O amor existe desde os primórdios, porém ele aparece com - TopicsExpress



          

O amor existe desde os primórdios, porém ele aparece com transformações para cada época da história, e que nos dias de hoje é mais “necessário” do que verdadeiro. Na música ”Todo amor que houver nessa vida” de Cazuza/Frejat, é abordado o amor como um sentimento paradoxal ,onde é desejado amar aos extremos mesmo sabendo que será tedioso e monótono. Devido a subjetividade, a definição do amor não é única, e cada um interpreta como deseja. A psicanalista e escritora Regina Navarro Lins, diz que o amor romântico prega coisas mentirosas, como que se não existisse desejo por mais ninguém, pois os amados se completam e suprem qualquer necessidade do outro. “O Livro do Amor”, autoria de Lins, se inicia desde a pré-história, onde ela afirma que a mudança do amor na contemporaneidade é culpa das invenções do automóvel e do telefone. A escritora diz que a gentileza é diferente do cavalheirismo, o qual implica no homem sempre tratar a mulher como uma incompetente. Defende também que se trata do amor romântico quando a base é a idealização da outra pessoa, dando a ela características não existentes. Concluindo então que as pessoas só terão um relacionamento saudável quando tiverem a liberdade ir e vir. Luiz Felipe Pondé, afirma que uma forma terrível de ignorância é nunca ter amado. Defende também que somos um nada que ama, em relação a isso menciona o filósofo dinamarquês, Soren Kierkegaard, que nessa base do “solo da existência”, diz que é possível surgir o verdadeiro amor, diferente de uma mera banalidade. Diz que Kierkegaard desconfia de pessoas dadas à felicidade fácil, tal qual afirma que toda forma de autoconhecimento se inicia com um entristecimento profundo consigo mesmo. Pondé escreve que a busca da felicidade como “lei da alma” é uma banalidade contemporânea (distante de uma tradição que reúne Freud, Nietzsche e Dostoiévski), deixando uma mensagem à seus leitores, onde diz que o amor sabe tanto quanto qualquer um e qualquer coisa, e afirmando que apenas espíritos confusos demais e pouco experientes, acham que tem o direito de julgar o outro graças ao conhecimento. Atualmente as pessoas dizem que o amor está banalizado, que o verdadeiro amor foi deixado para trás, e que o amor de hoje não é sinônimo de felicidade, pelo contrário, nos prende a ideias prontas e ruins. Se as pessoas sentem o amor como uma realização pessoal e isso for um falso sentimento, elas terão um aprisionamento de subjetividade, levando-as a uma vida de falsos conceitos. guiadoestudante.abril.br/blogs/redacao-enem-vestibular/2013/08/16/analise-da-redacao-amor-na-contemporaneidade-texto-editorial-tema-retirado-do-vestibular-20132-da-ufg/
Posted on: Thu, 26 Sep 2013 02:18:07 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015