O Brasil já teve em Ayrton Senna da Silva seu maior representante internacional. Senna morreu competindo e fazendo o que gostava. Tornou-se o maior piloto da história do automobilismo. Passados 20 anos, sobraram: 1 - Neymar da Silva -> conhecido internacionalmente por suas simulações de falta. 2 - Anderson Silva -> o campeão arrogante que perdeu rebolando de salto alto. 3 - Luis Inácio da Silva -> o presidente que não sabia de nada e não via nada. ... Nada contra os famosos da família Silva, só que eu prefiro o Ayrton! Este sim era um Silva que podia desfilar com a bandeira por aí. Numa época em que alguns brasileiros protestam por mudanças, um falso lutador aparece representando o velho Brasil de sempre. Péssimo exemplo. Eu tava torcendo para que em pleno feriado da independência americana, Anderson vencesse a luta, pegasse o microfone e dissesse algo do tipo: – “se no esporte a gente conseguiu ser melhor do mundo, por que não podemos lutar por um Brasil melhor? Vamos colocar ordem nesse cabaré, galera!”. Por isso dou razão ao que Chael Sonnen disse sobre Anderson Silva numa entrevista. Se entendi bem o seu inglês, ele afirmou o seguinte: – "Anderson Silva é uma fraude, essa reverência aos adversários que ele faz antes das lutas também. Ele vem de um país em que as pessoas não fazem isso (no Japão sim). No Brasil, se ele for reverenciar alguém, irá levar um chute no traseiro e vão roubar a carteira dele". Moral da história: A crise de representação não é somente esportiva, ou política. O esporte é reflexo do povo, a política também. A crise é social, tá na base, na raiz! Um povo mal educado não saberá nunca o que é respeito e ética. Continuaremos elegendo maus representantes. Continuaremos sendo uma piada. Precisamos urgentemente de mais Ayrtons e menos Andersons.
Posted on: Sun, 07 Jul 2013 18:18:51 +0000
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