No ano de 1870, moradores supersticiosos da época, construíram - TopicsExpress



          

No ano de 1870, moradores supersticiosos da época, construíram às próprias custas, na cabeça da ponte Rodolfo de Morais (lado direito do Ipojuca), hoje ponte do Comércio, um suporte de tijolos com a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, para dar proteção ao trânsito de pedestres e animais. Os primeiros personagens gravataenses a reivindicar a denominação de Vila para o povoado de Gravatá foram: o padre Tito de Barros Correia, e o que o substituiu, padre Manuel Gomes de Brito. Apesar do esforço não conseguiram sucesso em suas empreitadas. Mas a 30 de maio de 1881, conforme Lei provincial Nº. 1560, a povoação e freguesia de Gravatá era elevada à Vila, a partir daí, ficaram os gravataenses da época aguardando tão somente a instalação oficial, que só veio a acontecer em 1883. Em 11 de janeiro de 1882, visitava Gravatá o bispo diocesano D. José, era a primeira vez que um bispo visitava a comunidade. Naquela oportunidade o padre João Antonio Rodrigues que ofereceu um jantar ao Bispo visitante, aproveitou para conceder a alforria ao seu escravo João.MN Ainda em 1882, na festa de Sant’Ana, Gravatá era vítima da varíola, foi o pior surto variólico do século. O comércio paralisou suas atividades e a feira-livre foi suspensa por vários meses. Era praticamente o fim da pequena e paupérrima população, com o registro de centenas de mortes a cada semana. Havia apenas um “curioso” em Medicina, o Tenente MANDU, que ainda conseguiu salvar muitas vidas através da aplicação de homeopatia, vacina, e dos remédios caseiros da época, tais como: quina, óleo de rícino, macela, limão e arnica. Dois terços da população foram enterrados vítima da doença. Em 9 de janeiro de 1883, finalmente foi instalada oficialmente a VILA DE GRAVATÁ. Presidiu os trabalhos o Juiz preparador Joaquim Guinnes da Silva e Mello juntamente com o presidente da Câmara Municipal de Bezerros, o capitão José Soares de Oliveira. Na ocasião foram empossados os vereadores eleitos: Antonio Avelino do Rêgo Barros (eleito presidente), Antonio Batista das Neves, Manuel Bezerra de França, Manuel Maurício de Mello, Manuel Mendes Gonçalves e Severino de Barros Vasconcelos. Na tarde de 31 de março de 1884 realizou-se, sob a presidência do Juiz Joaquim Guinnes da Silva e Mello, a instalação do FÓRUM CIVIL da Vila de Gravatá. Nesse mesmo ano, Cecílio Possidônio Ponce, Antonio Avelino do Rêgo Barros, Joaquim Porfírio de Almeida e Manuel Galdino d’Andaraí, com base na próspera situação econômica da Vila, encaminharam ao governo de Pernambuco o pedido de total emancipação de Bezerros. E em 13 de junho desse mesmo ano através da Lei Nº. 1805, Gravatá era elevada a cidade. A província era presidida pelo desembargador José Manuel de Freitas. Foi nomeado o Dr. Joaquim Guinnes da Silva e Mello como primeiro juiz de Direito, o mesmo que no ano anterior instalara a Vila. Ficando assim definidos os limites: 1º distrito = Gravatá; 2º = Urucu-Mirim; 3º = Chã Grande. Ficando assim definida a formação judiciária: Limoeiro, ao norte; Amaraji, ao sul; Vitória de Santo Antão, a leste e Bezerros, a oeste. Em 31 de janeiro de 1885 era inaugurada, pelo superintendente da Estrada de Ferro Central de Pernambuco a linha telefônica. E durante muito tempo o “telefone da estação” o único meio de comunicação preferido nos assuntos de urgência, serviço este que nunca foi negado pela companhia ferroviária aos gravataenses. Em 2 de dezembro de 1886, era inaugurada a estação de Cascavel, que apesar de ser localizada após Russinha foi inaugurada primeiro, sendo Russinha inaugurada em 24 de agosto de 1887. Em 26 de março de 1888, era inaugurada no comércio gravataense, precisamente na rua do Rio 137 (hoje rua Rui Barbosa) a casa comercial de panos e retalhos de Vicente Soares da Silva denominada A SEMPRE VIVA, um armarinho familiar que mais tarde sob a direção de seu filho Otávio Soares, tornou-se um grande império econômico de 28 lojas (ARMAZÉNS DO NORTE, CASAS REGENTES e as LOJAS URCAS) e uma fábrica, em 8 estados brasileiros. Funcionando a fábrica na Avenida Cícero Batista de Oliveira, em Gravatá.
Posted on: Sat, 09 Nov 2013 06:52:46 +0000

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