O TRABALHADOR DE SUCESSO E SUA ANTÍTESE O Brasil conhece um - TopicsExpress



          

O TRABALHADOR DE SUCESSO E SUA ANTÍTESE O Brasil conhece um menino pobre, do interior de Pernambuco, que migrou para São Paulo e começou a trabalhar aos 5 anos de idade. Como ambulante, vendeu amendoim e bala de coco, foi engraxate, foi tintureiro, foi entregador, lavou chão em bar e, com toda a dificuldade, conseguiu aprender um ofício. Aluno aplicado, virou torneiro mecânico, para orgulho da mãe. Esforçado, arrumou emprego como metalúrgico e trabalhava horas e mais horas para sustentar a família. Numa noite, perdeu o dedo na prensa, por conta da exploração do trabalho pelo capital. Mas, mesmo assim, ainda prosseguiu no labor da fábrica, por anos e anos. Quando virou secretário de seu sindicato, tinha 27 anos e já trabalhava havia 22 anos. Criativo, valente, enfrentou os pelegos e fortaleceu sua entidade. Como líder de sua entidade, obteve enormes ganhos para os operários. Brasileiro que nunca se rende, combateu a criminosa Ditadura Militar. Foi preso, ameaçado, mas não se acovardou. Fundou um partido, que começou pequeno, humilde, mas que viria a se tornar o maior do Brasil. Tornou-se deputado federal e perdeu várias outras eleições. Mas nunca desistiu. E, uma dia, pisou no Planalto como presidente do país. Trabalhando 14 horas por dia, tirou 35 milhões de iguais da miséria, aumentou o salário real, reduziu o desemprego a menos de 6%, acabou com o regime do racionamento de energia elétrica, deu luz no campo a 4 milhões de famílias, pagou a dívida externa, triplicou o PIB e tornou o Brasil respeitado no concerto das nações. Este menino, vendedor de bala de coco e amendoim, trabalhou. Fez acontecer. Empreendeu. Conquistou, para ele e para nós todos. Fez sua sucessora, que continua de modo impecável sua obra transformadora. Há outro homem público que, hoje, almeja o mesmo posto. Este, no entanto, NUNCA TRABALHOU. Playboy eterno, rei de farras, costuma praticar o pugilato com suas companheiras, aspira o pó das alegrias, guia embriagado, ameaça jornalistas e, sem escrúpulos, foi capaz de arrebatar 4,3 bilhões de reais que seriam destinados à saúde. Estão aí os exemplos singelos. Um é o retrato do brasileiro laborioso, decente, solidário, cooperativo, de bom coração, realizador. O outro é o retrato do coxinha nacional, político por determinação dinástica, candidato por vaidade e conveniência. O brasileiro escolhe que figura melhor o representa nestes tempos de mudança: a do cidadão que trabalha ou a do cidadão que usufrui?
Posted on: Thu, 11 Jul 2013 03:48:59 +0000

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