O caso paradigmático da zona de expansão dos Leões ou: a - TopicsExpress



          

O caso paradigmático da zona de expansão dos Leões ou: a aptidão excepcional para estragar e complicar o que poderia ter sido simples e eficaz... Na zona dos Leões, pavimentaram um labirinto de largas avenidas e de rotundas, com esgotos, águas, sinalização, iluminação. Tudo para nada, à nossa custa. (…) Os cidadãos que se lixem. 04 Julho, 2013 19:31 (acta da reunião da AME, de 28 Setembro 2002, que iniciou e legitimou à trapalhada) Por proposta da CME de Novembro de 2000, aprovada pela Assembleia Municipal e publicada em Diário da República, foi criada uma unidade de execução para promover a zona de expansão dos Leões. Para quem desconheça, Unidade de Execução é um instrumento urbanístico criado pelo decreto-lei n.º 380/99, que visa promover a execução coordenada e programada do planeamento territorial, com a colaboração das entidades públicas e privadas, procedendo à realização das infra-estruturas, dos equipamentos e das edificações, de acordo com o interesse público, os objectivos estabelecidos nos planos municipais de ordenamento do território, recorrendo aos meios previstos na lei. Uma das primeiras medidas tomadas pelo executivo PS foi “rasgar” a unidade de execução, propondo-se substitui-la por um Plano de Pormenor que, diziam, conduziria ao mesmo resultado, com «celeridade, salvaguarda do interesse municipal, sinal claro de promoção e alargamento rápido das condições de expansão urbana» Em Julho de 2009, sete anos depois da anulação da unidade de execução ainda se andava a encenar uma suposta discussão pública de um “estudo prévio” do Plano de Pormenor dos Leões. As eleições autárquicas de Outubro, exigiam uma encenação para disfarçar a falência da política adoptada em 2002. Chegados a 2013, já não há coelhos que possam ser tirados da cartola. A operação, que foi anunciada “a custo zero”, traduziu-se em 10 milhões de euros literalmente enterrados e com poucas hipóteses de rentabilização. A cada dia que passa, crescem as certezas de que a execução do dito Plano de Pormenor não passa de uma miragem. Por isso, alguns dos proprietários de terrenos, onde foram construídas as avenidas, sentem-se ludibriados e começam a exigir que lhes paguem aquilo que “alguém” lhes prometeu. Resta saber quem irá pagar a factura!…
Posted on: Sat, 06 Jul 2013 03:56:53 +0000

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