ODEBRECHT ARREMATA CONCESSÃO DE TRECHO DA BR-163 EM MATO GROSSO - TopicsExpress



          

ODEBRECHT ARREMATA CONCESSÃO DE TRECHO DA BR-163 EM MATO GROSSO EMPRESA OFERECEU PROPOSTA DE TARIFA DE PEDÁGIO 52% ABAIXO DO TETO. SETE GRUPOS DISPUTARAM LEILÃO DE TRECHO DA RODOVIA EM MATO GROSSO. DARLAN ALVARENGA DO G1, EM SÃO PAULO BR 163 vai a leilão nesta quarta-feira (27) (Foto: Editoria de Arte/G1) A Odebrecht S/A arrematou nesta quarta-feira (27) a concessão do trecho da rodovia BR-163 em Mato Grosso com uma proposta de valor de tarifa de pedágio de R$ 0,02638 por quilômetro (ou R$ 2,638 para 100 quilômetros rodados), o que representa um deságio de 52,03% em relação ao teto de R$ R$ 0,055 fixado pelo governo. Sete grupos participaram do leilão. Os envelopes com as propostas foram abertos nesta manhã na BM&FBovespa, em São Paulo. A segunda maior proposta foi da Triunfo Participações e Investimentos S/A, com proposta de R$ 0,02970 e deságio de 46%. No último leilão de rodovia, foram 8 interessados. Pelas regras do edital, foi declarado vencedor o grupo que ofereceu o menor valor para o pedágio que será cobrado dos motoristas. O trecho que ficará sob concessão tem 850,9 quilômetros e vai da divisa entre Mato Grosso do Sul e Mato Grosso até a cidade de Sinop (MT). O segmento atravessa 19 municípios, alguns deles que formam o coração produtivo do estado, como Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum. A rodovia federal é o principal canal de escoamento da safra agrícola, mas também a mais perigosa e a campeã em número de acidentes, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O prazo de concessão é de 30 anos. Nesse período, a concessionária terá que fazer obras de duplicação e manutenção da rodovia, além de implantar melhorias. Investimentos e duplicação A previsão é que sejam investidos na duplicação e conservação da rodovia, entre outras melhorias previstas em contrato, cerca de R$ 3,6 bilhões ao longo da concessão. Pelas regras fixadas no edital, a cobrança de pedágio só pode ter início quando 10% das obras de duplicação previstas estiverem concluídas. O trecho da BR-163 deve ter nove praças de pedágios. O trecho da BR-163 é o segundo a ser leiloado pelo governo dentro do Plano de Investimento em Logística (PIL). O primeiro foi o trecho da BR-050, entre Goiás e Minas Gerais, arrematado em setembro pelo consórcio Planalto, que ofereceu um valor de pedágio de R$ 4,534 para cada 100 quilômetros rodados, o que representou um deságio de 42,38%. saiba mais ANTT vai leiloar trecho da BR-163 em MS em 17 de dezembro Consórcio Planalto arremata concessão da BR-050 Veja valor médio do pedágio por quilômetro nos trechos de estradas sob concessão Os grupos que disputarão o leilão da BR-163 foram os seguintes: - Consórcio Rota do Futuro: Ecorodovias infraestrutura e logística S/A; Coimex Empreendimentos e Participações Ltda; Rio Novo Locações Ltda; Tervap Pitanga Mineração e Pavimentação; Contek Engenharia S/A; A. Madeira Indústria e Comércio Ltda; Urbesa Administração e Participações Ltda. - Investimentos e participações em infraestrutura (Invepar): Invepar - Consórcio integração: Fidens Engenharia S/A; Construtora Artepa M. Martins S/A; Via Engenharia S/A; Construtora Barbosa Mello S/A; Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S/A. - Companhia de Participações em Concessões (CCR): CCR - Galvão Engenharia S/A: Galvão Engenharia - TPI (Triunfo Participações e Investimentos S/A): Triunfo participações - Odebrecht S/A: Odebrecht S/A Mudança no cronograma O PIL foi lançado pelo governo federal em agosto do ano passado e prevê o investimento de R$ 133 bilhões na construção e reforma de rodovias e ferrovias no país. O programa é uma das apostas da presidente Dilma Rousseff para destravar gargalos de infraestrutura e aquecer a economia do país. Apenas em setembro passado foi feito o primeiro leilão do PIL: o trecho da BR-050, entre Goiás e Minas Gerais. Junto com a BR-050, o governo pretendia leiloar trecho entre Espírito Santo e Minas da BR-262. A rodovia, porém, ficou de fora porque não recebeu proposta de investidores. O revés levou o governo a anunciar uma revisão do cronograma dos leilões de rodovias do PIL. O ministro dos Transportes, César Borges, também admitiu que o governo pode adotar uma espécie de Parceria Público-Privada (PPP) para conseguir leiloar os pelo menos outros 4 trechos de rodovias federais incluídos no programa. De acordo com o ministro, a avaliação do governo é que há um interesse reduzido dos investidores pelos trechos da BR-101 (BA), 116 (MG), 153 (GO-TO) e 262 (ES-MG). E, para torná-los mais atrativos, pode optar por dividir com a iniciativa privada os gastos com as obras de duplicação dessas rodovias. Estão sendo analisadas duas opções para essas rodovias. A primeira é o repasse direto de recursos do Tesouro na concessionária para custear parte dos investimentos. A segunda prevê a execução de parte das obras via Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Sem uma solução como as PPPs, a única opção do governo seria elevar o valor do pedágio permitido nessas rodovias para atrair investidores. Mas essa saída, além de desagradar aos motoristas, também mancharia o programa de concessão de estradas adotado a partir de 2007, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e que tem como prioridade a chamada modicidade tarifária, ou seja, tarifas mais baixas possíveis. A intenção do governo é entregar ao mercado quatro techos de rodovias federais até o final do ano. O próximo leilão está marcado para o dia 17 de dezembro, quando será concedido à iniciativa privada o trecho da BR-163 em MS. Além desta estrada, o o governo espera leiloar ainda neste ano, no final de dezembro, o trecho da BR-040, entre Juiz de Fora (MG) e Brasília. barcelosguerra.br/page1.php?post=183
Posted on: Wed, 27 Nov 2013 16:53:33 +0000

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