Não fique aí parado! A par da alimentação desequilibrada, a falta de exercício é um dos grandes flagelos das sociedades desenvolvidas. O seu efeito sobre a saúde é devastador: doenças coronárias, diabetes, impotência, perda de faculdades mentais... Adaptado pela evolução à dureza da savana, o corpo humano acusa o défice de exercício que a vida moderna nos impõe. Daí a crescente incidência da hipertensão, de dores de costas e de outros problemas crónicos, também conhecidos por “doenças hipocinéticas”. Os números são preocupantes. Um estudo publicado no PLOS ONE assinala que o dispêndio energético diário no local de trabalho se reduziu em 142 calorias desde o princípio dos anos 60, nos Estados Unidos. Antes, quase metade dos empregos obrigava à prática de atividade física moderada; hoje, apenas 20 por cento o exigem. Paralelamente, a obesidade instalou-se entre a população. A consciencialização para este problema deve começar na escola e em casa. Porém, apesar dos esforços, a maioria das crianças não tem hábitos de prática de exercício físico. A crescente tendência para o ócio passivo (videojogos, internet, televisão...), assim como a insegurança urbana (já não se brinca na rua) e a falta de espaços adequados para a prática de desporto contribuem para agravar o problema. Uma investigação recente da Universidade do Colorado insistia na importância da atividade física, mais do que as dietas hipocalóricas, para evitar o excesso de peso. “É preciso substituir a mensagem ‘comer menos e mexer-se mais’ por ‘mexer-se mais e comer melhor’ ”, resume James O. Hill, coautor do estudo. De facto, o sedentarismo pode deteriorar de forma grave o nosso organismo. Fonte: SUPER 183 - Julho 2013
Posted on: Thu, 03 Oct 2013 00:48:43 +0000