O QUE TODO JUDEU PRECISAVA SABER Quando lemos o versículo acima, - TopicsExpress



          

O QUE TODO JUDEU PRECISAVA SABER Quando lemos o versículo acima, temos a impressão de que ele somente passou a ser conhecido e recitado pelos cristãos após o ministério terreno de Jesus; o que não é verdade: este versículo era bem conhecido pelos judeus dos tempos antigos. Observe então o que está escrito no livro de detalhamento da Lei, que é o livro de Levítico: Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor. Lv 19:18. E, ainda, no livro de Deuteronômio, outro dos cinco livros da Lei está escrito: Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças. Dt 6:5. E, esta era a base do ensinamento dado a todas os judeus que conheciam Os Dez Mandamentos, que são, antes de qualquer consideração, a própria Lei. Sem querer entrar em detalhes históricos que se relacionam à motivação dos judeus para haverem escrito os livros da Lei, eu quero afirmar que eles foram escritos em tempos muito distintos e por autores também muito diferentes; embora sua autoria seja atribuída a Moisés. Esta consideração de que os livros da Lei são de autoria de Moisés é muito justa, porque o assunto desses livros é a Lei dada por Deus a Moisés: Os Dez Mandamentos. Então, se consideramos, com justiça, que o acontecimento mais importante do Antigo Testamento foi o encontro de Moisés com Deus no Monte Sinai, no qual Moisés recebeu As Tábuas da Lei, é justo também considerar que todos os livros do Antigo Testamento, de certa forma, também discorram sobre a Lei, e que todos os judeus fossem instados a obedece-la. Caro leitor, neste momento eu quero lembrá-lo de que os assuntos tratados pelo Jesuismo só podem ser plenamente entendidos pelas pessoas que estiverem dispostas, no seu dia a dia, a falarem somente a verdade a todas as pessoas e em todos os contextos e a levarem Deus a sério, tanto quanto O conheçam, segundo a opinião de Jesus Cristo. Dito isto, eu afirmo que todos os judeus só eram obrigados a prestar contas a Deus sobre o conteúdo dos Dez Mandamentos e não de um emaranhado de preceitos que os escribas entendiam ser a interpretação revelada da Lei. É, também deste emaranhado de preceito religiosos que Jesus libertou as pessoas, não somente a judeus como também a não judeus; Ele resumiu toda a Lei a dois mandamentos: Aproximou-se dele um dos escribas que os ouvira discutir e, percebendo que lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos? Respondeu Jesus: O primeiro é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses. Ao que lhe disse o escriba: Muito bem, Mestre; com verdade disseste que ele é um, e fora dele não há outro; e que amá-lo de todo o coração, de todo o entendimento e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E ninguém ousava mais interrogá-lo. Mc 12:28-24. Neste ponto eu quero chamar à atenção do leitor para o fato de que Jesus pregava nas ruas e no templo tudo aquilo que as pessoas conheciam e esperavam. Todos os judeus sabiam que o amor a Deus teria que ser sem limites e que amar ao próximo era mais importante do que sacrificar animais para o perdão de pecados. Portanto, é preciso que os cristãos abram mão do que os fariseus diziam ser a Lei; na verdade, o que os escribas e fariseus chamavam de Lei, era apenas um conjunto de estatutos pelos quais a tribo de Israel se regia como uma teocracia que era. Estes estatutos não podem obrigar os cristãos a nada porque Jesus os ignorou completamente. Tanto assim que Ele não apedrejou a mulher adúltera, como queriam os judeus. E, para evidenciar o fato de que todos os judeus conheciam a Lei resumida a dois mandamentos, vejamos como um doutor da Lei se pronunciou a respeito do assunto: E eis que se levantou certo doutor da lei e, para o experimentar, disse: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Perguntou-lhe Jesus: Que está escrito na lei? Como lês tu? Respondeu-lhe ele: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo. Tornou-lhe Jesus: Respondeste bem; faze isso, e viverás. Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: E quem é o meu próximo? Lc 10 25-29. Neste ponto, parece bem claro que o doutor da Lei não conhecia nem a Deus, nem a seu próximo e nem à Lei. Está bem claro que todos os judeus precisavam conhecer a Deus, ao seu próximo e à Lei, o que acaba sendo um princípio religioso universal que se aplica a todas as religiões sérias, que acabam convergindo necessariamente para o cristianismo. Infelizmente, a falta de conhecimento de Deus, do próximo e da Lei transforma muitos líderes religiosos em algozes e os crentes em escravos, mesmo que Jesus tenha prometido liberdade. Mas para que o cristão se aproprie da liberdade é preciso que ele siga a Jesus com absoluta confiança de que só Jesus tem a metodologia certa para ensinar; só Ele tem o domínio sobre o ensino e só Ele tem autoridade.
Posted on: Sat, 22 Jun 2013 17:40:59 +0000

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