MOTUMBÁ, OGUN MEU PAI! Ogun para mim não é o primitivo, o selvagem o destruidor, o ceifador de cabeças, o sanguinário, o rebelde sem causa. Ogun para mim é o pai, o cuidado, o defensor, o desbravador, o conselheiro, o inflamado nas horas certas, a rapidez, o movimento, a fala reta, o amigo guerreiro. Ogun é o silêncio da reflexão, a consciência da decisão, o dizer não a humilhação. Ogun é a humanidade nas suas certezas, incertezas, na amplitude da perfeição e da imperfeição. Ogun é o simples e o completo Ogun é o amparo nas horas incertas, é o grito de alerta e despertar para o continuar da caminhada pela vida Ogun é o corte reto, fino e preciso do que precisa nascer e do que precisa deixar de existir para ser. Diferente das imaginárias vertentes que o colocam sempre como o inconsciente que ceifa cabeças para depois perguntar, a sua moda ele pergunta e obtém suas respostas, não cabe ao humano, ao sujeito deturpar ou usar de seus mitos para justificar suas perversidades e incongruências pessoais. Ogun é muito mais que conseguiria descrever, pois quem lavra para florir, não se resume a corte, mas sim nas diversas possibilidades contidas no corte de um facão! BOM DIA A TODOS! POR MARISTELA SANTOS - FILHA DE YEMANJÁ
Posted on: Tue, 23 Jul 2013 13:38:50 +0000
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