Jurada chora, e julgamento de crime cometido há 13 anos é - TopicsExpress



          

Jurada chora, e julgamento de crime cometido há 13 anos é suspenso. Primos são acusados de matar dois jovens em Ponta Grossa, no Paraná. Comoção de jurada manifestou voto que deveria ser sigiloso, diz defesa. Foi suspenso, na quinta-feira (15.08), o julgamento dos primos suspeitos de matar dois jovens na Avenida München, em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, no Paraná, há quase 13 anos. Segundo os advogados de defesa e de acusação, o júri foi suspenso devido à comoção de uma jurada, que demonstrou parcialidade ao fato. O júri popular, iniciado na terça-feira (13.08), foi anulado e um novo julgamento será feito nos dias 12, 13 e 14 de novembro. O crime aconteceu em 20 de dezembro de 2000 quando dois grupos se desentenderam na Avenida München. Fabrício Mortensen Guimarães Cristóforo e Cristiano Pascoal Teixeira da Silva foram mortos a tiros. Outro homem foi baleado, mas sobreviveu. Dois primos foram acusados de terem praticado o crime. Segundo o advogado de acusação Angelo Pilatti Junior, após uma discussão na noite de quarta-feira (14.08) entre o advogado de defesa e o pai de uma das vítimas, uma jurada se comoveu e chorou. “Pelo fato de ela ter chorado, tecnicamente, entende-se como quebra de sigilo de julgamento. As lágrimas acabaram manifestando o voto dela”, explica. Por causa da discussão, Pilatti pediu para que o pai, que também é assistente de acusação, não comparecesse ao terceiro dia de julgamento, na quinta-feira. Contrariando ao pedido do advogado, o pai da vítima compareceu ao tribunal. Segundo o advogado de defesa Cláudio Dalledone Junior, a presença do assistente tornou o “ambiente hostil e inseguro para manter a imparcialidade dos jurados”. Por esse motivo, a defesa pediu que o júri fosse suspenso. A juíza Heloísa da Silva Krol Milak acatou o pedido. Com isso, o corpo de jurados foi dissolvido e será formado outro grupo para o novo julgamento. “Ninguém perdeu nada. Quem ganhou foi a Justiça, que precisa ser imparcial”, afirma Dalledone. Réus Os dois primos acusados pelo crime moram em Guarapuava. Um deles pode responder por homicídio duplamente qualificado por ter efetuado os disparos. A pena é de 12 a 30 anos de prisão. O outro é acusado de homicídio simples, pois estaria dirigindo o carro na hora do crime. Se condenado, pode pegar, no mínimo, seis anos de prisão. Os réus aguardam o julgamento em liberdade. g1.globo/pr/campos-gerais-sul/noticia/2013/08/jurada-chora-e-julgamento-de-crime-cometido-ha-13-anos-e-suspenso.html g1.globo/pr/campos-gerais-sul/noticia/2013/08/julgamento-da-morte-de-dois-jovens-no-parana-comeca-depois-de-13-anos.html
Posted on: Thu, 03 Oct 2013 00:05:39 +0000

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