O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva encerrou agora há - TopicsExpress



          

O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva encerrou agora há pouco o seminário As Relações do Brasil com a África, a Nova Fronteira do Capitalismo Global, organizado pelo jornal Valor Econômico no Centro Nacional da Indústria, em Brasília.Em seu discurso, ele enfatizou a importância de o Brasil acelerar seu processo de internacionalização e de liderança entre os emergentes. "Ou o Brasil vira um agente global para disputar cada milímetro de espaço no jogo comercial ou vamos ficar para trás", disse Lula. "Quando assumi a presidência, tinha consciência de que o Brasil precisava conversar com quem tinha maior compromisso histórico ou proximidade com a gente. Isso era essencial para o nosso crescimento, para a nossa expansão. Acabou o tempo em que a gente fica na expectativa do que os americanos iriam gostar. Acabou o tempo em que a Europa ditava as regras. O Brasil está aprendendo o seu tamanho, a sua importância, a sua capacidade de fazer as coisas. Hoje o mundo comercial é competitivo e ninguém vai dar colher de chá para nós", disse. Presença na África Lula também defendeu que a presença brasileira no continente africano seja distinta da adotada pelos chineses e europeus. "Não queremos repetir na África os mesmos erros que ingleses e americanos cometerem no Brasil há algumas décadas. Temos que humanizar as relações sociais com os países africanos", disse o ex-presidente. "Há muito a ensinar, mas também muito a aprender. Humildade é fundamental e deve ser praticada a todo o momento". A União Africana, que nessa semana completa 50 anos, foi saudada pelo ex-presidente, que lembrou os avanços importantes que vem sendo feitos para promover a integração intercontinental e o desenvolvimento da África. Ele citou o exemplo de instituições criadas recentemente, nos últimos anos, como a agência de desenvolvimentos dos países africanos, o NEPAD, o Banco Africano de Desenvolvimento, as Comunidades Econômicas Regionais e Programa para o Desenvolvimento de Infraestruturas na África (Pida), que prevê investimento de 68 bilhões de dólares até 2020 para melhorar e unificar as infraestruturas do continente. Seus projetos mais relevantes concentram-se nas áreas de energia, transportes, tecnologia, telecomunicações, e em todo o potencial hídrico para a produção de energia, saneamento, irrigação e navegação fluvial. "Quando a União Africana apresenta um programa de desenvolvimento desta envergadura, ela mostra a disposição daqueles que, mesmo diante de uma crise econômica internacional, não se desesperam. Nós brasileiros sabemos muito bem o quanto é importante a definição de estratégias e programas prioritários de infraestrutura. Sem grandes obras nessa área, é impossível pensar em crescimento". Luta contra a fome Lula reforçou, ainda, seu comprometimento com a erradicação da fome na África. Ele anunciou que o Instituto Lula, junto com a União Africana e a FAO, estão organizando em Adis Abeba, na Etiópia, uma reunião de alto nível para encontrar meios de aprimorar o combate à fome na África, a ser realizada nos dias 30 de junho e primeiro de julho próximo. "Lá estarão presentes representantes de todos os países africanos, de órgãos multilaterais e de instituições que atuam nesta área, os principais estudiosos e especialistas no tema. Como também estarão lá representantes do governo brasileiro e de outros países que desenvolveram importantes programas de combate à fome a miséria". Leia, abaixo, o discurso completo do ex-presidente Meu caro Ministro Antônio Patriota, Minhas caras embaixadoras, Meus caros e
Posted on: Sat, 29 Jun 2013 01:33:26 +0000

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