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Jornal Semanário "SOL", 9 de Agosto de 2013 (ref. a Olivença no fim) «...A história conta-nos, aliás, que os espanhóis não são exímios a dar valor a acordos. É o caso do Tratado de Paris e do Congresso de Viena, em espacial no que se refere à ocupação de OLIVENÇA. Mas nesse assunto podem dormir descansados. Não se vislumbra um político português com "cojones" para sequer falar do assunto....» Jornal Semanário "SOL", 9 de Agosto de 2013 (ref. a Olivença no fim) Pág. 34 NAS BOCAS DO MUNDO MARIANO RAJOY-César Avó Como soará na boca do líder espanhol o gasto barbarismo "silly season"? A estação tonta apanhou em cheio o Governo de Madrid - com Gibraltar na mira - e pelo caminho está a fazer a vida negra a milhares de pessoas, espanhóis incluídos. A opereta começou aquando os gibraltinos atiraram blocos de betão para a baía de Algeciras. O objectivo seria o de construir um recife artificial e regenerar a vida marinha. Para os espanhóis foi um insulto: foram apanhados de surpresa e os seus barcos de pesca ficaram impedidos de fazer a faina. O ministro dos Assuntos Exteriores José Manuel García-Margallo disse ao ABC que "a festa acabou" no que respeita às relações com Londres e Gibraltar. E revelou algumas medidas que foram entretanto postas em acção - como os apertados controlos fronteiriços, que têm como consequência filas de até sete horas - e ameaçou com outras: uma taxa de 50 euros de passagem, rever o contrato da cedência de linhas telefónicas, exigir lucros de jogos "online" ( dos "sites" sediados em Gibraltar mas que usam servidores espanhóis ). Porém, como a oposição a Rajoy lembrou, sete mil espanhóis trabalham em Gibraltar e são as principais vítimas dos controlos. O caso não é anedótico como a ocupação do desabitado rochedo de Perejil, do outro lado do estreito de Gibraltar, em 2002, a mando de José Maria Aznar. Gibraltar é um penhasco atravessado na garganta castelhana desde 1704. É bom de lembrar que está nas mãos dos britânicos há mais anos do que alguma vez esteve sob soberania dos reis católicos - e que o negócio foi selado através do Tratdo de Utreque. A história conta-nos, aliás, que os espanhóis não são exímios a dar valor a acordos. É o caso do Tratado de Paris e do Congresso de Viena, em espacial no que se refere à ocupação de OLIVENÇA. Mas nesse assunto podem dormir descansados. Não se vislumbra um político português com "cojones" para sequer falar do assunto. César Avó
Posted on: Wed, 14 Aug 2013 13:44:54 +0000

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