Micetozoários são uma das criaturas mais estranhas existentes. - TopicsExpress



          

Micetozoários são uma das criaturas mais estranhas existentes. Eles são organismos unicelulares que não têm sem cérebro, podem se dividir em dezenas de indivíduos separados e mudam de forma à vontade. Eles também são assustadoramente inteligentes. Micetozoários, mais conhecidos como bolor limoso, parecem um pedaço de material viscoso e pegajoso, que você provavelmente limparia da sola do seu sapato. Na natureza, eles parecem mudar de forma entre um tipo de fungo, uma espécie de lesma, e uma espécie de planta, sem nunca realmente ser qualquer um deles. Em suma, eles são estranhos – muito estranhos. E embora não tenham cérebro, os cientistas os reconhecem como quase sobrenaturalmente inteligentes. Em 2000, pesquisadores japoneses descobriram que o bolor limoso é muito bom em navegar em labirintos. Se for dado um labirinto com duas fontes de alimento em extremidades opostas, um micetozoário instintivamente cresce ao longo do caminho mais curto possível entre os dois. Novamente, essas são criaturas totalmente desprovidas de qualquer coisa que se aproxime de um cérebro. E eles não apenas podem compreender labirintos, mas também o tempo. Sim: o tempo. Os pesquisadores demonstraram isso colocando micetozoários em um ambiente ideal para eles, e em seguida resfriavam a temperatura a cada 30 minutos para tornar o ambiente hostil. Depois de algumas rodadas, os micetozoários aprenderam a desacelerar seu metabolismo automaticamente a cada 30 minutos, sugerindo que estes pedaços de gosma tem uma percepção de tempo melhor que a de muitos maconheiros. E graças a sua capacidade de encontrar o menor caminho possível entre dois objetos, o bolor limoso também é ótimo para o planejamento de redes rodoviárias e ferroviárias. Construtores de rodovias já usaram o bolor limoso para decidir o melhor caminho para construir uma nova auto-estrada. E eles também já foram usados no mundo da tecnologia. Apenas dois meses atrás, cientistas “conectaram” o bolor limoso a um rosto robótico, para que pudéssemos “ver” suas emoções. O bolor produz sinais elétricos, e os cientistas o converteram em sons, que por sua vez foram ponderados em um modelo psicológico e traduzidos para uma emoção específica. Assim, os dados registrados enquanto o bolor se movia atrás de alimentos eram equivalentes a felicidade. O ódio, por sua vez, foi adquirido quando o bolor foi submetido à luz, já que ele é sensível a luminosidade. Para que pudéssemos “ver as emoções” do bolor, os cientistas utilizaram uma cabeça robótica. [KnowledgeNuts]
Posted on: Wed, 16 Oct 2013 00:25:19 +0000

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