O Coração ainda bate! Data: 01/08/2013 Fonte: a A A A Max - TopicsExpress



          

O Coração ainda bate! Data: 01/08/2013 Fonte: a A A A Max Franco* “Entra no teu peito: bate, e pergunta a teu coração o que sabe ele” - William Shakespeare O meu filho de 12 anos me disse que estava com o seu coração alterado. Após o médico examiná-lo, o coração do garoto estava normal. Este fato com o menino de tenra idade me levou a refletir sobre este importante órgão do corpo de todos os animais. Todos os corações um dia irão deixar de bater. Esta é a conclusão mais óbvia de todas. O maior de todos os axiomas. A grande questão, não é saber quando será sua última batida, mas o que fizemos ou o que deixamos de fazer enquanto o coração batia. Em uma pessoa que viveu 80 anos, o coração bateu em média 3,5 bilhões de vezes. Estes bilhões de batidas estão associadas às coisas que fizemos e as que não fizemos. Falando em tese, desde cedo, fazemos planos de estudarmos, de termos uma profissão, de amarmos e de sermos amados, de constituirmos famílias, ter filhos, conhecer pessoas e lugares neste pequeno planeta e, se o coração não deixar de bater, em parte, estes planos serão concretizados. Não adianta ficar esperando o coração parar de bater e não agir, mesmo sabendo que ele deixará de funcionar um dia. Ainda assim, não deixamos de formular projetos para esta breve, mas intensa vida. É melhor projetarmos um Brasil mais justo, mas consciente, menos corrupto, em que haja respeito e dignidade com todas as minorias, do que cairmos na síndrome da Gabriela. As futuras gerações são como flechas, que se bem projetadas pelos mais experientes, têm tudo para atingir ao alvo ou chegar o mais próximo possível. Enquanto esta importante bomba estiver funcionando em nosso peito, amemos mais e odiemos menos. Procuremos viver momentos felizes e proporcioná-los a outrem, corramos mais riscos em vez de ficarmos “como as pedras imóveis na praia”. Saiamos das zonas de confortos e criemos condições de adaptabilidade da natureza às nossas necessidades. Corramos os riscos do novo, pois aprendizagem é o que marca a sobrevivência dos grupos humanos desde os tempos mais remotos nas savanas africanas. Mesmo que a experiência humana na terra tenha oscilado entre “o fracasso e o sucesso”, apostemos todas as fichas nesta espécie que tem potencial para destruir e construir mundos. O inacabamento do homem é que lhe torna esse animal ímpar, único na face da terra, no fundo dos mares e no espaço sideral. Pois todas as epopéias humanas são marcadas pelas batidas do coração, naqueles que projetaram mundos, mesmo que em seguida, o coração tenha deixado de bater, estes projetos foram retomados por outros corações que continuam a bater. Caro leitor, o óbvio todos nós sabemos. Esse coração que bate no seu e no meu peito, um dia deixará de bater. Como irá parar de bater o coração que “amou e foi amado”, o coração que não “amou e nem foi amado”, o coração do homem “mais rico”, do homem “mais pobre”, o coração do homem “mais bonito”, também “do mais feio”, enfim, as cortinas do show da vida se fecharam. A grande questão é: O que fizemos e o que deixamos de fazer nesta breve vida fará toda a diferença na nossa memória em vida e na memória que iremos deixar. Valeu a pena o estilo de vida que optamos? Enquanto o coração bate, procuremos tornar melhor o “nosso mundo”. Ouse estender a mão pra ajudar, abrir um sorriso com os que sorriem, um choro com os que choram. Pensemos e ajamos, o músculo ainda bate! *Mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia
Posted on: Thu, 01 Aug 2013 14:03:07 +0000

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