Lá em Brasília, John Kerry senta-se com Dilma no grande bar - TopicsExpress



          

Lá em Brasília, John Kerry senta-se com Dilma no grande bar presidencial em sua visita à presidente. - Pois, então, Senhora Presidente, como já sabe para que venho, vou logo ao assunto: em nome da grande nação americana, apresento as desculpas oficiais quanto às acusações de espionagem e interceptação de informações brasileiras. Gostaria de reiterar que tal ação teve caráter defensivo, visto que, como sabe, a grande nação americana pode ser novamente vítima de ações terroris... - GOL! – interrompe Dilma. - Como? - Desculpe, me distraí. É que o Galo fez um gol, sabe, e bem... Golaço! – virou-se novamente para a TV na parede. - Perdoe-me senhora, talvez não tenha entendido a gravidade da situação... Venho em nome da América pedir claras desculpas à grande nação brasile... - Tá, tá, eu ouvi tudo isso... Em nome do Brasil, tá tudo desculpado. - Mas sra. Presidente, eu rearranjei toda minha agenda para vir aqui trazer nossos panos quentes. O Brasil pareceu-me um tanto intransigente com essa questão... Inclusive a senhora... Deu-nos uma baita bronca ao telefone! - Tá tudo nos conformes, João, não esquenta! Experimenta essa sopa de tartaruga que está uma delícia! Sabe, vou te contar um segredo... – é lá do Tamar! Mas agora me conta... Esses panos quentes... é Nike? - Sra. Presidente! Novamente... Faço questão de reiterar a importância de minha missão nos seus domínios. - Mas já desculpei, pô! Senta, senta e relaxa... Aqui é Brasil! Tá precisando de mulher? John Kerry senta-se, desconfiado: - Até que estou, viu... - Pois então lhe arranjamos! Ôoo Duda!! Traz a Rosemeire aí! - Como assim me arranjam? Minha senhora! Não consigo seguir esse tipo de conversa! Pare, pare tudo! Interrompe uma voz: - Dilma! Desculpa o atraso... - Lula?? Lula senta-se ao lado de Dilma, e ambos olham para o americano. - Não te avisei que ele vinha, João? - Não! - Como anda lá em Washington, senhor... Qual o nome mesmo? – pergunta para a garçonete ao lado. - João... – responde baixinho Dilma. - John! John Kerry! - Calma! Que cara estressado, Dilma... Você falou que ele tá no Brasil, que pode relaxar e etc? Será que...? Tá precisando de mulher, John? - NÃO! Isso aqui é um encontro entre nações! É um importante pedido de desculpas! - Desculpas do que, Dilma? - Ah... daquelas espionagens e tal. Já falei que tá tudo certo! - Viu, John, está tudo certo! - Jesus... Dá pra assinar aqui, então? Lula assina com imponência. - Você não! A Dilma! Acabadas as oficialidades, os três pedem um café. Lula foi o primeiro a sair. - Até, senhor... – e virou-se para a garçonete. - John Kerry! – repetiu o irritado americano. A garçonete traz à mesa a conta e Dilma trata de olhá-la a largos intervalos de tempo. - Está tudo certo, senhora presidente? - Está, está sim, secretário... É que... – Dilma parecia envergonhada. - Pois diga, senhora: é algo que lhe voltou sobre o caso? - Não, não! O caso já foi... Tá tudo certo... - Então? - É que... João, vem cá, eu tô com dinheiro contado... Você não me emprestaria 20 centavos? - 20 CENTAVOS? John Kerry levantou-se furioso, virando a mesa em que se sentavam. Rasga o protocolo assinado por Dilma/Lula. - Agora chega! Vou-me embora e se volto a esse país, é em estado de guerra! - Calma, secretário...! Aqui é o Brasil... povo do bem e tudo o mais! John Kerry torna à porta e sai ensandecido. Dilma, estupefata, se distrai com um som às suas costas: - Olha! Outro gol do Galo!
Posted on: Thu, 08 Aug 2013 01:59:47 +0000

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