Lição da Escola Sabatina. Estudo de hoje: Sensibilidade ao chamado do Espírito Santo. Hoje temos três personagens principais em nosso estudo. O apóstolo Paulo, o Rei Agripa e o Espírito Santo de Deus. Pergunto: O que Saulo fez com o chamado que recebeu? Se verificarmos a história, veremos que de início ele não aceitou. A luta interior foi grande, o manto manchado com o sangue de Estevão que chegou a sua mão, praticamente gritava. Era a voz do Espírito Santo. Mas Saulo de Tarso fechou seu coração. Teve medo. Medo da voz de Deus. Medo de uma nova verdade que chegava à sua vida, porque tinha sido criado aos pés dos maiores teólogos de seu tempo. Isso nos ensina que o Espírito Santo de Deus é persistente, aliás Ele nunca desiste de nós, somos nós é que bloqueamos a sua ação. Saulo enfrentava uma luta entre a tradição e a verdade; entre a família e a verdade e entre amigos e a verdade. (Uma verdadeira guerra). Durante todo este tempo de lutas, Saulo era sincero. Com a mesma sinceridade que cria na tradição de seus pais, também perseguia os cristãos. Uma coisa faltava Saulo entender: Que sinceridade nunca foi sinônimo de estar certo. A sinceridade deixa de existir no momento em que a luz chega à nossa vida. A sinceridade termina quando você conhece a Palavra escrita de Deus e a rejeita. Mais Saulo deu continuidade a sua vida e não deu ouvidos a voz do Espírito Santo, até que um dia a caminho de Damasco o Espírito Santo novamente o chama, só que desta vez de uma maneira mais forte, mais drástica. Finalmente e graças a Deus Saulo mesmo cego, começou a enxergar: Seu primeiro passo na vida cristã estava correto. A sua primeira pergunta não foi? "Senhor, o que queres que eu faça?" mas, "Senhor, quem és Tu?" Sabe por que amigo? Porque cristianismo não é somente fazer. Cristianismo é descobrir em primeiro lugar quem é Jesus, apaixonar-se por Ele, amá-Lo com todo o coração, viver uma vida de comunhão com esse maravilhoso Ser. Só depois que Jesus reproduzir seu caráter em nossa vida, aprenderemos a fazer as coisas que devem ser feitas, e é a partir daí que os frutos do cristianismo aparecerão. Depois destas coisas, Saulo descobriu que não estava perseguindo um grupo de homens, mas sim o Senhor Jesus, e finalmente entregou sua vida nas mãos de Deus. Agora vamos ver o que o Rei Agripa fez com o chamado que recebeu. O Rei Agripa tinha um coração dividido entre os judeus e os romanos. Foi a esse homem ao mesmo tempo poderoso e dividido, e também marcado pela imoralidade em sua vida pessoal, que Paulo confrontou com o evangelho de Cristo. As palavras de Paulo tocaram as feridas da personalidade do rei. O apóstolo havia recebido a missão de “abrir os olhos” dos gentios e de “convertê-los das trevas para a luz e do domínio de Satanás para Deus”, a fim de receberem “remissão dos pecados”. Ele anunciava aos judeus e aos gentios, “que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento”. Acima de tudo, ele pregava a Cristo, seu sofrimento, morte e ressurreição, segundo o testemunho dos profetas e de Moisés. A resposta do rei à mensagem do evangelho foi decepcionante: “Você acha que em tão pouco tempo pode convencer-me a tornar-me cristão?”At 26:28. Ele achou que o apóstolo quis convertê-lo com muita facilidade. Agripa era inteligente e conhecia tanto o judaísmo como a fé cristã. O que lhe faltou? Sensibilidade para ouvir a voz de Deus, para considerar seriamente o desafio que lhe era dirigido, e coragem para assumir uma posição firme, sem evasivas. A atitude do rei, foi típica daqueles que não se definem no âmbito da fé. Conclusão: Esta parte do estudo é um desafio aos que não crêem, para que respondam positivamente ao amor de Deus revelado em Cristo, deixando de lado as evasivas. É também um desafio aos crentes, para que anunciem o evangelho com fidelidade, sabendo que Deus irá usar a todos, para chamar à fé os seus eleitos. Fiquem com Deus, mais uma vez desculpem-me por me alongar na explanação. Tenham todos um bom dia, amém!
Posted on: Wed, 31 Jul 2013 11:21:16 +0000
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