No Grito Negro, Craveirinha consiguiu dar um dos mais vividos - TopicsExpress



          

No Grito Negro, Craveirinha consiguiu dar um dos mais vividos testemunhos de alienação e revolta que jamais foram escritos. Pela sua estreita e significativa estrutura musical, este poema perde muita da sua força na tradução, mas vale a pena citá-lo por inteiro, porque é uma das obras mais importante e influentes do tempo: Eu sou carvão! E tu me arrancas-me brutalmente do chão e fazes-me tua mina, patrão. Eu sou carvão e tu acendes-me, patrão para te servir eternamente como força motriz mas eternamente não, patrão. Eu sou carvão e tenho que arder, sim e queimar tudo com a força da minha combustão. Eu sou carvão tenho que arder na exploração arder vivo como alcatrão, meu irmão até não ser mais a tua mina, patrão. Eu sou carvão tenho que arder queimar tudo com o fogo da minha combustão. Sim! Eu serei o teu carvão, patrão! - Poema de José Craveirinha In Karingana wa Karingana (Era Uma Vez)
Posted on: Fri, 23 Aug 2013 20:31:34 +0000

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