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LEIAM, OPINE E COMPARTILHE PESSOAL, VAMOS VER SE É REALMENTE A POPULAÇÃO QUE APROVOU ISSO. NÃO CONSEGUI POSTAR O LINK MAS DEI UM CTRL C E CTRL V PARA COMPARTILHAR. OS CREDITOS SÃO TODOS DA ÉPOCA Por que colocar abrigos de vidro nos pontos de ônibus de São Paulo SUZANE FRUTUOSO Ponto de ônibus de vidro em São Paulo Quando a prefeitura de São Paulo começou a substituir antigos abrigos de ônibus de metal ou cimento por modelos mais modernos feitos de vidro, choveram críticas. As reclamações coincidiram com os dias de forte sol e calor. Os abrigos, com teto e paredes de vidro, funcionam como uma estufa, segundo os usuários. No momento em que a qualidade dos serviços de transporte provoca uma erupção de protestos no país todo, é irônico que um investimento na troca dos abrigos de ônibus tenha gerado uma recepção ruim. Para explicar por que a opção pelo vidro (um material belo mas frágil e que esquenta), o Blog do Planeta entrevistou Violeta Noya, presidente da Otima Concessionária do Mobiliário Urbano. A empresa é responsável pela instalação dos novos abrigos para os pontos de ônibus, iniciada em fevereiro. São quatro modelos. O primeiro, batizado Caos Estruturado, é o de vidro, com estrutura de metal. Violeta diz que, segundo uma pesquisa, há 85% de aprovação dos usuários. ÉPOCA – Por que usar vidro? Violeta Noya – É uma tendência presente em Barcelona, Nova York… Viajamos o mundo todo e acreditamos que São Paulo é uma das grandes metrópoles mundiais. Utilizamos materiais de primeira qualidade, sustentáveis, que oferecem conforto ao usuário. O vidro que colocamos é temperado, laminado, com serigrafia. Em média, ele baixa a temperatura cinco graus em relação à temperatura ambiente. ÉPOCA – O que exatamente diminui a temperatura debaixo do abrigo? Violeta – Tratamento com proteção UV. Além do vidro, a serigrafia também reforça isso. Colocamos uma película marrom que dá uma sensação de sombra. O vidro valoriza a arquitetura da cidade e o abrigo fica muito clean, sem gerar nenhum tipo de interferência na arquitetura. Ele é sustentável, resistente, reciclável. ÉPOCA – O vidro esquenta mais do que metal, plástico ou cimento. É como uma estufa. Por que usá-lo numa cidade onde bate sol? O vidro é parte do mobiliário urbano em países frios, como Canadá e Finlândia. Violeta – Nesses casos o vidro não é trabalhado. O nosso não gera esse efeito estufa. As reclamações iniciais aconteceram quando São Paulo estava muito quente, com temperatura acima da média. Mas se você colocar termômetro no abrigo é cinco graus abaixo. As críticas vieram de desconhecimento. ÉPOCA – No começo não tinha essa película. Isso era parte do projeto ou foi adaptação? Houve algum atraso? Violeta – Estava muito calor. Mas desde aquela época o vidro baixava a temperatura em cinco graus. As pessoas reclamavam porque estava calor demais. Mesmo com a serigrafia o vidro apresentava certa transparência e não tinha o efeito sombra, que é mais psicológico do que real. Já tínhamos encomendado essa película, que é importada. Resolvemos antecipar a instalação dos abrigos e as películas não haviam chegado. E é só pra dar o efeito sombra. ÉPOCA – São Paulo é uma cidade quente, com sol forte no verão e picos de temperatura em outras estações. A transparência atinge e incomoda o usuário. Violeta – Já falamos com diversos usuários. Essa película dá o efeito sombra. Claro que não vai bloquear totalmente porque é vidro. Mas demos um presente à cidade com os benefícios do vidro em ser reciclável e não interferir na paisagem urbana. Estamos dando o melhor equipamento possível ao usuário. Uma pesquisa do Datafolha mostrou que 85% das pessoas aprovaram nossos abrigos. ÉPOCA – Mas por que não outro tipo de cobertura? Violeta – Os outros modelos têm outras coberturas. Prevemos isso para diferentes áreas da cidade. ÉPOCA – Então, não era mais interessante, até por uma questão de conforto para o usuário, porque o sol vai sim bater no rosto, que todas as coberturas tivessem outro tipo de material? Violeta – Quando apresentamos nosso projeto para concorrer à licitação já era prevista essa variedade. Foi mapeado (o Caos Estruturado, de vidro) para as regiões em que estão sendo colocados agora. Locais com arquitetura bonita onde o vidro valoriza a paisagem urbana. Para as demais regiões estavam já planejadas outras coberturas. Não será vidro em toda cidade, mas acreditamos muito no vidro. É de primeira qualidade e oferece conforto à população. ÉPOCA – A zona oeste foi um dos primeiros locais onde instalaram o Caos Estruturado, como no entorno do Parque Villa-Lobos. O que vocês levam em consideração para escolher qual tipo de modelo vai em determinado lugar? Violeta – Essa área do Villa-Lobos é arborizada. Contempla o modelo mais clean. ÉPOCA – Então, onde há mais sombra o Caos Estruturado tem seu espaço? Violeta – Não só isso. Levamos em consideração a arquitetura. Fizemos um estudo aprofundado, temos o cadastro de cada abrigo da cidade. Estamos verificando rua a rua qual a melhor opção. (Crise de tosse) Estou com pouca voz. Prefiro que toda essa parte de vidro, se você tiver mais alguma dúvida, pode mandar por escrito que a gente responde. ÉPOCA – Segundo a Otima, os abrigos possuem películas anti-ultravioleta (UV) que reduziriam a sensação térmica. Mas a película anti-UV não reduz o calor. Ela apenas evita queimaduras de sol. Catarina (assistente de Violeta) – Essa película é anti-UV e protege para as duas coisas. ÉPOCA – Nem todos os abrigos contam, até o momento, com a película. Têm apenas um vidro transparente. Violeta – Os primeiros 80 abrigos foram lançados sem a película. Começaram a ser colocadas há um mês e meio. Antecipamos as instalações e as películas ainda não haviam chegado. ÉPOCA – Se em três meses, por exemplo, vocês realizarem outra pesquisa que indique uma reprovação por parte da população. Existe possibilidade de modificação dos projetos? Um plano B? Violeta – Nós não acreditamos que isso vá acontecer porque nossos projetos já partiram de pesquisas com os usuários e de um entendimento profundo da cidade. Temos 85% de aprovação. Não acreditamos no que você está falando. ÉPOCA – Mas 15% não estão satisfeitos. Não é incomum em São Paulo a situação do sol batendo forte no rosto das pessoas. Se for necessário mudar, a Ótima está preparada para mudar a cobertura de vidro? Violeta – Se nós tirarmos o vidro e colocarmos qualquer outro material, o calor permanecerá igual. Nosso vidro tem todo aparato pra fazer a temperatura baixar e ainda dar sombra. Mas estamos ouvindo a população e colocando diferentes modelos em diversos locais. Não tenho como baixar a temperatura de São Paulo. ÉPOCA – Não vale colocar uma película mais escura? Violeta – A nossa já é a melhor que existe. Cobre 95% e é a mais cara. Nosso investimento é de primeiríssima qualidade. Se você for em qualquer lugar do mundo não vai achar nada igual. Nossos abrigos acabaram de ganhar um prêmio de design nos Estados Unidos. O abrigo não vai tirar o calor da cidade, mas o material baixa o calor. ÉPOCA – Quando começam a ser instalados os outros modelos? Violeta – Em julho, com o modelo Brutalista. Ainda não tem cronograma porque cada abrigo é feito em escala industrial. Temos três anos. ÉPOCA – Qual será o último bairro da cidade a receber o abrigo? Violeta – Não sabemos ainda o último bairro. O objetivo da concessionária é instalar até antes do prazo. Começamos a instalar os abrigos um mês antes da exigência do nosso contrato de concessão, em fevereiro. Esperamos terminar em dezembro de 2015. Iniciamos pela instalação do Caos em regiões com maior fluxo de pessoas. Já estamos em todas as regiões da cidade. E VC APROVA?
Posted on: Thu, 26 Sep 2013 20:59:47 +0000

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