NÃ0 SÃO SÓ OS 20 CENTAVOS! Bem a propósito, eis episódio - TopicsExpress



          

NÃ0 SÃO SÓ OS 20 CENTAVOS! Bem a propósito, eis episódio histórico – lenda ou fato? Não importa. “Certa vez, em momento conturbado de nossa História, perguntaram ao ex-presidente Juscelino Kubitschek: – E agora, o que vai acontecer? A resposta veio rápida: – Sei apenas que soltaram o Monstro. – Montro? Que Monstro? – A opinião pública, a voz das ruas. Foi essa voz que depôs Fernando Collor, expulsando-o do Planalto.” Pois bem, o Monstro está de volta. Despertou por apenas 20 centavos! E agora, o que vai acontecer? EU NÃO SEI. Sei apenas que o DNA dêste monstro é diferente daquele do que atuou em outras ocasiões. Seu DNA não revela indícios de partidarismo, não é governista e não é oposição; também não revela propósitos de golpes. Tem, sim o impeto de chutar às nuvens os maus políticos. O DNA do Monstro que hoje abraça nossas ruas tem por estrutura: grau elevado de insatisfação contra o Governo; indignação contra os péssimos políticos (os que exercem o mandato não como representantes daqueles que os elegeram, mas como desprezíveis poderosos que só “trabalham” em benefício próprio, que se auto- remuneram com vantagens descabidas e estranhas ao povo. Indignação também com a corrupção que impera e se derrama sôbre todos os tecidos da Nação. Finalmente, indignação redobrada, repúdio, nojo, à impunidade (as falcatruas são investigadas, os responsáveis – corrompidos e corruptores - são descobertos, identificados, indiciados, julgados e condenados, mas... a punição merecida, a prisão, não se efetiva, isto é, nada acontece! DNA – Insatisfação: - insatisfação frente à disparidade entre o Brasil-Cor-De-Rosa propalado pela Presidente e o Brasil-Do-Dia-A-Dia-Cinzento do povo, notadamente da classe média, aquela parcela do povo que trabalha em parte para o sustento de sua família,e trabalha MUITO para o sustento do Govêrno, que devora salários mediante impostos inimagináveis, impostos às claras e impostos de que nem se tem conhecimento; - insatisfação contra o gigantismo da máquina governamental : 39 ministérios! (possível recorde mudial, candidato certo à inclusão em próxima edição do Guinness. Máquina gigantesca de custeio elevadíssimo e de rala eficiência. Duvida-se que a própria Presidente seja capaz de enumerar os ministérios sem o socorro a anotações à mão. Difícil acreditar que saiba de cor o nome de 39 ministros, suas atribuições, suas responsabilidades, áreas de atuação, fatos, problemas, resultados etc. Êsse fato isolado derruba a fama de boa Gestora que se atribuía à Presidente. Governar com 39 ministérios pode, isso sim, ser causa de indigestão; - insatisfação ao constatar que a Presidente não tem veio político e por isso não tem condições de enfrentar e vencer embates com velhos e novos políticos profissionais e “competentes”. Os insucessos custam caro, pois sempre só são superados mediante a compra de apôio a pleitos de partidos, aliados ou não do governo, nova forma de mensalão, agora às claras. -insatisfação contra o apetite voraz do Leão da Receita que, por antecipação, engolhe parte dos salários segundo índices totalmente defasados (45%?) devido à inflação anterior; -insatisfação por não conseguir impedir que a língua longa do Dragão da Inflação já comece a lamber o preço de alimentos e serviços; -insatisfação contra a política econômica que só produz resultados desastrosos, fruto de equívocos frequentes: incentivo ao consumo irresponsável em momento inadequado; proteção exarcebada à indústria automotiva – proteção casada a forte incentivo à compra de automóvel(eis) mediante condições prá-lá de atrativas – incentivo ao uso (individual) do automóvel em oposição aos trasportes de massa (ônibus, trem, metrô, embarcações, que não merecem atenção especial nem investimentos do Governo); -insatisfação com o fato de a Presidente voltar as costas à classe média. Seus inúmeros programas assistenciais e eleitoreiros (por que esconder êsse aspecto?) impõem um pêso exorbitante de impostos principalmente à classe média, essa mesma parcela da população que não recebe retribuição em termos de melhoria de educação, saude e segurança; -insatisfação pelo desprezo aos aposentados, a fôrça de trabalho que durante 35/40 anos recolheu parte de sua remuneração em favor da Previdência segundo a legislação vigente. Agora o valor de suas aposentadorias vem sendo reduzido anual e implacavelmente até alcançar o valor de um salário mínimo. Ninguem no Governo (no caso, nem no Legislativo) olha para êsses aposentados – ou, se olha, o faz com desprezo – de modo que a remuneração considerada “justa” já não cobre o custo de Plano de Saúde, remédios, condomínio todos reajustados pelo mesmo Governo segundo índíces bem maiores do que o escolhido para correção das aposentadorias; -insatisfação contra a falta de sensibilidade para a escolha de alternativas de investimentos capazes de melhor atender às necessidades maiores dos brasileiros. Exemplo atual de escolha infeliz é a da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016 com gastos que já engoliram bilhões de reais; esses gastos aplicados de maneira racional teriam frutificado em melhorias acentuadas de educação, saúde e segurança. Neste caso os responsáveis são nitidamente identificados: o ex-presidente Lula, o governador do estado do Rio de Janeiro, Cabral e o prefeito do Rio de Janeiro, Paes. As “arenas” construidas e ainda em construção são justamente as obras que, segundo se diz à boca larga, foram super-super faturadas. O bla-bla-bla que essas três autoridades utilizam procurando obscurecer o grande equívoco é de que a Copa e as Olimpíadas deixarão um grande legado para o País e o Povo. Qual legado? Melhores padrões de educaçãao? Melhor atendimento à população que procura assistência médica, mas não encontra hospitais e médicos? Maior segurança graças a técnicas e equipamentos mais atualizados com policiais remunerados à altura do que merecem? Não, nenhum dêsses setores vai melhorar com o legado da Copa e das Olímpiadas e o discurso dos responsáveis há de ser, mesmo, bla-bla-bla; - insatisfação finalmente quanto aos rumos da economia do País. O germe dessa insatisfação brotou desde o dia em que, no auge da crise econômica que atingiu a Europa e o Mundo, o Ministro da Fazenda declarou que não tinhamos com que nos preocupar porque o Brasil estava blindado contra problemas dessa natureza. Essa enfatica declaração, se satisfez alguns brasileiros, deixou em outros o pressentimento de que a escolha do Ministro da Fazenda não tinha sido feliz. Com o mundo globalizado em que vivemos, os efeitos de um pum dado hoje na China fatalmente, mais cedo ou mais tarde, nos alcançarão, para nosso desconforto. DNA – Indignação/Repúdio/Nojo - indignação contra um político que deveria ter sido cassado, mas não foi. Não foi devido ao corporativismo da classe (leia-se, comportamento imoral). Saiu da presidência do Senado pela porta escura dos fundos, mas logo voltou pela porta iluminada da frente (é bem verdade que sob apupos de efeito zero de brasileiros revoltados porque políticos dessa cepa são imunes a manifestações de repulsa). Mais: voltou ao Senado e retomou o trono de que fora abjetamente ejetado. O ato de posse aliás foi inusitado (a tv transmitiu): o presidente anterior deu-lhe posse e cumprimentou-o ANTES da eleição, o que só veio a ocorrer minutos depois. Isso é que se chama confiança em ser eleito antes do ato da votação!; - indignação contra deputados condenados pelo STF que não perderam o mandato e – convenhamos, isso já cheira a deboche – são elevados à Comissão de Constituição e Justiça!; - indignação contra deputado pastor e homofóbico que preside justamente a Comissão de Direitos Humanos. Ativo êle é, pois já conseguiu aprovação de projeto da “cura gay”. Por coincidência jornais do dia 20 de junho publicou desculpas de organização norte americana pelo equívoco de há anos prometer o mesmo milagre, a “cura gay”; - indignação contra a ex-braço direito da Ministra Chefe da Casa Civil da presidência anterior (atual presidente da República) foi afastada do cargo face a sérios indícios de prática de tráfico de influência. O caso parece esquecido porque até agora nada aconteceu. Muito ao contrário a dedicada funcionária continua a exercer tráfico de influência, obviamente em outra casa já que fora despejada da casa anterior, a Casa Civil da Presidência. - indignação contra os indícios de que caminha para aprovação a PEC 37, que subtrai da Procuradoria Geral da República a atribuição de investigação, justamente o orgão que trouxe à luz os podres do escabroso caso do mensalão; - indignação contra a impunidade que até hoje prevalece dos condenados em julgamento pelo STF, que mostrou aos brasileiros os crimes cometidos por uma turma que confiava no “ instituto brasileiro de impunidade”. Se comprovada a recente estimativa de juiz do próprio STF de que a decisão sôbre os recursos desses criminosos demandará ainda dois anos, vamos ter, de fato, as punições adiadas indefinidamente. Dois anos, por coincidência, é o prazo que assegura aos deputados condenados o exercício do mandato até o fim da legislatura. Uma nota final: o relato foi longo, possivelmente cansativo, mas justificado pela enorme lista de – como sempre diz a presidente – “mau-feitos”. Minha grande esperança é que “A Marcha dos 20 Centavos” não esmoreça em seus pleitos, não se deixe perturbar pelos atos dêsses bandoleiros , vândalos, criminosos violentos mas muito bons oportunistas, que se aproveitaram de movimento pacifico, legitimo, democratico de brasileiros responsaveis para cometer seus desvarios: cabe à polícia, somente à policia, cuidar dêsse problema. 24/06/2013, dia de São João
Posted on: Mon, 24 Jun 2013 16:28:07 +0000

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