MEU PORQUE Será que você É a razão dos meus porquês? Será por quê? A resposta virá de você? Eu fico todo a sua mercê....... Se eu pensar em querer, E aos poucos perceber Que você não vai responder Aos meus porquês, Nem tampouco me perceber, Que dirá me querer? Mesmo tendo-me a sua mercê, E sem saber Que meu querer Coaduna, coadjuva com você, Não se preocupe com o querer, Pois, meu bem querer Tenderá a querer A chorar por você, Que amargurará meu querer Desconectando meu por quê. Não deixe que a situação Alcance sua percepção, E num ato de alusão Ao fato em questão, Você perceba a paixão Que flui em tufão, Nas veias que vão Levando o sangue em direção Aquele vital órgão Que chamam de coração. Ao perceber não diga não. Não faça confusão Com aquela sedução, Pois tem muito coração Fundido com tesão, E tremenda admiração. Não deixe que a razão Sobrepuje ao coração. E veja com emoção, Seguida de satisfação Arrebentando em comemoração, À nossa união Para temos a condição De estarmos sempre em ebulição. JOSÉ OLINTO – 1º LIVRO/1997(DEVANEIOS POÉTICOS)
Posted on: Wed, 10 Jul 2013 03:46:40 +0000
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