Não tenho nem palavras, nem palavras... Agradecida, cumpadi Giovanni Guimarães... agradecida... ETERNA CANTORIA Giovanni Guimaraes Esta comunhão dos idos do século passado (1998), na cidade/arte de Pedralva, sul das Minas, é uma pequena amostra do que é ser cantador. Quem conhece um tiquinho do imenso universo que era Dércio Marques, pode notar o avexo do cantador com a mediação do som mecânico, no princípio da cantoria. Devagar e mineiramente o Vat escapole do aparato de som e peita a plateia. Corpo a corpo, olho no olho, e aos poucos o diálogo vai sendo tecido: música, poesia, gente e passarinho. Laços que Dércio fazia bem. E cantiga em cantiga, um coração vai se amarrando ao outro, passado e presente alinhavados, dores remendadas e o Brasil, com B maiúsculo, vai sendo um tecido só. A forma antiga e infalível de comunicação se institui: madeira e aço achegados ao peito e o coração que reverbera o “ser”, o “querer”, o “dever”, o “que dói”, o “que salva”. Notícias dos sertões dentro e de fora da gente. E o cantar arreunido; junto e custurado. E quem canta junto nessas celebrações nunca sai a mesma pessoa. E o palco fica para os seres que cantam e avoam por excelência: os passarinhos. Um deles hoje, com certeza, é o cumpadre mestre. Salve! Que a eternidade dos cantadores se alevanta. “amarela flor do dia Nasce cresce morre Como eu e a cantoria” Dércio Marques em Pedralva 1998 youtube Show no Clube Recreativo com a participação de Giovanni Guimarães e as Andorinhas! Vídeo dos arquivos Juninho Abreu / Gleda Fernandes https://youtube/watch?v=KP6oMW6WanI
Posted on: Thu, 27 Jun 2013 00:32:35 +0000
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