Jó era um homem temente ao Senhor e extremamente zeloso em cumprir sua palavra. Era verdadeiramente um modelo de conduta, estava vivendo na plenitude de sua prosperidade amava muito seus filhos e espiritualmente pelas suas almas zelava. “íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal” (Jó 1:8). Entretanto o adversário de nossas almas se atreveu questionar a origem de tanta prosperidade acusando ao Senhor de barganhador afirmando que Jó não temia ao Senhor debalde... O nosso astuto adversário acusa a Jó de interesseiro e assim ainda hoje se comporta o nosso algoz tenta nos desafiar o tempo inteiro. A prosperidade é dom de Deus ele deseja que vivamos em plenitude de vida que desfrutemos do melhor dessa terra. No entanto a verdadeira prioridade da espiritualidade deve estar baseada no evangelho cujo objetivo é conduzir o homem ao caminho da salvação, uma vez que esse evangelho norteia a nossa conduta desenvolvemos um comportamento mais humano assim contribuindo para a edificação de uma vida melhor aqui e no porvir. E importante que fiquemos atentos a distorção de valores e excessiva hipervalorazição da prosperidade em detrimento do ser que é o que palavra prioriza desde o velho ao novo testamento. Desde a queda do homem o objetivo Divino foi resgatá-lo do seu processo de autodestruição valorizando – o de tal forma que deu o seu melhor em prol de nossa libertação! Quando a fé é firmada em uma percepção tangível na material, no visível, podemos a qualquer momento perde-la por conta da vulnerabilidade de nossa existência e da própria inconstância econômica ... Mencionando que crer no invisível torna a nossa alma mais fortalecida e imune a instabilidade da vida. Mas voltando a situação de Jó o interessante é que a postura do acusador deflagra uma gama de outras situações. Deus permite que o mesmo perca tudo seus filhos, sua mulher, seus bens mas este jamais perde sua fé! Nesse cenário triste de perda de decepção ,de tormento que Jó começa a construir um dialogo baseado em sua defesa, e alguns de seus amigos começam a fazer uma inquirição sobre a origem de sua tribulação construindo dessa forma a especulação de tamanho sofrimento. São eles : Zofar , Bildade e Elifaz cada um constrói sua percepção, sua teoria, sua argumentação em torno de sua triste situação, um deles chega ao acusar de pecado oculto. É interessante que acusação, defesa e argumentação estão bem presentes no diálogo há um bom desenvolvimento da questão. Mas nessa inquirição alguns de seus amigos lhes são extremamente cruéis estes lhe atribuem acusações incessantes e este já tão debilitado pelo sofrimento chega a conclusão então percebendo que o seu sofrimento não foi vão e assim ele constrói a seguinte afirmação: "Antes eu Te conhecia de ouvir falar, mas agora meus olhos Te veem". As vezes só conhecemos Deus em teoria sobre a percepção da terceiros, mas é na tribulação que percebemos a força de sua poderosa mão!Se alguém esta vivendo num período difícil de luta, e nesse momento em que se sente desamparado e abandonado (a) que Ele está continuamente ao seu lado. Lembrando também que: E Deus virou a situação de Jó, enquanto ele orava pelos seus amigos... Ore busque ao Senhor esse é verdadeiramente fiel e sempre estará contigo caro amigo!
Posted on: Mon, 29 Jul 2013 11:38:45 +0000
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