MISSA REÚNE 1,5 EM NOVO ORIENTE 17.07.2013 Diário do Nordeste Novo Oriente Mais de 1.500 pessoas, entre agricultores, trabalhadores e fiéis católicos, segundo os organizadores, participaram de missa presidida pelo bispo diocesano de Sobral, dom Odelir José Magri, no Açude Flor do Campo, neste município, na última segunda-feira, 15. A celebração encerrou o "Cerco de Jericó", série de orações e reflexões, iniciada na semana passada pela Paróquia São Francisco. Dom Odelir veio a convite do padre Alexandre Fonseca, pároco local e da Diocese de Crateús - que está sem bispo há pouco mais de um ano - para presidir a missa e prestar apoio ao movimento que ocupa o açude há quase um mês, defendendo a construção de uma adutora para levar a água de Novo Oriente para Crateús, município em iminente colapso de água. Caravanas dos municípios de Crateús, Independência, Tauá, Parambu e Quiterianópolis dirigiram-se ao local, a fim de participar da missa e clamar em favor de solução para a problemática. Acreditam que, pela força da oração, as soluções cheguem por meio das autoridades e órgãos competentes à população dos dois municípios e da região. Soluções Para o bispo de Sobral, que já havia assinado no início de junho, uma Carta da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) de apoio ao movimento, junto com os demais bispos das Dioceses cearenses, a interligação das bacias hídricas pode ser o caminho para a solução da problemática na região. "Reconhecemos alguns passos que o Estado deu na questão da falta de água e convivência com a seca, mas é necessário que haja uma solução definitiva. "A Paróquia de Novo Oriente já apresentou dados concretos sobre a necessidade urgente de construção da adutora. Distribuir melhor a água no Estado e a proposta de interligação das bacias seria uma solução definitiva", destacou dom Odelir, acrescentando ainda que há a necessidade de diálogo e abertura das autoridades com os representantes do movimento. O religioso frisou ainda que a Igreja tem um papel social a desempenhar, em favor da vida. "A Igreja pensa no bem comum e nos bens naturais, para que estejam a serviço da comunidade. Neste caso, a água, que se liberada pelo rio trará muito desperdício", disse. Segundo o padre Alexandre Fonseca, é aguardada audiência com o governador, que ficou de ser marcada esta semana. "Enquanto isso, a ocupação no local continuará. Aguardamos a audiência e definições, mas seguiremos na luta e na defesa da causa que abraçamos porque acreditamos", avisa.
Posted on: Wed, 17 Jul 2013 10:46:14 +0000
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