O que fica cada dia mais claro é que não haverá futuro para o - TopicsExpress



          

O que fica cada dia mais claro é que não haverá futuro para o atual ciclo de mobilizações se uma articulação orgânica entre os setores mais jovens, mais precarizados, desorganizados e politicamente inexperientes dos trabalhadores e os setores tradicionais da classe operária não lograr ser construída. Assim, é necessário escancarar as portas dos sindicatos para que essa massa de jovens precarizados em suas condições de vida e de trabalho possa entrar. Ao mesmo tempo, devemos evitar a redução das lutas à estetização vazia da política: o grande problema do “Black Bloc” não é que sua estratégia de manifestação contra agências bancárias e lojas de marca atrai a repressão policial. A questão é que esse tipo de ação direta fatalmente afasta a massa dos trabalhadores da maioria dos manifestantes. Basta verificar a queda no apoio popular aos protestos medida pelos institutos de pesquisa. Não podemos deixar que uma pequena minoria radicalizada transforme nossas vitórias em derrotas. Por outro lado, a entrada na cena política de mais de 3 milhões de trabalhadores na greve de 11 de julho aponta para a direção correta. Bloqueios de rodovias, concorridas assembleias operárias, paralisações de fábricas e greves de ônibus não deixam dúvida de que o aumento da inquietação nas fábricas aproximou-se da indignação das ruas. Este é o terreno autêntico da política estratégica. Na cidade de São Paulo, o atual escândalo do propinoduto tucano promete reacender o rastilho de pólvora e o ato de protesto contra a quadrilha do Metrô e dos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) convocado conjuntamente pelo Sindicato dos Metroviários e pelo Movimento Passe Livre para a próxima quarta-feira, dia 14, no Vale do Anhangabaú, promete “atear ao passado a centelha da esperança”. blogconvergencia.org/blogconvergencia/?p=1694
Posted on: Tue, 13 Aug 2013 00:25:15 +0000

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