave, por si só, já é uma exceção, pois nos leva a indução de seu envolvimento com criminosos de alta periculosidade e peritos na arte de ludibriar. A própria legislação confere à autoridade policial essa possibilidade. Ademais disso, os meus vinte e quatro anos de carreira policial me mostraram que aquele que vive do crime e para o crime, raramente traz consigo carteira de identidade, sendo presumível eventual apresentação uma tentativa de ludibriar a polícia e a Justiça.
Posted on: Sun, 06 Oct 2013 02:33:27 +0000
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