O BRASIL DOS BRASILEIROS. (autor: Laerte Campos) A crise - TopicsExpress



          

O BRASIL DOS BRASILEIROS. (autor: Laerte Campos) A crise financeira que ora se dissemina pelo mundo afora provocando estragos na economia de vários países vem acompanhada dos gafanhotos da manipulação de taxas de juros. Não bastam intervenções setoriais, todo avanço da crise está dentro de uma estrutura sistêmica com reflexo nas economias das grandes potências, bem como nas economias dos países emergentes. A causa aparente tem seu centro centrifugado nos Estados Unidos, mas na verdade o que ocasionou o rompimento homeostático do sistema financeiro do planeta foi e é o dinheiro podre que circula nos baús da felicidade. Tudo começou com a guerra do Iraque, com o assalto bélico americano acompanhado de caminhões de dólares, inundando toda região do Oriente Médio, nos lutulentos cofres dos bilionários árabes, distribuídos com mão-santa. A estratégia americana seria de grande sucesso se o petróleo daquela região ficasse somente com os Estados Unidos e, em abundância, para regrar os estadunidense e, ainda de sobra os países amigos. Nada disso aconteceu: Os dólares foram parar nos bolsos dos príncipes e reis do ouro negro que por sua vez se tornaram investidores criando os próprios cassinos de interesses mútuos (americanos e árabes) nas diversas bancas de jogo distribuídas pelo mundo, inclusive aqui no Brasil. Acharam, pois, com isso que estariam criando riquezas dependentes e amarradas aos seus cofres de hipotecas imobiliárias na melhor forma de fazer circular essa dinheirama acocorada nos templos árabes e com isso escondendo-a dos ingênuos mercados emergentes e, por incrível que pareça do povo americano. Os bancos foram os vilões da história, o dinheiro que circulava nos seus cofres era falso, sem lastros, como a ganância é maior de que o estômago do vil metal, todos passaram a tirar proveito da situação de bel prazer existente. Agora, a conta veio com juros, os mesmos juros acostumados que estavam em cobrar dos incautos povos e delirantes mandatários dos países fazendo-os creem que o crescimento econômico era devido a sua milagrosa gestão pública. Cantavam nas gaiolas de ouro que as reservas eram tantas que qualquer crise mundial no alcance financeiro não atingiria seus cofres furados. Os Estados Unidos gafanhoto das lavouras verdes de dólares tornaram-se predador do mundo sistêmico, bastando acionar o centro do sistema para desabrochar as flores dos jardins do Éden. Agora que a crise se manifesta novamente, começam a desviar a atenção do mundo dizendo que o modelo do neoliberalismo faliu e a socialdemocracia vem com toda a força fazer do trabalho a remuneração do capital, que por sua vez retroalimenta o trabalho. Vê-se de frente que tudo vai ser como dantes, ou seja, a nova ordem escravagista tanto da classe média, como seus derivados pobres que servem como suporte eleitoreiro de governos sem escrúpulos altanados no continuísmo do Poder. Acrescenta-se a tudo isso que os gafanhotos verdes terão um lucro esbanjado de juros com o intuito de levar vantagem sobre a ignorância dos governos. Primando pela sua própria imagem achando os mandatários clones dos Deuses da fartura, cuja idolatria do povo consumista achando encontrarem-se no céu. Mas, estão mesmo no purgatório entre o céu e o inferno aguardando, pois, o desiderato dos governantes em administrar a guerra e a paz do sistema financeiro, desembocando no centro do sistema anglo-americano que continuará como força sinergética na hipertrofia do resto do mundo. O risco sustentável do modelo arrasador usado para dominar os povos das Nações estará sob a proteção divina da guerra, que alavancará o domínio das riquezas. Diante de todo o quadro econômico exposto não adianta ficar levando de barriga a crise, pois, os famigerados índices só servem para ser projetado numa perspectiva real com todas as suas fórmulas mágicas dando a entender que servem para minimizar ou maximizar as expectativas de um mundo que passa por uma metamorfose diante da modernidade. Tudo se tornou célere, numa velocidade do tempo na grandeza do desenvolvimento, no que diz respeito aos avanços tecnológicos, científicos e do aparelho produtivo mercadológico. Os muros de arrimo foram cedendo deixando infiltrar o dinheiro podre que se achava alimentando e retroalimentando a economia do planeta. Agora, é a hora, nada mais importante da ocasião propícia de costurar e emendar o cobertor curto para que acoberte da cabeça aos pés, ou seja, a hipertrofia de um Estado político e uma sociedade depauperada. Caso o governo brasileiro deixe de assumir a sua responsabilidade socioeconômica nada possível. A origem de nosso drama, que tem a intensidade tremenda, de espantosa crise moral, não se emana de índices, e, sim, do insuficiente poder aquisitivo do povo e da injusta distribuição de renda. Destarte, um consumo desordenado premiando os mais ricos e penalizando os remediados, que somente, agora, conseguem equipar suas casas, não pelo ganho pessoal e, pois, pela renda familiar, porém, encontrando dificuldade de emprego por faltar instrução e qualificação, tanto de ensino como profissional diante do mundo da modernidade. Há, no entanto um reconhecimento que não se pode furtar: é a atuação brilhante de desempenho repercutindo no quadro econômico e financeiro do planeta. Deixo aqui a deslumbrante perspectiva que se descobre no povo brasileiro, medrando-se pelas veredas dos desafios e de ameaças, desviando das armadilhas da futilidade: Só pode ser uma força de espíritos em que abundam a virtude, o talento, a coragem, as qualidades de escol, enfim que a paciência entendeu se encontrar nesse povo que hora rebela-se com o estado de coisas como a corrupção, falta educação, falta saúde, falta segurança social, falta infraestrutura, falta políticos honestos, falta governantes responsáveis!!
Posted on: Fri, 21 Jun 2013 01:07:32 +0000

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