Imagine uma mulher. Agora imagine essa mulher sem rosto, sem cabeça, oca por dentro, cujas cores quase se mistram às do fundo, esvaziada e cortada ao meio por um bebê de pelo menos um ano que está destruindo sua mãe de dentro pra fora, retirando dela sua individualidade, sua capacidade de se expressar, para se tornar veículo daquele que prega contra suas liberdades, contra sua segurança, contra seu valor como se humano. Essa campanha "provida" é tão caricatamente anti-mulher que quase dá a volta e se torna anti-bebê, e muito fortemente anti-gravidez -- se engravidar é isso, eu quero focar longe! E a mulher ainda tem uma pose plácida de grávida, um absurdo. Eu não consigo imaginar como esse bebê gigante dentro da barriga da mãe não é uma piada, uma ironia. Mas a mulher nào é engraçada: eu não consigo conceber que espécie de ser humano monstruoso é capaz de retratar essa mulher sem rosto, oca, morta, pacificada e morta. Dito isso, vamos lembrar que a lei em questão tem NADA A VER COM ABORTO! A lei obriga o atendimento médico a incluir profilaxia de gravidez, o que significa evitar a gravidez, ou seja, pílula do dia seguinte. Não há nenhum feto ou embrião envolvido. Ser contra essa lei é puramente anti-mulher, não existe nenhuma outra vida envolvida, independente do que você acha de aborto.
Posted on: Sun, 04 Aug 2013 22:41:20 +0000
Trending Topics
Recently Viewed Topics
© 2015