Nascido em Ulm, em 14 de Março de 1879, Albert Einstein passou sua juventude em Munique, onde sua família tinha uma pequena loja que fabricava máquinas elétricas. Durante sua tragetória na escola e universidade era considerado por seus professores como um aluno de rendimento regular. Sua genialidade iria se manifestar apenas aos seus 26 anos de idade, quando, em 1905, Einstein invalidou a até então duradoura teoria da energia eletromagnética. Ele propôs um novo modelo para o entendimento da luz, apresentando ao mundo o conceito de “fótons”. Einstein não pararia por aí. Em uma série de ensaios publicados no mesmo ano trouxe teorias que explicavam fenômenos estranhos que fugiam às leis da Física Newtoniana. Isaac Newton havia explicado o funcionamento da gravidade com leis que satisfaziam muito bem os problemas abordados em uma escala pequena, ou seja, em uma escala de corpos aqui no planeta Terra. Porém, quando aplicada a sistemas maiores, como grandes planetas, estrelas ou galáxias, as leis de Newton pareciam conter uma espécie de erro que posteriormente Einstein trataria de solucionar. Nascia a teoria da relatividade geral, em que Einstein propunha que o conceito de tempo é relativo e depende da velocidade em que se encontra o observador. Dando suporte à sua própria teoria, afirmou que a velocidade da luz é sempre constante e vale 300.000Km por segundo, independente do referencial. Indo ainda mais além, discutiu que a origem da força da gravidade seria uma deformação no espaço causada pela massa dos corpos. Da mesma maneira que um objeto pesado deforma uma superfície macia e faz com que pequenos objetos ao redor caiam na depressão formada, estrelas e planetas provocariam efeito semelhante nos corpos ao redor. Ele também explicou o conceito de equivalência entre massa inercial e massa gravitacional, que anteriormente era visto por Isaac Newton como uma mera coincidência. Einstein deduziu que para acelerar horizontalmente um corpo com a mesma velocidade que ele teria se estivesse em queda livre, uma força horizontal de valor igual ao peso deste objeto deveria ser aplicada; obviamente desprezando-se as forças de atrito. Concluiu que bolas de bilhar e balas de canhão caem com mesma velocidade justamente porque, apesar da bala de canhão ter maior massa gravitacional (maior peso) ela também teria maior massa inercial, de forma que o campo gravitacional da Terra teria maior dificuldade em acelerá-la. No final das contas uma força anula a outra e, desprezando as forças externas de atrito e de empuxo com o ar, todos os objetos, independente dos seus pesos, caem com a mesma velocidade. Bruno Gonçalves.
Posted on: Mon, 16 Sep 2013 21:37:55 +0000
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