O Brasil é o único certo? José Pasore JOSÉ PASTORE Li - TopicsExpress



          

O Brasil é o único certo? José Pasore JOSÉ PASTORE Li na revista Veja cie 9 de outubro de 2013 umainiportantc repor -tagens, (lindada er-i depoinien tos dc teen ieos e de vários presidência-veis, em que fica clara a armadilha na qual. o Brasil se meteu. Logo de início a matéria destaca: Um país pode crescer por algum tempo apenas estimulando o crédito e a c naeáo dc empregos. Mas o enriquecimento real só será possível se cada um dos trabalhadores produzir um valor individualmente, por meio da incorporação cie novas técnicas, do aprendizado e dos ganhos de eficiência. Citando Paul Kragman, a reportagem destaca: UÁ produtividade não é tudo, mas, no longo prazo, é quase tudo (Á chave é aumentar a eficiên-cia), nduamio Campov presidenciável, foi mais direto e defendeu a mérito-cracia como essencial para o bom funcionamento do setor público e da economia como um todo. Virei a página da mesma revista e vi outra reportagem mostrando o Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro combatendo abertamente a meritocra-eia no panfleto intitulado.Vamos dizer não as gratificações por produtividade e à avaliação (Afronta ao mérito). Não é a primeira vez que os sindica tos brasileiros se opõem à produtividade. Nossos dirigentes sindicais, com raras exceções, querem remuneração desvinculada, de desempenho. Na cultura do politicamente incorreto, muitos vão mais longe ao combater as escolas que premiam os bons alunos, sob o argumento de que isso discrimina os demais. E assim vai se propagando o libero geral em que os mestres tingem que ensinam e os alunos fingem que aprendem. Enquanto isso, a produtividade da nossa economia continua baixa e estagnada. Mo caso do Rio de Janeiro, a greve dura mais de 60 dias e prej udica 600 mil alunos. Tudo porque os sindicalistas não querem um plano de carreira baseado no desempenho. E não têm vergonha de dizer que são contra o mérito. É um absurdo! Veja o leitor qual é a conduta dos sindicatos dos países mais avançados. Em setembro do ano passado, uma greve de sete dias dos professores de Chicago terminou com um acordo segundo o qual o governo municipal concordou em conceder um aumento salarial atrelado a um mecanismo de pontuação segundo oqualosprofesso-res passam a ser hierarquizados em níveis de desempenho. Os mal classificados farão cursos para melhorar a sua performance e, se não melhorarem, serão substituídos por mestres mais capazes. Em novembro de 20.12, em Newark (Estado de New Jersey), o contrato coletivo dos professores introduziu um sistema de bônus vinculado ao de sempenho que permite aos mestres ganharem um adicional quando melhorarem o desempenho dos alunos problemáticos. Inúmeras outras cidades americanas vêm adotando esse estilo de negociação coletiva. E não c só nos Estados Unidos. Na. Coreia do Sul, a prefeitura, de Seul acaba de negociar um contrato coletivo com os professores na mesma direção. A. medida, recebeu total apoio da população e está levando outras prefeituras a adotarerp o mesmo mecanismo. No Brasil, tudo é feito para desprezar e até combater o mérito. Em 2012, o País ani a rgo u urna greve de professores do ensino superior que,durou quase quatro meses. Durante a paralisa-: ção, falou-se bastante nos porcentuais de aumento salarial, mas não se tocou na questão do desempenho dos professores e muito menos na eventual vinciilaçâo do aumento salarial ao progresso comprovado dos alunos. A ausência de referência ao desempenho no trabalho tem sido a tônica das negociações coletivas do nosso setor públi co. Em todas as categorias os sindicatos repudiam os sistemas de avaliação com base em critérios objetivos. Isso conspira contra a qualidade dos serviços públicos, impede o crescimento da produtividade e eleva o custo unitário do trabalho. Isso me intriga. Será que o mundo todo está errado e o Brasil é o único certo?
Posted on: Tue, 22 Oct 2013 08:55:07 +0000

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