O celular Você já parou pra pensar sobre a importância do - TopicsExpress



          

O celular Você já parou pra pensar sobre a importância do celular na sua vida? Ou na influência negativa ou positiva que ele exerce sobre você? Eu andei matutando nesses últimos dias e acabei abrindo mão de parte da minha opinião formada sobre esse aparelho tão sedutor. Como se opinião fosse um bolo que você parte. Mas foi isso mesmo. Claro que me explico! Sempre fui muito conservador em relação a esses aparelhos. Tive meu primeiro celular em 2006 e o perdi numa situação muito triste que prefiro não entrar em detalhes. Mas, comprei outro, um pouco mais moderno e quando já estava me acostumando a sua modernidade, estava numa atividade da escola de meu filho, eu o acompanhava numa corrida de bicicletas, e então na carreira, o danado caiu do meu bolso. Pela segunda vez tive uma grande decepção. O que diferencia da primeira perda é que agora posso contar, há o pecado e o pecador eu nem sei quem é, melhor assim. Minha decepção dessa segunda vez foi o próximo. Eu que acredito que as pessoas são, a priori, boas, vi-me desapontado quando liguei pra meu celular, que a esta altura já não era tão meu, um voz atende e se prontifica a me ouvir: - Alô, quem fala? – Aqui é o dono do celular, esse que a Senhora tem, pois é, perdi lá no parque de exposições. Tem como a senhora me devolver, eu te gratifico! Não teve. Pior, ainda o usa até hoje, eu acho. Assim foi e segui minha saga com meus celulares, o terceiro que possui, fui eu mesmo que o abandonei, quando o comprei já veio com defeito, garantia de cinco dias, cinco dias só duram muito quando você está trabalhando, pra garantia passaram tão rápidos que nem percebi. Quando percebi o defeito, já era tarde. Pra garantia do fabricante, só comprando uma briga grande como o deus crono e auxiliado pelo Decon. Não fui e não me arrependo. O quarto, passei bons cinco meses, era um dual, sabe aqueles que você coloca dois chips e pensa que vai se dá bem na fita? Não, comigo não deu certo. Eu ligava do Tim pra um claro e do Claro pra um tim. Resultado: os créditos voavam, e eu ficava sem entender porque as promoções não dão certo comigo. Verdade é que dessa vez não sofri muito, estaria eu calejado? Ao subir numa moto, acredito que o danado saltou do pequeno bolso localizado numa parte da calça que com o movimento para subir na moto acaba suspendendo e o celular foi por terra a baixo. Tive tanta raiva que dois dias depois comprei outro, sem dual chip, comunzão, mas tinha câmera e bloototh. Mas foi barato. Até fiquei meio desconfiado pelo preço. Nem imaginava que dali a exatos oito dias, eu o perderia nas mesmas condições que perdi o quarto. Resultado: procurei aquele que dispensei no parágrafo acima, o terceiro, vamos passando, eu aceito o seu defeito e ele tá lá muito bem. Foi então que descobri que o valor de um celular não reside nas cifras que você paga por ele. Também não reside nos números que tem na sua agenda, como acreditava desde que li “O caderninho azul de do mestre Rubem Braga”. O valor do celular está naquele número que você não tem, meu amigo, na agenda dele. É ali que reside a verdadeira importância do seu celular! Aquele número que faz você tremer nas bases, como a pessoa errada de Luiz Fernando Veríssimo. Não importa se 1100, V3, Galaxi ou Ipod, ou seja lá que for, o que importa é que quando ele toque e seja aquele número que você tanto deseja, você atenda, e atenda com tanta satisfação que o valor do seu celular e suas funções possam se resumir apenas à precisão da voz da pessoa que está ter ligando. Não importa o motivo da ligação, se um emprego, uma aprovação no vestibular ou se a pessoa errada de Veríssimo resolveu aparecer em sua vida. O que importa é que ele funcione. Crato, 04 de outubro de 2013 Francinaldo Dias
Posted on: Sat, 05 Oct 2013 00:21:05 +0000

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