O consumidor normalmente fica satisfeito quando o governo regulamenta algo. Nos sentimos protegidos e com nossos direitos garantidos. Determinar que os planos de saúde cubram mais isto ou aquilo, estabelecer que o cliente seja atendido em no máximo x min. no call center e que na fila do banco a espera máxima seja de x min. são alguns destes exemplos. O que entretanto não podemos nos esquecer é que todos estes benefícios tem custos associados e portanto devemos sempre nos perguntar: quem esta pagando por eles ? O governo e a nossa intuição nos levam a crer que a medida para o consumidor é positiva, pois a empresa arcará com este custo reduzindo a sua margem de lucro. Esta presunção infelizmente está, na maioria das vezes, errada. O custo só será efetivamente pago pelo provedor do serviço ou do produto quando existir concorrência, caso contrário ele será imediatamente repassado ao preco ou alguma alteração na qualidade ou característica do bem ocorrerá para compensar a mudança determinada. Por outro lado quando há concorrência de fato, sem monopólios, torna-se desnecessária a interferência estatal. As empresas, para aumentar a sua lucratividade e a fidelidade dos seus clientes, são as maiores interessadas em oferecer a melhor relação custo x benefício para cada produto. Esta lógica é fundamental para evitarmos benefícios que tenham custos desconhecidos, pagos por nós (consumidores) e onde o nosso direito de escolha fique comprometido. Quem se anima a dar outros exemplos para exercitarmos este raciocínio ?
Posted on: Mon, 19 Aug 2013 23:53:04 +0000
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