MÉDICOS CUBANOS NO BRASIL: QUEM DEFENDE É A FAVOR DO TRABALHO - TopicsExpress



          

MÉDICOS CUBANOS NO BRASIL: QUEM DEFENDE É A FAVOR DO TRABALHO ESCRAVO O Governo Federal tirou da cartola uma solução mágica para o problema de falta de médicos em algumas cidades: importação de profissionais. E eles vem de nada menos que Cuba, aquele paraíso da medicina (e da liberdade). Alguns do DCE da Internet™, não apenas defenderam isso (o governo joga vocês em cada uma, hein?) como chegaram ao ponto de chamar de XENÓFOBO quem divergisse da chegada de médicos cubanos ao Brasil. Será que há XENOFOBIA aí? Obviamente, não. Vejamos, portanto, alguns pontos básicos que vão além do “eles são de Cuba e não os queremos aqui por isso”: A ESQUERDA PRÓ-PADRÃO OPRESSOR Nossa esquerda é a favor dos direitos trabalhistas. Desse modo, não apenas é contra uma empresa contratar alguém que “tope” fazer um serviço em condições precárias que os demais recusam, como também luta para que os empregados tenham direito ao salário justo, sem contenção por parte do empregador. Nada disso, porém, vale para os médicos cubanos. Como sempre acontece com o povo cubano na opinião de nossa esquerda, toda e qualquer atrocidade é válida para que a grande revolução “prevaleça”. Na verdade, é para levantar um troco para o governo cubano, mas a desculpa é a revolução blablabla. TRABALHO ESCRAVO Os médicos de Cuba, caso atuem no Brasil, trabalharão em regime análogo ao de escravidão. Pois é, isso mesmo. Na acepção jurídica desse vínculo, serão ESCRAVOS. A mesma esquerda que corajosamente lutou para que empregadas domésticas tivessem direito aos benefícios da CLT agora acha normal que profissionais cubanos não tenham nem mesmo o direito à integralidade do salário, direito de ir e vir, possibilidade de mudança de emprego e demais garantias fundamentais da nossa Constituição. A lei brasileira, por óbvio, não permite o trabalho análogo à escravidão e, assim, será preciso MUDÁ-LA para que os médicos de Cuba venham para cá. Pela nossa lei (como em qualquer país livre ou relativamente livre), é possível trocar de emprego, locomover-se sem restrições, ter acesso ao salário integral e, importante agora, TODO SERVIÇO TERCEIRIZADO PELO PODER PÚBLICO DEVE TER PAGAMENTOS SALARIAIS E RECOLHIMENTOS DE ENCARGOS COMPROVADOS. O médico cubano não tem FGTS, nem seguro desemprego, nem INSS, nem nada. Pela lei brasileira, ele não pode trabalhar aqui sem tais benefícios e, mais ainda, jamais poderia ser contratado pelo governo. Ou mudam a lei, ou mudam o sistema de Cuba. Na pressa de defender o governo, vejam só, a galera do DCE da Internet™ automaticamente defende a supressão das leis trabalhistas para atender à conveniência do intermediário contratado. Para defender um socialismo maluco, vale até mesmo o ultraliberalismo mais exacerbado. Estão de parabéns. PROBLEMA ESTRUTURAL Trazer médicos do exterior, seja de Cuba ou da Noruega, é paliativo. O problema maior diz respeito à ESTRUTURA e não aos profissionais. O Brasil tem médicos ótimos, que estão muito acima da pajelança cubana, e não faltam “salários bons” nessas regiões, mas sim estrutura adequada para a atuação. Colocar médico cubano num fim de mundo sem mexer estruturalmente nesse tipo de grotão, bem sabemos, é fazer com que continue um lugar inóspito e sem condições, mas agora com um estrangeiro e seu estetoscópio (caso tenha). VIDA ÍNTIMA RESTRITA Se não bastasse tudo isso, a sandice é tão sem tamanho que esses médicos não tem nem mesmo DIREITO À VIDA ÍNTIMA. Nos países que mantém tais contratos com Cuba (basicamente a turminha bolivariana do barulho), eles são PROIBIDOS de ter até mesmo intimidades. Pra quem duvida, aqui está a prova. Feliciano é uma merda, né? E isso é ainda pior. Mas essa atrocidade à vida íntima é ACEITA pela nossa gloriosa esquerda. Na sanha de repassar uma graninha para os que mandam naquela ilha, até mesmo direitos humanos elementares são suprimidos – além de outros direitos não exatamente disponíveis, como a garantia do salário e que tais. REVALIDAÇÃO Por fim, outra obviedade: revalidação do diploma. Todo e qualquer profissional formado no exterior PRECISA validar seu diploma no Brasil. Assombrosamente, há quem defenda a dispensa dos médicos cubanos dessa “burocracia”. É mole? Médicos formados no exterior precisam requerer a revalidação em faculdade pública brasileira que ministre o curso referido, com cópia do diploma e toda a documentação da instituição em que se formaram (incluindo currículo, conteúdo, bibliografia e histórico escolar). Mediante esses trâmites, uma Comissão Especial de professores dessa faculdade pública brasileira fará um julgamento de equivalência (nunca em bloco, mas sim analisando caso a caso). Já que alegam a supremacia da medicina cubana (até a VACINA PARA O CÂNCER DE PULMÃO AVANÇADO eles já teriam desenvolvido), por que não admitem prestar essa provinha? Não há explicação plausível para a recusa dessa avaliação – mas quem atropela Constituição Federal e CLT, passar por cima dessas normas se torna até bobo. CONCLUSÃO (TAMBÉM ÓBVIA): O Governo não pretende acabar com as péssimas condições estruturais, mas sim estabelecer um paliativo eterno que consiste basicamente no repasse de grana ao governo de Cuba. Simples e lamentável assim. E o DCE da Internet™, antes de alegar XENOFOBIA quando alguém é contra a vinda desses médicos, precisa levar em conta os fatos inequívocos: quem defende essa contratação é expressamente favorável ao trabalho análogo à escravidão. Olha o que o Governo os faz defender… reaconaria.org/colunas/gravz/medicos-cubanos-no-brasil-quem-defende-e-a-favor-do-trabalho-escravo/
Posted on: Fri, 02 Aug 2013 21:32:51 +0000

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