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Meus queridos irmãos (e demais compartilhadores do Facebook); devido alguns questionamentos (não necessariamente ruins) acerca do que escrevemos em 26 de Maio de 2013 quanto ao pastorado; queremos esclarecer que tal escrita é derivada de um belo livro (que tem em muito nos ajudado, e expressa com muita clareza nosso posicionamento quanto ao assunto). Bem! Posto isto; queremos continuar nossa expressão... E esperamos que todos curtam (não só o que o autor do livro escreveu, mas também uma certa análise que estamos fazendo do mesmo). Então vamos adiante... Na introdução (I Parte): O autor chama a atenção para o abandono de muitos pastores quanto a seu chamado. Ele diz que embora eles ainda estejam cumprindo suas “tarefas dominicais”, tais tarefas não tem a mínima relação com o verdadeiro pastorado bíblico. E segundo o autor, tal situação é em parte explicada, devido tais pastores serem abandonados por aqueles que deviam apoiá-los. Posto isso, o autor diz que “os pastores se transformaram em um grupo de gerentes de lojas, sendo que os estabelecimentos comerciais que dirigem são as igrejas”. E retrata que sendo assim a intenção então e vender “a gosto do freguês”. Mas, segundo citação de Martin Thornton: “Uma congregação enorme é algo bom e agradável, mas a maior parte das comunidades precisa mesmo é de alguns santos”. E ainda diz mais: “A tragédia é que pode ser que eles estejam lá, como embriões, esperando ser descobertos, precisando de treinamento eficiente, aguardando ser libertados do culto à mediocridade”. E usando o Sl 119:53, o autor demonstra inteira indignação quanto à questão de que “os chamados entre os escolhidos” necessitam urgentemente descobrir que o ensopado pelo qual trocaram seu direito de primogenitura é sem sabor e , com tristeza, trabalhar pela restauração de seu chamado! E ainda pergunta: Será essa indignação uma brasa, com força suficiente para se tornar uma labareda de repúdio à deserção que havia acontecido? Voltará a Palavra de Deus a ser como fogo na boca deles? Poderá a minha indignação ser como um fole que sopra esse carvão? 2ª parte do livro: II Existem três atividades pastorais tão básicas, tão críticas, que determinam a forma de todas as outras: oração, leitura da Bíblia e orientação espiritual. Além de básicas, essas tarefas são silenciosas, não chamam a atenção, de modo que, muitas vezes, são negligenciadas. No trabalho pastoral, tão cheio de urgências, ninguém nos incita a nos apegarmos a elas. É possível satisfazer àqueles que julgam nossa competência ou pagam nosso salário sem sermos diligentes ou habilidosos nelas. Já que quase ninguém percebe se cumprimos esses três atos no ministério, e só ocasionalmente nos perguntam se os executamos, é comum nos descuidarmos. As três atividades são compostas por atos que envolvem atenção: ao orar, posto-me perante Deus, atento a Ele; ao ler as Escrituras, presto atenção ao que Deus falou e como agiu durante dois milênios, primeiro em Israel e depois em Cristo; ao orientar alguém espiritualmente, fico atento ao que está fazendo na vida da¬quela pessoa que se encontra diante de mim. Em todos os atos, é em Deus que nossa atenção é centralizada. Ou, pelo menos, é isso que pretendemos que aconteça. Os contextos, porém, são variados: na oração, o contexto sou eu; na Bíblia, é a comunidade da fé dentro da história, e, na orientação espiritual, é a pessoa que se encontra diante de mim. Em todos os contextos, nossa atenção principal está voltada para Deus, mas nunca por causa dEle mesmo. Pelo contrário, estamos atentos a Deus por causa de Seus relacionamentos: comigo, com Seu povo, com uma pessoa específica. Nenhuma das três atividades citadas é pública, o que significa que ninguém pode ter certeza de que estamos, realmente, ocupando-nos com elas. As pessoas ouvem-nos orar no culto, pregar e ensinar a Bíblia e percebem quando prestamos atenção ao que nos dizem, mas não têm como saber se estamos envolvidos com Deus enquanto fazemos tudo isso. Não é necessário passar muitos anos no ministério para perceber que podemos exercê-lo de forma satisfatória, pensando em Deus apenas ao realizar atos cerimoniais. Já que é possível negligenciar os atos de atenção ou comunhão com Deus sem que ninguém perceba e sendo necessária grande dedicação para executá-los, é fácil, e comum, dar-lhes pouca importância. Não somos os únicos culpados nessa situação. Existe uma grande conspiração para eliminar a oração, a Bíblia e a orientação espiritual de nossa vida. As pessoas estão preocupadas com nossa imagem e posição, com o que pode ser medido, que produz pro¬gramas bem-sucedidos de construção de igrejas, controles de freqüência que causem boa impressão, tenham impacto sociológico e sejam economicamente viáveis. Os conspiradores fazem o máximo que podem para preencher nossas agendas com reuniões e compromissos, de forma que não haja tempo para solidão nem descanso na presença de Deus, para meditar nas Escrituras, para passar tempo, sem pressa, com outras pessoas. Temos todo apoio, tanto eclesiástico quanto da comunidade, para conduzir um ministério distanciado de Deus e, por isso, sem um bom fundamento. Mesmo assim, não há desculpa para nós. Um profissional, de acordo com algumas definições, é alguém que se compromete com padrões de integridade e desempenho que não podem ser alterados para agradar às pessoas ou atendê-las naquilo que esperam ao efetuarem pagamentos. O profissionalismo está em declínio em todas as partes - na Medicina, no Direito e na política tanto quanto no pastorado - mas ainda não foi banido. Ainda existe ura considerável número de profissionais, em todas as áreas, que assumem a difícil posição de fazer aquilo para que foram chamados, recusando-se, teimosamente, a fazer o trabalho mais fácil que a nossa era exige deles. Encontrei, dentro da trigonometria, uma metáfora que pode ser útil para enxergarmos o que foi apresentado. Digo que as três atividades essenciais ao ministério são os ângulos de um triângulo. Ao olharmos para a figura, o que nos chama a atenção são as linhas, que aparecem em proporções variadas, em relação umas às outras, mas o formato total é determinado pelos ângulos. As linhas visíveis que formam o pastorado são a pregação de sermões, o ensino e a administração. Os pequenos ângulos desse ministério são a oração, a Bíblia e a orientação espiritual. O comprimento e a proporção das "linhas" são variáveis, satisfazendo inúmeras circunstâncias e se acomodando a uma grande quantidade de dons pastorais. Se estiverem, porém, separadas dos ângulos ou forem construídas ao acaso, não formarão um triângulo. Se desconectarmos o trabalho pastoral das ações "angulares" - os atos de atenção a Deus em Seu relacionamento comigo, com Israel, com a Igreja e com as outras pessoas -, não terá mais a sua forma definida por Deus. O que confere integridade e forma ao trabalho diário de pastores é trabalhar os ângulos. Se estes estiverem cor¬retos, desenhar as linhas entre eles será tarefa simples. Mas se não cuidarmos deles ou os dispensarmos, podemos esforçar-nos para desenhar linhas bem retas, mas jamais teremos um triângulo, ou seja: um ministério pastoral.
Posted on: Sat, 27 Jul 2013 19:12:42 +0000

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