Minha resposta, publicada na página do vereador Amarildo - TopicsExpress



          

Minha resposta, publicada na página do vereador Amarildo Davoli. Caro vereador Amarildo Davoli, tomo conhecimento neste domingo, sua citação de meu nome - sem me marcar - dizendo que na época do prefeito Afonso Macchione, que o senhor deve ter achado um ótimo administrador e excelente chefe do Executivo - eu realizava críticas ácidas e agora estou "lambendo" o atual prefeito. Na mesma postagem, pergunta se o "reino" está investindo "nisso", como se estivesse sendo comprado para emitir minhas opiniões. Para a sua informação, e de seus eleitores, o site Passando a Limpo é uma empresa e poderá concorrer a receber todas as verbas governamentais, sejam municipais, estaduais e federais, além de anúncios - com emissão de notas devidamente certificadas digitalmente. Inclusive, não havendo o que esconder, o nome da empresa é o mesmo do site - e o CNPJ (se quiser consultar) está na página principal. Também quero oferecer espaço de divulgação de atividades para sindicatos, entidades, associações, clubes, empresas e comércio em geral - entre eles o sindicato dos bancários de Catanduva, o qual o senhor é vinculado. Milito no jornalismo há 30 anos, sendo que mantenho o site Passando a Limpo há 10 anos, sempre com recursos próprios. Pela repercussão que o mesmo tem, já reconhecida pelo vereador em palanque, acho que é um direito poder transformá-la em empresa e divulgar campanhas institucionais. Se isso irá ou não repercutir na linha editorial do site, cabe ao leitor julgar e ser ele o juiz desta situação. Não o conheço pessoalmente, ou até mesmo seu trabalho, a ponto de forma infeliz julgar publicamente - sem base em fatos concretos - sua posição. Assim, acredito que o senhor - que também não me conhece pessoalmente e o trabalho que sempre desenvolvi em Catanduva - foi leviano em citar meu nome nestas condições. Não é esta imagem que tenho de sua pessoa, que me parece correto em seu posicionamento oposicionista. E mesmo que chegue em suas mãos notas ou empenho pagos ao meu site, como disse, serão legais e não tenho absolutamente nada a esconder. Por ironia do destino, sem saber de seu comentário, nesta semana publiquei amplo material envolvendo o seu nome, com foto. O senhor busca apurar a qualidade do asfalto aplicado na cidade, o que concordo e apóio. Também concordo com seu posicionamento contra a destinação de R$ 1,5 milhão para publicidade oficial, e acho que o governo precisa antes de mais nada se posicionar de forma mais clara sobre isso, em plenário, para que explique para a população como se chegou a este número, a que se destina, e de onde estará saindo. E se for realmente esta situação - origem obras e neste valor - reafirmo que não é o momento para isso. Até porque estamos a menos de seis meses de um orçamento que poderá - aí sim - contemplar uma verba justa para a publicidade oficial (a maioria campanhas informativas à população). Espero que na próxima citação ao meu nome, o senhor faça uma correta avaliação do meu trabalho e da minha pessoa. Na próxima vez que estiver em Catanduva, eu lhe procuro para que possamos nos conhecer melhor. Posso lhe garantir que ao contrário do que o senhor disse em plenário de outro órgão de informação, o site Passando a Limpo jamais vetou este ou aquele nome de pessoas públicas. Aqui, ninguém é censurado. E a exposição de seus trabalhos como sindicalista ou vereador - na medida em que forem acontecendo - sempre continuarão a ter espaço aberto no site Passando a Limpo. O senhor diz que não é pau mandado. Eu também não sou. O senhor defende as suas idéias, o seu posicionamento. Eu também. Não será pela força das esquinas desocupadas que estarei pautando a linha editorial de meu site. Não é a elas que deve satisfação, mas ao povo trabalhador e honesto desta cidade. E sobre as lambidas, reproduzo abaixo um dos editoriais do site Passando a Limpo. Se o senhor conhecer nesta cidade alguém que publicamente faça este tipo de avaliação do atual governo, na imprensa, fique a vontade para me apresentar. Um grande abraço. E o meu respeito a seu nome e seu trabalho continuam. Arthur Godoy Júnior EDITORIAL: Muitos problemas, poucas soluções... Hoje, dia 01 de julho, marca exatamente o meio do ano. Foram seis meses e serão outros seis até os primeiros fogos de artifício de 2014. Como era de se esperar, a primeira avaliação do governo Geraldo Vinholi deve ser realizada, de maneira justa, apontando os erros e os acertos deste novo período político da cidade. Não há como fugir de uma realidade: os primeiros meses da atual administração deixaram a desejar. Numa escala de 1 a 10, o atual governo receberia, no máximo, 4. E ainda assim, muitos apontariam esta nota como enganosa. Defenderiam, no máximo, 3. O problema é que o prefeito não conseguiu ainda implementar o seu ritmo. Aliás, não conseguiu implementar qualquer ritmo. E as pessoas - num período onde a informação consegue ser na velocidade da tecnologia - conseguem mostrar claramente suas insatisfações. Há oito anos, se as redes sociais estivessem ativas como agora, o então prefeito Afonso Macchione também estaria sendo duramente criticado. Porém, o ex-prefeito encontrou o caminho administrativo e mesmo com críticas manteve sua linha reta. Foi indiferente às vozes das ruas, ao legislativo, às reclamações do funcionalismo e principalmente ao chamado "meio político". Falta a Vinholi este posicionamento, e apresentar seus projetos de forma concreta. As pessoas estão cansadas de reuniões e encontros que na prática em nada se transformam. Na área da educação, o prefeito conseguiu colocar a Fafica num rumo interessante. Fez modificações, buscou pessoalmente novos alunos, abriu as portas do IMES a ponto da faculdade já conseguir pagar algumas parcelas que deve ao IPMC. A cada mês, as contas estão fechando no azul. Ainda é pouco, mas é um bom começo. Por outro lado, tivemos a suspeita de direcionamento e superfaturamento da merenda num suposto esquema de outros carnavais, o atraso na entrega dos uniformes escolares e também as várias reclamações sobre a qualidade dos alimentos servidos aos alunos. Sem contar a troca de dois nomes como titular da pasta. Uma, antes da posse. Outra, que nem esquentou a cadeira. Atualmente, a secretária Vera Massoni parece estar colocando pulso firme no setor. Mas esta é uma avaliação que depende de meses de trabalho para que se possa chegar a um resultado concreto. Na saúde, um secretário pediu o boné. Disse que tinha outros compromissos e deixou o cargo. Justamente no período em que surgiram informações de que o amigo de campanha e PSDB, dr. Pizarro, estava comandando o departamento. Foi nomeado um interino, e ali ficou. A nota positiva é que está havendo um trabalho quase de parceria com o Conselho de Saúde, que não só fiscaliza mas busca a melhoria da qualidade de saúde na cidade. Isso sem contar o flagrante dado em uma médica que no mesmo período mantinha um emprego em Catanduva e em Novais. Não se passou a mão na cabeça de ninguém. Na área esportiva, atividades de final de semana. O secretário Jean Bertozzi, que começou meio desacreditado, não parece estar desconfortável no cargo. Porém, pelas esquinas, dizem que a área esportiva está se transformando num feudo elitista, e que até mesmo atletas de fora estariam sendo contratados para representar a cidade em jogos, em detrimento a atletas catanduvenses. Trabalho de base, se existe, por enquanto não apareceu. Na Cultura, a ampla agenda ainda não se popularizou como gostariam alguns. Nas últimas semanas, mais se falou em atraso de pagamentos a arte-educadores do que em outra coisa. A biblioteca e o espaço cultural, ainda dependem de um incentivo maior do governo. Teatro ainda é raro. Existe ainda a reclamação em torno de um possível excesso de oficinas. Nos bastidores, a briga é de foice no escuro. Na segurança - Guarda Municipal - ocorreu mudança de comando. Agora, a guarda parece estar tomando ritmo. Trabalho exemplar foi realizado pela Corregedoria que desbaratou um esquema envolvendo atestados médicos. Dizem que isso não trouxe muitas alegrias ao comando, mas o trabalho recebeu aval do gabinete e do próprio prefeito. Sendo assim, melhor calar. No trânsito, um desastre. Nenhuma medida positiva, muito pelo contrário. Os AFTs reclamam de abandono, e quando vão para as ruas recebem ordens para "descer a caneta". Como trabalhar corretamente ou de maneira rígida quando a auto-estima já se encontra lá embaixo. Apontados como vilões na gestão Macchione, hoje formam um grupo quase que disperso e praticamente esquecido dentro da área de trânsito. Sobre sinalização, absolutamente nada foi feito para mudar as invenções tresloucadas da última gestão. Bairros inteiros continuam com sinalização confusa, completamente inconsequente. E mais: uma rotatória na avenida José Nelson, com a Altair, uma aberração, foi colocada em prática. Na entrada da cidade, ao lado do posto Bicão, precisa ser adivinho para conseguir entrar em Catanduva pela rua Brasil. Uma bobagem em termos de sinalização de solo e area. E sem qualquer serventia. Ficamos perguntando o que se espera para corrigir isso. Bem, e os buracos? Estes já fizeram uma vítima: o próprio prefeito. Após seis meses, o projeto tapa buraco parece que foi engolido. Fazer recape em cima de asfalto ruim é jogar dinheiro fora. Assim, é melhor o prefeito sair correndo atrás de verba para trocar a malha asfáltica de Catanduva, e logo, pois o tempo está passando e logo será tarde demais até para tentar justificar alguma coisa. Isso se ainda der tempo para algo do tipo. Se Vinholi tiver alguma carta na manga, melhor começar a usá-la imediatamente. O governo Vinholi peca por excesso de burocracia, alguns secretários fracos, claro boicote de alguns setores, comprometimento de alguns com gestões passadas, promessas de campanhas não cumpridas, e a área política inoperante. O relacionamento com alguns setores da Câmara Municipal é péssimo. O governo não consegue explicar alguns projetos, e com isso medidas importantes vão ficando pelo caminho. Talvez, o próprio prefeito tenha que ocupar a tribuna para uma sabatina com o legislativo. Pois do jeito que está, não pode ficar. Presídio? Não depende do governo municipal. Assim como Macchione, Vinholi foi presenteado pelo governo do Estado com a boa notícia. E na realidade, não depende exclusivamente dele a implantação ou não do presídio. Se Catanduva não quiser, o governador implanta em Novais, em Palmares e até mesmo em Elisiário. E todo o ônus acaba no colo de Catanduva. Essa é a dura realidade. Enfim, um início com muitos problemas. Talvez, seja o momento do prefeito pensar em reformulações. E mais: na falta de mão de obra local, somos favoráveis a profissionais de outras localidades e regiões, descompromissados com antigas amarras. A máquina precisa andar, Catanduva não pode esperar. O prefeito precisa tomar as rédeas em suas mãos e se for o caso, tomar medidas enérgicas e anti-populares. Com Macchione, pelo visto, deu certo. Mas nem tudo está perdido. O próprio prefeito deve saber de todas estas dificuldades. E nada melhor que reconhecer os próprios erros para melhorar. Mas para isso, Catanduva, mais uma vez, terá que dar um voto de confiança ao governo. Você, leitor, está disposto a isso?
Posted on: Sun, 07 Jul 2013 18:32:19 +0000

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