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O Plano De Deus Para a Salvação Há uma maneira definida do Senhor Jesus lidar com os descrentes para os salvar, para os equipar para serviço e para os preparar para a vida eterna no céu. De acôrdo com as normas fixas da Bíblia, a boa vontade e a total cooperação de cada um de nós são necessárias, se quizermos evitar a tragédia de um falso arrependimento. Todos nós podemos partilhar da maravilhosa experiência de sermos chamados pelo Senhor, da escuridão do pecado para a Sua maravilhosa luz. Convido o leitor a explorar comigo a imperscrutável riqueza do amor e graça salvadora de Deus, e a aceitá-las pela fé. 1. O chamamento A humanidade tem o problema comum de ser pecadora e de ter de enfrentar as consequências da separação de Deus e do castigo eterno no inferno, se não se arrepender e não aceitar Cristo como seu Salvador. A Bíblia diz: “O pecado entrou no mundo através de um homem, e a morte através do pecado, e assim a morte tornou-se o destino de todos os homens, porque todos pecaram” (Rom.5:12; Rom. 3:9-12). O pecado entrou no mundo através do pecado de Adão, e subsequentemente espalhou-se a toda a humanidade, penetrando toda a raça humana. A razão porque a morte se espalhou é que “todos pecaram”. E o castigo para o pecado é a morte tanto espiritual como física: “O salário do pecado é a morte” (Rom. 6:23; veja também 7:13). Todos os seres humanos herdaram a natureza pecadora de Adão depois da Queda, vindo ao mundo como pecadores (Salmo 51:5). O apóstolo Paulo afirma que nós estamos “mortos em trespasses e pecados” e necessitamos de ser espiritualmente restaurados e avivados por Deus (Efésios 2:1). O próprio Deus mostra-nos o primeiro passo a dar para a conversão de pecadores. Êle chama-nos ao arrependimento e providencia o caminho para a nossa salvação: “Deus demonstrou o Seu próprio amor para connosco com a morte de Cristo por nós enquanto éramos aínda pecadores”(Rom.5:8). Uma vez que o preço de todas as nossas transgressões foi pago, toda a gente em toda a parte é convidada a vir ao Senhor Jesus, para receber d’Êle o perdão dos seus pecados: “Vinde a Mim todos vós que estais sobrecarregados, e Eu vos darei descanço” (Mat. 11:28). “Vinde agora, e conversemos juntos, diz o Senhor:-Embora os vossos pecados sejam como o escarlate, êles serão brancos como a neve; embora êles sejam como o carmezim, êles serão como a lã” (Isaías 1:18). Deus chama-nos e mesmo “comanda-nos” (instrui-nos ou instiga-nos) em toda a parte, a que nos arrependamos (Actos 17:30-31 - 2 Pedro 3:9). A razão porque Jesus Cristo veio ao mundo foi para oferecer a remissão de pecados à humanidade perdida (Lucas 24:46-47). Portanto, a Sua missão principal foi chamar os pecadores ao arrependimento. Diz Êle: “Eu não vim chamar os justos ao arrependimento, mas sim os pecadores” (Mat. 9:13). “Porque o Filho do Homem veio para procurar e salvar o que estava perdido” (Lucas 19:10). Leitor: É importante reconheceres pessoalmente o chamamento específico do Senhor Jesus, pois isso determinará a maneira como vais responder à Sua chamada. É essencial que uma pessoa compreenda a extensão total do seu problema, isto é, que a pessoa, sem o Senhor Jesus, está a caminho do desastre. Não há lugar para complacência ou auto-justificação, no estado de escuridão espiritual em que uma pessoa se encontre, porque “não há ningém justo, não, nem um só”(Rom. 3:10; Salmo 53:2-3). Uma pessoa deve compreender a totalidade da natureza do pecado e da sua gravidade aos olhos de Deus – especialmente dos pecados de cada um de nós que nos separam d’Êle (Isaías 59:2). Não deve haver a mínima dúvida na nossa mente que Deus impôs a pena de morte para o pecado (Ezeq. 18:4, 31-32; Rom. 6:23). Consequentemente, todas as pessoas não-salvas estão a caminho da condenação eterna pelo Juiz justo. Se não estão salvas, a seguinte sentença cairá sôbre as suas cabeças a quando do julgamento do trono branco: “Afastai-vos de Mim amaldiçoados, para o fôgo eterno preparado para o diabo e seus anjos” (Mat. 25:41). Quando Deus Pai nos chama através do Seu Filho Jesus Cristo, Êle não só identifica o nosso problema do pecado e condenação, mas também nos oferece a solução para o problema. A Boa Nova é que Deus nos ama e providenciou para o nosso perdão por meio da morte apaziguadora de Jesus na cruz. “Nisto há amor, não que nós tenhamos amado Deus, mas que Êle nos amou, e nos enviou o Seu Filho para ser propiciação pelos nossos pecados” (1 João 4:10). “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigénito para que todo aquele que n’Êle creia não pereça mas tenha a vida eterna” (João 3:16). “Porque Cristo também sofreu uma vez pelos nossos pecados, o justo pelos injustos, para nos levar a Deus, mortificado na carne mas vivificado pelo Espírito” (1 Pedro 3:18). “Imploramo-vos por Cristo, que vos reconcilieis com Deus. Pois Àquele que não conhecia o pecado Êle O fez pecado por nós, para que n’Êle fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Cor. 5:20-21; Rom. 8:3; Gal. 3:13). O chamamento de Deus aos não-salvos deve ser ouvido por êles com tanta clareza, que compreendam inteiramente as suas implicações e o preço de se tornarem cristãos. Jesus fez compreender a Nicodemo que os conhecimentos teológicos e uma vida bôa não são o suficiente para herdar o reino de Deus: Êle tinha de nascer de novo. A condição para receber perdão e a vida eterna é a confissão e abandono de todos os pecados conhecidos e acreditar em Jesus Cristo como Salvador. O Senhor Jesus disse ao jóvem rico, que em primeiro lugar tinha de abandonar o pecado do materialismo (Lucas 18:22). A êste jóvem, que por outro lado era muito religioso, foi muito difícil abandonar o seu pecado habitual, e portanto afastou-se com tristeza. Muitas pessoas acham difícil arrependerem-se, porque na realidade não desejam abandonar os seus pecados. Jesus Cristo diz a todas elas: “Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois Eu digo-vos que muitos procurarão entrar e não conseguirão” (Lucas 13:24). Lembremo-nos que o dom da vida eterna é algo que não merecemos ou podemos comprar. O considerarmos o preço está relacionado com a nossa vontade de nos despirmos das vestes nojentas da nossa velha vida, antes de podermos ser vestidos com o manto da rectidão de Cristo (Efésios 4:22-24). Os pecadores que recebem o chamamento de Deus ao arrependimento, são acordados para compreenderem a sua qualidade de perdidos – isto é, que não têm esperança alguma ou futuro sem Deus. A sua consciência é avivada para reconhecerem a sua qualidade de pecadores e a solução que Deus lhes oferece para o seu problema. Os pecadores acordados aínda não estão salvos, mas ouviram o bater à porta dos seus corações com a mensagem: “Acordai vós que dormis, levantai-vos dos mortos e Cristo vos dará luz” (Efésios 5:14). Aqueles cujas consciências foram avivadas, podem reagir de duas maneiras à sua convicção de pecadores: Podem obedecer ao convite do Espírito Santo que os convence do pecado, da rectidão e do julgamento (João 16:8), confessar os seus pecados e aceitar o sacrifício de Cristo por si na cruz, sendo então perdoados e escapando assim aos julgamentos de Deus. Para sua eterna ruina, podem por outro lado resistir ao cha mamento de Deus para a sua salvação: “Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçeis os vossos corações” (Hebr. 3:7-8). Se continuarmos a endurecer os nossos corações, a voz do Espírito Santo será gradualmente silenciada, tornando-se mais difícil responder-Lhe. Não permitamos que os nossos corações se endureçam a tal ponto, que voltemos as costas a Deus, excluindo-O da nossa vida juntamente com a Sua Palavra, a Bíblia. 2. Tristeza divina Os não-crentes que se encontram sob grande convicção do pecado e da sua condição de perdidos, compreendem a necessidade de se reconciliarem com Deus. Sentem-se acusados e condenados por causa do que fizeram. O seu remorso e sentimento de culpa dirigem-os a Cristo – Aquele que pagou o preço morrendo uma morte cruel para a salvação dos pecadores. Leitor, já sentiste essa tristeza intensa que leva ao arrependimento? A Bíblia diz: “Porque a tristeza divina produz o arrependimento que leva à salvação”(2 Cor. 7:10). A tristeza ou remorso a que a Bíblia se refere, é ter um coração arrependido, que conduzirá a uma conversão verdadeira a Cristo: “Arrepende-te portanto e converte-te, para que os teus pecados possam ser perdoados” (Actos 3:19). Uma parafrase dêste texto seria: “Arrepende-te portanto – sente culpa e tristeza genuina pelos teus pecados – e converte-te – muda por completo – para que os teus pecados possam ser perdoados”. Quando Pedro negou Jesus Cristo, êle saíu e chorou amargamente (Mat. 26:75). Isso foi verdadeiro arrependimento. Êle não teve pena de si próprio mas sim passou por um terrível sentimento de remorso por causa da mágua que causara ao Senhor Jesus. Os não-crentes devem compreender que através dos seus pecados ofendem Deus ao pecar contra Êle. Isto é arrependimento divino e conduz a uma confissão verdadeira, do coração, que constitui condição bíblica para o perdão. Como é que pessoas podem verdadeiramente confessar os seus pecados, antes de darem ao Espírito Santo a oportunidade para as convencer das consequências abomináveis do pecado? Esta convicção cresce nos nossos corações quando lemos com atenção a Bíblia ou um livro cristão, ou escutamos um bom sermão. Quando o Senhor Jesus nos chama ao arrependimento, Êle mostra-nos com exactidão a nossa posição em relação à Sua pessoa. O remorso que então se verifica em nós, de acôrdo com a Sua vontade, coloca-nos no caminho que conduz ao verdadeiro arrependimento e renovação espiritual pelo Espírito Santo. Não há lugar para orgulho oculto e auto-justificação quando nos aproximamos de Deus para salvar as nossas almas, pois isso seria contrário à disposição de quebranto e remorso do coração: “Deus resiste ao orgulhoso, mas concede graça ao humilde” (Tiago 4:6). Nós devemos pôr fim à dependência de nós próprios e admitir que fizemos um fracasso das nossas vidas. Apenas então podemos pôr incondicionalmente a nossa confiança no Senhor Jesus para nos salvar. Nós não merecemos o que quer que seja. 3. Arrependimento ou conversão Quando os pecadores arrependidos compreendem a necessidade de se reconciliarem com Deus, êles devem abandonar os seus anteriores estilos de vida pecadores, confessar-Lhe os pecados e pedir-Lhe perdão. Devem ardentemente pedir a Deus o perdão dos seus pecados e aceitar a condição do perdão, confessando honesta e completamente todos os pecados conhecidos. “Se dissermos que não temos qualquer pecado, enganamo-nos a nós própros e a verdade não está em nós. Mas se confessarmos os nossos pecados, Êle é fiel e justo para nos perdoar os nossos pecados e para nos limpar de toda a injustiça” (1 João 1:8-9). O Senhor Jesus espera de nós que confessemos os nossos pecados (no plural, o que significa todos êles) e que lhes voltemos as costas. Nós devemos abandonar os nossos pecados e decidir firmemente não os cometer de novo. A Bíblia diz: “Aquele que esconde os seus pecados não prosperará, mas quem quer que os confesse e os abandone obterá misericórdia” (Prov. 28:13). Os pecadores em arrependimento bem assim como os cristãos rebeldes que voltam de novo a envolver-se em pecado e injustiça, devem estar preparados para abandonar essas suas vidas anteriores, confessando e abandonando todos os seus pecados. O filho pródigo da parábola resolveu em definitivo abandonar os seus pecados ao dizer: “Vou-me levantar e vou ter com meu pai, e dizer-lhe – Pai, eu pequei contra os céus e perante ti” (Lucas 15:18). O rei David disse: “Reconheço as minhas transgressões e o meu pecado está sempre à minha frente. Contra Ti, Ti apenas, eu pequei e fiz êste mal a Teus olhos… lava-me e ficarei mais branco que a neve…apaga todas as minhas iniquidades. Cria em mim um coração limpo” (Salmo 51:3-4,7,9-10). Uma confissão apressada, superficial e menos sincera dos pecados, não é suficiente. Uma pessoa deve fazer mais do que simplesmente dizer “Perdoa todos os meus pecados”. A confissão deve ser minuciosa e não apressada e confessar os pecados um a um, conforme o Espírito Santo nos convence dêles. Outra condição muito importante para a confissão dos pecados e recebimento de Jesus Cristo como Salvador, é que tudo deve ser feito com fé. Os pecadores que aínda não responderam ao chamamento de Deus, estão mortos em pecados e aínda não têm fé, uma vez que continuam não-crentes, de corações endurecidos. A mensagem do evangelho é o que os acorda para reconhecerem a sua condição pecadora e perdida. E então,”a graça de Deus que traz a salvação”(Tito 2:11) entra nos seus corações, tornando-lhes possível pôr a sua confiança em Jesus para os salvar. Como o penitente colector de taxas, então podem exclamar: “Deus, tem compaixão de mim um pecador!” (Lucas18:13). Paulo explica como podemos receber fé – Lendo a Palavra de Deus, que nos leva ao verdadeiro arrependimento: “Assim pois, a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus” (Rom. 10:17). Quando os não crentes lêem, ou escutam bôas mensagens evangélicas sôbre o arrependimento, o Espírito Santo coloca fé nos seus corações para acreditarem na mensagem e reagirem bem à mesma. Contudo, existem aquelas pessoas que insistem que simplesmente não podem acreditar. A soluçaão para êste problema não está na argumentação teológica, nem em convencer as pessoas de que devem apenas aceitar os factos com a mente. Essas pessoas necessitam posterior exposição à Palavra de Deus, porque o princípio mantem-se que a fé vem pela Palavra de Deus. Portanto, lendo longas secções do Novo Testamento e escutando bons sermões bíblicos, a fé virá a essas pessoas, na altura certa, ao receberem a Palavra viva de Deus nos seus corações. O Senhor Jesus disse notàvelmente: “As palavras que Eu vos falo são espírito e são vida” (João 6:63). Quando a fé em Jesus como Salvador penetra os pecadores acordados e convictos, êles podem ter a certeza de que Deus os receberá de braços abertos, como na parábola do filho pródigo (Lucas 15:11-24), e que Deus é “justo e justifica aquele que tem fé em Jesus” (Rom. 3:26). “Sem fé é impossível agradar-Lhe, porque aquele que vem a Deus deve acreditar que Êle é e que Êle é Quem recompensa aqueles que diligentemente O procuram” (Hebr. 11:6). Uma vez que “Deus demonstrou o Seu amor para connosco em que, enquanto eramos aínda pecadores Cristo morreu por nós”(Rom. 5:8), podemos ter a certeza de que a porta da graça de Deus está aberta para nós e que podemos entrar por ela em arrependimento e fé! Jesus disse: “ … Aquele que vier a Mim Eu de forma alguma repudiarei” (João 6:37). “Se confessarmos os nossos pecados, (Deus) é fiel e justo para nos perdoar os nossos pecados e nos limpar de toda a Injustiça” (1 João 1:9). Acreditar em Jesus (João 3:16; Actos 16:31) inclui mais que acreditar que Êle veio ao mundo para morrer para a nossa salvação. Nós devemos ter um conhecimento básico da Sua divindade, do plano de Deus para a salvação, da nossa responsabilidade e também da promessa de santificação feita a todos os crentes. Devemos acreditar: • Que Êle é o verdadeiro Deus e vida eterna, e o único Salvador do mundo (1 João 5:20; Lucas 19:10). • Que temos de nos arrepender, com a confissão dos nossos pecados para obter o Seu perdão (Mat. 9:13; Actos 17:30). • Que Êle é capaz de fazer de nós novas criaturas, que as coisas velhas podem passar, e que tudo pode ser feito novo (2 Cor. 5:17). • Que Êle nos comprou com o Seu sangue e que, se O rece bermos como Salvador, daí em diante Lhe pertencemos para sermos usados por Si (1 Cor. 6:19-20; 1 Pedro 1:18-19). • Que, por causa do novo nascimento, nós iniciamos uma vida nova, que implica um processo de crescimento para atingir a maturidade espiritual (Efes. 4:13-14; Hebr. 5:12 – 6:1) e • Que devemos estar cheios do Espírito Santo, estudar a Bíblia e dedicarmo-nos a uma vida de serviço como testemunhas do Senhor (Actos 1:8; Efésios 5:18; 2 Pedro 3:18; 2 Tim. 3:16-17; 2 Tim. 4:2). 4. Justificação Há dois aspectos na salvação de pecadores, isto é, o perdão e absolvição dos seus pecados (justificação) e o receber de nova vida (novo nascimento). Êstes dois aspectos estão ìntimamente ligados, porque a humanidade caída está espiritualmente morta devido ao pecado e ao seu afastamento de Deus. Ela necessita de ser justificada e de ser reavivada. A justificação requere a obediência à lei de Deus, que decreta a pena de morte para os pecadores (Rom. 6:23). Todos os pecadores necessitam de alguém para morrer em seu lugar (uma morte substitutiva). E apenas alguém sem pecado pode substituir uma humanidade pecadora, visto que os pecadores apenas podem morrer (e perder-se para a eternidade) por causa dos seus próprios pecados – não pelos pecados de outros. A única base para o perdão dos pecados é a morte substitutiva de Jesus na cruz, “o Cordeiro de Deus que retira o pecado do mundo” (João 1:29). Por meio dêste supremo acto de amor, Êle aceitou o castigo pelos nossos pecados para podermos obter um perdão livre, na condição de nos arrependermos, confessarmos os nossos pecados e acreditarmos n’Êle: “Porque todos pecaram e estão destituidos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela Sua graça, através da redenção que há em Cristo Jesus, O qual Deus propôs para ser propiciação pela fé no Seu sangue, para demonstração da Sua justiça…” (Rom. 3:23-25). “Êle foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades, o castigo que nos traz a paz estava sôbre Êle e pelas suas pisaduras fomos curados” (Isa. 53:5). “N’Êle temos redenção através do Seu sangue e o perdão dos pecados, de acôrdo com a riqueza da Sua graça” (Efésios 1:7). Todo o pecador dêste mundo possui uma lista quase infindável de pecados que o condenam. As suas numerosas transgressões da lei do amor de Deus têm de ser eliminadas, antes de uma pessoa poder ser reconciliada com Deus. A pergunta que se põe é se nós tomamos a sério a lista dos nossos pecados considerando-os sistemàticamente, confessando-os e abandonando cada um dêles, e aceitando o perdão de Deus pela fé? Êle perdoará então os nossos pecados tornando-nos espiritualmente vivos: “E vós, que estáveis mortos nas vossas transgressões e na incircuncisão da vossa carne, Êle vivificou com Êle, perdoando-vos todas as ofensas, tendo apagado a acusação que era contra nós e contrária a nós nas Suas ordenanças, e pregando-a na cruz (Col. 2:13-14). 5. Novo nascimento A clara exortação bíblica para nascermos de novo é do mais alto significado na salvação dos pecadores. Com êste conceito, Deus ensina-nos claramaente: • Que, por causa do pecado e do nosso afastamento de Deus, estamos espiritualmente mortos e necessitmos d’Êle para nos dar vida e… • Que a nossa natureza do “Velho Adão” é uma natureza caída e pecadora, que Deus afirma não poder ser melhorada ou alterada, e que por conseguinte temos de nascer de novo para nos tornarmos novas criaturas (2 Cor. 5:17). Jesus disse a Nicodemo: “Na verdade na verdade te digo, que aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus” (João 3:3). A nova vida do crente, em Cristo, pode-se comparar espiritualmente à ressurreição de Jesus Cristo. Com a Sua morte por nós, nós somos perdoados, e Deus vê-nos como espiritualmente “crucificados com Cristo” (Gal. 2:20), mas “vivos para Deus” através d’Êle e capazes de “caminhar em novidade de vida (Rom. 6:4,11). “Abençoado seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, de acôrdo com a Sua abundante compaixão, nos gerou de novo para uma esperança viva através da ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos” (1 Pedro 1:3). Deus não só nos perdoa os nossos pecados – Êle também nos dá uma nova vida e uma nova natureza. Nós devemos conhecer o Senhor Jesus como nosso Salvador e como a ressurreição e a vida. Deus insufla a nova vida em todos os crentes através do Espírito Santo: “…de acôrdo com a Sua compaixão, Êle salvou-nos através da lavagem de regeneração e renovação do Espírito Santo, O qual Êle derramou abundantemente sôbre nós através de Jesus Cristo nosso Salvador” (Tit. 3:5-6). O batismo de água dos crentes, por imersão, aponta simbòlicamente para a experiência acima, e constitui também uma declaração de fé no Senhor Jesus (Marc. 16:16). O testemunho de fé em Jesus Cristo, é uma condição para o batismo, visto que o batismo em si não pode salvar qualquer pessoa. Notemos o exemplo a seguir: “E quando êles desciam a estrada, encontraram alguma água. E o eunuco disse – Vêde, aqui temos água. Que é que me proibe que eu seja batizado? – Então Filipe disse – se acreditas com todo o teu coração podes ser. E o eunuco respondeu dizendo – Eu acredito que Jesus Cristo é o Filho de Deus” (Actos 8:36-37). E então êle foi batizado. Paulo e outros convertidos também foram batizados pouco depois de terem sido salvos (Actos 9:18; 10:47-48; 16:31-33). Na grande comissão, (Mat. 28:19), declara-se claramente que à salvação se segue o batismo e depois a santificação e o crescimento cristão. 6. Santificação Os membros nascidos de novo da verdadeira igreja de Jesus Cristo são instruidos no sentido de se negarem a si próprios, caminharem no Espírito e produzirem “o fruto do Espírito” (Gal. 5:22-23). Nós somos chamados a uma vida de sobriedade e verdadeira santidade. O primeiro princípio da santificação e discipulado é-nos indicado claramente pelo próprio Senhor Jesus: “Então Êle disse a todos,– se alguém desejar seguir-Me, que se negue a si próprio, tome a sua cruz diàriamente e Me siga” (Lucas 9:23). De acôrdo com Lucas 14:27-33, a cruz da auto-negação está relacionada com a consideração cuidada do custo do discipulado. Deve-se fazer uma escolha definitiva entre querermos agradar aos desejos da carne (a velha natureza), ou estarmos preparados para renunciar ao mundo e servir o Senhor com todo o nosso coração e tudo quanto temos. Nós não podemos agarrar-nos à riqueza e à fama dêste mundo e ao mesmo tempo seguir e agradar verdadeiramente ao Senhor Jesus. Poderemos nós testemunhar como Paulo, que estamos “crucificados com Cristo?” (Gal. 2:20), considerando-nos através da Sua cruz mortos para o mundo e seus enganosos e passageiros “prazeres do pecado? (Hebr. 11:25; Rom. 6:2). “Deus me livre que me vanglorie a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gal.6:14). Se nós rejeitarmos as tendências pecadoras da velha natureza, Deus recompensar-nos-á com uma vida de vitória e verdadeira felicidade. Paulo exortou claramente os cristãos de Efêso a … “…Quanto à vossa conduta passada, despojai-vos do velho homem que se corrompe com as concupiscências enganosas e renovai-vos no espírito da vossa mente revestindo-vos do novo homem, que foi criado por Deus em justiça e verdadeira santidade” (Efésios 4:22-24). Nós devemos carregar diàriamente a cruz da auto-negação. Apenas dessa maneira podemos ser verdadeiros vencedores santificados na vida cristã, e capazes de obedecer às seguintes exortações das Escrituras:
Posted on: Mon, 18 Nov 2013 18:34:05 +0000

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