O QUE É AMAR? Amar pode ser Um mar de lama. Com toda - TopicsExpress



          

O QUE É AMAR? Amar pode ser Um mar de lama. Com toda certeza! Dependendo de quem trama O destino do seu coração. DO PODER O poder é iluminar a alma Com doses de sabedoria, Escancarar o conhecimento Nas sombras da humildade E muitas sobras com Obras de resignação O poder é ter ciência, O poder é ter consciência. Eis aí, minha forte comoção. VOZ DA RAZÃO Fazer o que? Se uma parte de mim é você, Estou partilhado em você, Partido em você E, no entanto, outros tantos pedaços, São tão antagônicos em suas próprias vidas, Tão longe de mim, tão longe de você. Como uma simples voz da razão. VELOCIDADE Cada um anda, se lança à vida, Na velocidade que sua mente alcança. Cada um mente na velocidade da semente Que ceifa e planta e esparrama. A velocidade é assim inseparável, Do que se planta e planeja a razão. ISTO É SENTIR O sentimento mais perfeito Que há em mim É te amar de todos os jeitos. É te amar muito além Dos limites que existem em mim. Envolver-me em teus predicados, Quase prejudicando a alma de sentir, Mesmo eu sendo um mero sujeito Em teu infinito mais que perfeito. O sentimento mais perfeito Que há em mim É te amar com perfeição. É te sentir muito além da exatidão Dos limites que existem em mim, Mesmo sem intenção, Quando sou um todo de imperfeição. TEU SILÊNCIO Aqui neste silêncio Onde a harmonia se impacienta, Ouço tua voz viva e vibrante Lá no horizonte da minha emoção. Sinto inefável tiquetaquear retumbante, Do teu coração no canto da minha boca, Batendo dolorido, distante em minha alma. Este é o caminho do teu silêncio em mim. Assim de forma tão intensa e insistente. ACREDITAR CONCRETO Havia um resto de poesia lá. Eu podia ouvir o coração disparar E retumbante descarregava o que sentia E mostrava sorrateiro para o mundo Um pouco desse resto de poesia Que as veias do meu coração submetia, Aos tantos anseios do meu acreditar concreto. MEU POEMA Só escrevo para que, sabe... Quer mesmo saber? E eu digo aqui neste momento insano E com o espectro da minha alma em litígio E diante da sentença do meu drama: É para que eu não desapareça, Sem deixar em você resíduos de palavras, E provas de sentimentos, De que por você transpirei. Além dos sobejos e rascunhos Que deliram nas escrituras da alma E sobraram sombras de delírios Que eu recolho nos lençóis, E por todo o universo da minha cama, Onde ainda se acumula A façanha do seu cheiro. MEU DEUS Creio no poder supremo, Transcendental e todo poderoso De cada inefável ser humano, Ser homem na face que eu ofereço, E até mesmo nas plantas dos pés, No extremo da terra, nos limites da fé. Que se ampara e até se esconde. Creio em mim sagrado, idolatrado, Ser humano homem, quase dúbio, Profanado pela idiotice de resistir em vida, Vida que não pedi, nem peço. Creio neste Deus superior Que se disfarça e atua homiziado Na hipocrisia de cada um Ou tantos reles mortais Que se pretendem um pouco Deus. UTILIDADE SANA Sozinho no silêncio deste meu inferno Amo a ninguém e talvez aos meus objetos, Aqueles que me rodeiam neste cômodo, Deixam-me aqui ilhados de solidão Dentro da minha própria compunção. Porque ali estão eles a me vigiar, Sendo tocados, cheirados, têm dor. Porém, apenas pragmáticos objetos. Nada me serve do resto que sou, Tudo alagando a minha utilidade. Isto é o que alego como uma parte sana. TRECHOS DE UM POEMA SEM CAUSA As crises são boas, Às vezes, dão centro para nós. É... Não entendeu? É... Não fui claro agora? Quando é que você viu claridade Nessa real clareza dos meus atos? Já servi de fantoche No circo de tantas quinquilharias. Hoje advogo e luto por causas próprias, Não há mais tempo, decerto, Para brincar de desvendar sonhos. Cada um morre em seu próprio cárcere Sendo subjugado pelo roteiro da vida, Rotulado nas causas de um poema. A NECESSIDADE DO SENTIMENTO A nossa história pode ser curta, Mas é essa curta eternidade Que pode nos fazer perpétuos No universo do nosso sentir. É sutil, mas é de sentir, eu sei, Quando a ausência não é cabível Diante do que se faz óbvio. TUDO Lua que guiou meus sentidos. Sol que iluminou meus olhos. Hortaliças que me alimentam, Leve odor e torpor que me farta. Uma mulher meiga, que beijou meu umbigo. Terra, que sempre servirá de abrigo. Medo do destino de sempre. Medo, pois eis que sou nada, E ainda brinco de vida, Já que o resultado de tudo, Está muito além da nossa certeza. GRIS RIMAS Uma nuvem de mar, de espumas e dejetos... Triste imagem lamentável cotidiana, Parei um instante ali para assistir. Foi no escarro do Tietê, em que viajei. Doce viagem única e sem medida, Nossas visões benditas e comedidas Entre orações, rezas e tantas novenas, Lá na Estrada dos Romeiros. Tantos que iam e voltavam Sem ver o tamanho desta cidade, Ninguém advinha nem sabe a medida. Esta minha São Paulo é comprida Nossa amiga tardia. O RECHEIO Tentei terminar várias vezes, Não me lembro. Quantas! Tantas! Eu sempre forjando, E até fingindo e forçando certo desinteresse. Olhando você e me resistindo por dentro. Você insistia e aparecia, com assuntos e amores, E eu lhe amando em muitas porções, Com um abuso de alucinar, De até não conseguir me segurar. Seguia me deixando ser dominado E me perdia novamente em meu rumo. E me achava, quando estava perdido, Ali atormentado naquela intensa procura. Acabou o tempero, acabou o recheio, Não nos resta nada, senão as sobras, Deste momento do nosso interminável fim. OLHOS VENDADOS O que acho de tudo? Eu penso! Venho, ouço, falo e nada. Sempre acharei só minhas causas, As minhas próprias coisas Dos meus arredores e de minha vida. Incompreendido? É isso que vejo... Terrível mania de achar que ninguém vê, Mas, ou veem e fingem que não, Ou preferem não enxergar O óbvio da nossa criação. Todos usam vendas quando necessário. DELÍRIOS Amores impotentes, impotência plástica. Plásticos voláteis, volátil filho. Filhos da Santa Fé, angústia de acreditar em crenças, Filhos dos Santos, Santos inteligíveis, Inteligentes aqueles, quentes, atentos, vivos. Vivo livremente, vi um vivo, Vivendo voraz entre livros, Com semente aberta na mente, Com a mentalidade aberta aos delírios... Eis que cada um mente ao seu modo como demente, E meus delírios ainda são chamados de inconscientes! QUEM É QUEM, NESSE MUNDO DE REIS? Estou só até hoje, porque amo demais. E amor é feito de resignação. Amor decididamente é chaga sem cura. Eu vivo da insistência em procurar Todo o universo de sentido do que sinto, E aquilo que sentem as pessoas, Não o que vejo e a alma desmente. Procuro o que não se compra, Sempre o que não tem preço. MELANCÓLICO Obrigado, vida, por ter demonstrado Amor a mim e ao planeta. Obrigado por ter me dado ouvido, E ter ouvidos para o mundo. Agradeço pelo teu vômito colorido, Com cheiro de purpurina, Por sua atenção bendita e indefinida, Por sua candura e gestos de menina, Molhado de um suor magnífico, Vivido e vivendo com jeito reprimido, Este seu jeito de menina, cheio de cansaço sadio. Não se culpe por ter sabido que a vida é bela, E nela encontrado um sorriso triste. DEDICATÓRIA Como é bom saber que você vive. Até com você eu convivo, mesmo em martírio. Mas até aqui, em nós há convívio. É algo tão comum, um silício, Diante de toda a sua complexidade. Um doce sentimento, Para uma bela morena, cor de veludo, Um veneno tocante, este meu, Vulnerável e venerado veneno. ENVELOPE Carta renovada, Um coração que ainda vive. Eis que vivo de esperar Por uma única carta sua. Talvez a última e única Que o tempo me revelará E proclamará que fomos passageiros Para nós e nosso sentimento. QUANTIDADE Eu, cheio de você em mim, Exalando nós, para fora da noite, Adentrando comedido, nos restos da vida, Dentro deste modesto nosso mundo. Sinto-me vazando você aos meus redores, Desejando você sempre em muita quantidade, Isto é o que planto com minha realidade. DO AMAR Amar, É poder respirar, Se extenuar Sem medo De engasgar! DO SENTIR Sentir é resistir, insistir, Com indissolúvel insistência, Penalizado pela consciência, É doar-se de uma única forma Com resignação e entrega, Que só o amor, poderá nos dar ciência. DA PROCURA Por vezes vivo de fazer minhas buscas. Faço minhas descobertas sobre o que procuro. O que procuro não está no varejo, Procuro o sentido do que é sentir E o que sentem as pessoas, não o que vejo. Procuro as necessidades e benesses Que a alma deposita no coração. Procuro o que o coração estabelece, Como útil e não passageiro fútil. Procuro o que não se compra, O que não tem preço. DO VENCER Vencer é passo que só pode dar Quem é sábio e segue E tem o poder de se convencer Que mesmo diante da derrota, Investimos nos mistérios da conquista. DO PODER O poder É iluminar a alma Com doses de sabedoria E sombras de humildade. Eis o motivo do poder! DA BONDADE Ninguém é tão bom, Que possa ser o melhor, Nem tão ruim Que possa ser o pior. A bondade acontecesse assim... DESGOSTO E de que me vale se escurece as vistas? As luzes da cidade não ascendem mais pra mim. E a cada hora que passa, continuo sem fim. E a cada hora que passa, imponho novo limite a mim. Dentro do meu próprio mundo. Mas qual é o meu começo? Veja que iniciei meu destino pelas linhas do fim. Não existe início completo e verdadeiro Quando sobrevivemos diante do quadro de mentiras, Tudo que a falsa realidade nos impõe. E é o maior imposto, que a vida nos obriga a pagar. Apenas para nos deixar endividados e divididos. Desta feita, vivemos o desgosto da recusa, Em termos nossos sonhos todos reciclados. DECLARAÇÃO ÍNTIMA Quer saber? Eu duvido que você me queira. Não é assim como sua língua teima e diz. Quando alguém quer um alguém, Que não é um alguém qualquer Assim, como sempre diz, Está na cara, e em parte do nariz. E qualquer um pode ver e qualquer um pode notar. Se acaso alguém lhe queira. Como diz? Só acredite, se aparecer no olhar, Certo sorriso de quem é feliz! DAS PROVAÇÕES Provei do teu pecado, morri no teu amargo. Escancarei todos os meus sentidos, Dormi diante do teu áspero desmazelo. Naufraguei num célebre pesadelo. Deixei o amor virar semente e se entornar na terra, Que se derramou com ousada singeleza, Envolvido na cena desta nova florada. Busquei ser um tratado de companheirismo, Com trocas, afagos e muita dedicação, Mas morri, provando de amor sem doação. DESCONTROLE Meus olhos, por hora, até ardem. Um sentimento quase esquisito. Alarma as alamedas de minha desordem. É, pois, sim, de estranhar o acontecimento. Passa pela barriga, tomam todos os destinos, Que este meu corpo oferece. Meu corpo se faz aqui um tanto oferecido. Só para a mira, da magia dos teus olhos. E tantas lágrimas derramam insistentes, Tornaram-se agora, independentes de mim. São subversivas a derramar em meu rosto. Já eu, não consigo me consolar. Vivo nesse impasse do descontrole. Assumo o risco de não deixar me intimidar. DECLARAÇÃO AO INFORTÚNIO Você está em algum lado, distante do meu lado, Mexendo comigo, fazendo um rebuliço, um cortiço. Abrindo-se em cada porta, escrito amor. Inquietou-me, trazendo pai, mulher e avô. Muitos, e tantos mundos, religando muito amor... Entra e senta, tome um gole d’água de meus lábios. Que nascerá um mundo novo, Veja bem, que aqui estou! Não me vês? Meu grande amor! SEM CIÊNCIA Vou manter a minha face aberta, Para as pesquisas de sua curiosidade. Seja uma boa cientista de fato E, por favor, me relate em totalidade, Ao seu interior, e me desate em leituras. Pelo seu interior vá e me descubra. Conte-me e me desmonte em suas histórias. Falar do amor pode ser pouco Ou apenas um discurso louco, Famigerado, ousado e sem intenção Se não assistido pelo seu interior. Mas vou me manter por aqui aberto Para as suas interpretações, Interpelações e todas as outras boas intenções. Venha e apareça! UM SER TRISTE Tenho invadido todas as partes Deste meu tédio, sem ter serenidade; Tenho corrido do meu destino Como inútil sonhador, Ou, inegavelmente, Acho que procuro achar limites Para deixar de ser triste. DEIXEM-ME VIVER! Quero ser reduzido, quase aniquilado, E estou sendo consumido pelo tédio. Agrido muito e provoco a vida Com palavras simples E matam-me apenas Com palavras já mortas. É o santo destino... É tão romântico! Quer amar um cadáver? Ninguém ousaria! Penso que não. Esse meu tédio é padrão perigoso, Pois espera um alguém para amar. Que venha desarmado, E que até possa suportar O peso do meu corpo nu. PREDESTINANDO O FIM Depois, seguiremos a nossa vida, Daqui a pouco, arriscando ou riscando, Letras e poesias, calor e magia, E certa dose de prioridades cotidianas. E viveremos o destino de cada qual, Priorizando tudo que é um fato Selvagem e sem limite de idade. Vivemos a vida em torpor ardente, Cobrando-nos resumida e exigentemente, Muito mais e um pouco mais de vida. Vida que transbordamos, sem sentido em nós. Chegou a nossa hora de irmos: então vamos! DA CONDIÇÃO DO TEMPO Tão distante é assim tão longe, Que por vezes eu me encontro por lá. E chego tão perto desse lugar distante, Que parece que naquele lugar, Essa tal distância não há. Principalmente no infinito De um coração que sente A presença da distância. PÁGINA DE PECADO Fiquei lembrando ainda Do cheiro e sabor do St. Remy, Que adocicou nossa última noite. Quando travamos embates de sonhos. Não havia pecados em nossa lei. Não existiam tributos a pagar. Você era fada e princesa como lhe ensinei E se despiu por total da plebeia. Morou em meus devaneios de monarca, Mostrou-me todos os caminhos possíveis, Declarou tantos sonhos que eram invisíveis, Onde meu amor poderia morar mesmo em pecado E viver assim por inteiro dentro de você. DECLARANDO VOCÊ Você? O que é? Um estatelar de luz, Um brilho único em intensidade, Uma inusitada incógnita, Um torpor silente, Uma emoção indelével. Tudo o que não cabe relato Em palavras destiladas Na correnteza desse papel. Apenas uma definição: Magia de um grande universo Que cabe o desconhecido Sem uma definição lógica. DO RESULTADO O resultado de tudo, mesmo que não queiram, Já está definido e selado em documento real. O resultado de tudo está além da nossa certeza, E apesar do saldo dessa vida com aspereza, Pode haver ou não um saldo com tantas incertezas. FASES DO ENTENDIMENTO Não existe caminho que possa ser o único, E história de realidade que seja a mais verdadeira. Cada um determina rotas e fases do destino, Conforme as raízes de suas próprias convicções. Da mesma forma que a palavra Nem sempre diz o mesmo roteiro Para um mesmo entendimento, Cada um sonha o sonho que lhe cabe. PARTE DE UM POEMA Não faço trovas ou poemas Para indigentes ou gente qualquer. Não faço nunca rimas ou poemas Para quem seja qualquer um. Não faço poemas, nem gasto minhas palavras, Para qualquer gente que seja indefinida. DOMÍNIO Sei que foi tão lamentável E até mesmo incompreensível Quando este sentimento Dominou meu infinito... Eis que agora não tem mais jeito, Eu acordo em seus acordes Totalmente dopado E com o coração violado. SOU POESIA Às vezes brincamos de canções, De misturar palavras em cantos e refrãos. E quando nos sobra tempo Brincamos de compartilhar a vida em emoções. É por isso que de vez em quando Eu também sou poesia. SINFONIA DE VOCÊ Sei que foi tão lamentável E até incompreensível Quando esse sentimento Dominou meu infinito: Eis que já não tem mais jeito, Mesmo que a música não toque, Eu acordo em seus acordes, Deliciando-me numa sinfonia Que sua existência executa Dentro da minha alma... E sou profanado por sua melodia. E meu universo toca em você. E me inebrio nas suas canções, Mesmo sem qualquer melodia no ar. RITUAL DO TEMPO Não dispare em mim Os dardos da emoção, Que você não deseja ver Penetrando em sua alma. Não morra antes do tempo. Ainda é cedo para a vaidade. Não morra antes da sua hora, Porque nem sempre o tempo Está pronto e programado Para receber esse banquete Do ritual da nossa morte. DA SOLIDÃO Amar é um ato solitário às vezes, Mas a solidão pode ser também Um ato sublime de gratidão da vida Para mentes e sentimentos errantes, Quando o mundo lá fora Desmente a mentira Que somos, cada um de nós, Quando vivemos uma companhia. CONTRAMÃO Eu lhe quero, é isto, Se não for dividido em duas partes, Um pedaço somente do seu eu em mim Você tem duas pernas, duas narinas, Dois ouvidos, mas apenas uma boca: É hora da decisão! Não deixe este sentimento na contramão. CASO CONCRETO Não caberá lugar, Espaço, tempo Que não se sufoque o ar Não há de cobiçar Cada sentido que minha palavra cismar, Eis que a palavra Nada sugere, apenas confere, Faca que fere, Ouço teu nome, Eu embriagado em ti. Confesso e professo, A palavra que veio na hora errada Rasgou tua pele, Desfecho perfeito/desfeito em mim… DEFINIÇÃO O amor Parece Muito pequeno Quando isolado Da paixão... ACONTECENDO Não há amor acontecendo No universo de qualquer solidão... O amor é um sentimento de encontro, Onde vidas se compartilham em verdades. PALADAR Não vejo sabor nesta tua cor Assim tão fugaz. Podem rir de mim, Podem até morrer de rir, Tudo e nada, ao mundo satisfaz. Vou jogar e vencer, Guerra é feita para perder, sem dó. Não vou me explicar, Cedo o meu lugar. Meu lugar é onde eu possa estar. E vem um silêncio, Quando vejo em minha frente, Uma grande alma, Só o coração presente, Saber olhar, saber parar, calar… ACREDITAR Acreditar é preciso... Eu preciso... Faço unânime relato, Diante do sentimento que é fato E, quando falo em acreditar, Digo também do amor, Que é uma forma de se acreditar Através da música instantânea do coração. DA MINHA DECLARAÇÃO Você é como Palavra que faltava Em minha poesia, E o sol mais delicado De cada um de todos os meus verões, E a lua mais brilhante e encantadora De todos os céus onde vivo, E sinto você existir... DA VIVÊNCIA Vou viver tudo que você me ofereceu E tudo que me ensinou De vida e de amor verdadeiro, Com honestidade e sem exigências do tempo Na minha mais sincera solidão, Sem brincar de desilusão. FALANDO DE ETERNIDADE A eternidade do amor Só é a mais vibrante Porque pode durar um instante. A eternidade do amor Só é mais intrigante Porque poderá durar muito mais que a vida, Muito mais que além do tempo. A eternidade do amor Só é profundamente mais absoluta Porque pode se realizar muito além da nossa realidade. Afinal, o que dizer do amor senão apenas amar... Este será o fardo a se carregar. RITUAL DE VERDADES Preciso lhe falar e, me ouça sem rancores, Sem afagar dissabores, pois é tudo sério, Sobre o nosso ritual de verdades. Estou e estarei sempre do seu lado E como já disse e posso repetir: Apesar de o diabo ter diversas caras, Nada me assusta nem me atormenta, Senão os meus próprios pesadelos, Senão a solidão implacável Que invade o ritual da minha realidade. E dizer verdades explícitas da alma Depende da capacidade de ser estável Dentro de um destino mais que concreto.
Posted on: Mon, 30 Sep 2013 00:06:22 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015