Não serei de todo mais uma para a estatística... Sais à rua absorves o mundo, as pessoas, sorris no fim, dás conta de que por muito que por ti o tempo corra há coisas que nunca mudam, a forma como absorves e sentes os outros permanece intacta. A insegurança consciente de seres é meio caminho para perceberes os passos que te mostram o teu caminho, consciência essa mal amada por ser capaz de tornar claro aquilo que seria mais fácil de lidar de permanecesse escuro, porém após a conquista dela, da consciência, deixas de ter capacidade de a renunciar... deitas-te com ela todos os dias, qual ópio da mente... que te faz permanecer inebriado, que te tolda a emoção... As inseguranças são pormenores da tua personalidade, erradicá-las torna-se impossível, apesar da confiança que possas adquirir no teu eu, ela irá sempre manifestar-se no confronto do teu eu no outro, importa saber geri-la, aceita-la! É parte do teu eu, é a manifestação de uma realidade, torna-se mais evidente quando o outro toma um papel importante, quando o outro sem culpa condiciona a tua acção, quando na presença do outro o pensamento acelera... Porque a segurança nunca foi sinónimo de confiança... Sou do mundo aos pedaços mas pertenço-me por inteiro...
Posted on: Sat, 02 Nov 2013 06:43:41 +0000
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