O mapa de desmatamento na Amazônia tem demonstrado que os níveis - TopicsExpress



          

O mapa de desmatamento na Amazônia tem demonstrado que os níveis de pressão sobre a floresta vêm reduzindo e que, nos últimos anos, o Brasil baixou em 75% a incidência de derrubadas na região. Entretanto, os níveis de degradação acumulada por cada unidade federativa varia de acordo com o tipo de atividade econômica predominante no Estado. O Amazonas, por ter sua economia baseada em indústrias de eletroeletrônica e de duas rodas, em função da ZONA FRANCA DE MANAUS, tem índices de desmatamento acumulado muito baixos. Já os Estados como o Pará, Mato Grosso e Rondônia, por exemplo, possuem índices mais elevados por causa de sua economia ser praticamente agrícola, mineral e de semi elaborados. Essa constatação nos remete a uma análise que a população não desmata por razões outras e sim por questões econômicas. A sustentabilidade, portanto, precisa ser baseada em fundamentos econômicos, sociais e ambientais. Assim, podemos compreender melhor os últimos movimentos na Amazônia seja do ponto de vista do meio ambiente, seja do desenvolvimento sócio-ambiental. O caso do Amazonas merece destaque pelo fato de ser o maior Estado em área territorial, de ter uma população de, aproximadamente, quatro milhões de habitantes e, mesmo assim, permanecer com 97% de sua vegetação preservada. Ao aprofundar a análise veremos que a ZONA FRANCA tem sido muito importante para o quadro atual, porém, os resultados de 2003 para 2010 foram baseados em fatores que levaram em conta a combinação desse importante programa com políticas sociais e ambientais modernas e inovadoras. A combinação de crescimento econômico com a redução do índice de desmatamento, formando o que chamamos de DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, é admirável. Os índices sociais também evoluíram, prova disso são os números relativos ao Amazonas no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). As populações das comunidades rurais, via de regra excluídas de políticas sócias e de educação de qualidade, passaram a receber novas bases de ensino para os alunos e para os professores. Implantou-se o PROGRAMA MEDIADO TECNLÓGICO, ensino à distância em plena floresta com tecnologia de IPTV com sinal via satélite e com interatividade. Isso mudou a perspectiva de educação no interior da floresta, criando condições para que quase 30 mil alunos excluídos do ensino médio passassem a estudar em suas próprias comunidades e a terem novas relações com a própria natureza.
Posted on: Mon, 16 Sep 2013 14:58:34 +0000

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