OLHE AQUI ONDE ESTÃO OS VINTE CENTAVOS: No grande teatro da vida, - TopicsExpress



          

OLHE AQUI ONDE ESTÃO OS VINTE CENTAVOS: No grande teatro da vida, diligentemente armado por cada um de nós, pois não existe destino, nem um deus a comandar marionetes, a trajetória do pobre é espinhosa, sofrida, enquanto o rico se dar bem em tudo, confira: A matéria veiculada na revista Isto É, edição nº 1326 de 01/03/95, e rotulada de “Operação Natal”, confrontada com outra, diametralmente oposta, assinada pelo repórter Carlos Cavalcante, no programa televisivo, Aqui, Agora/SBT, levada ao ar, no dia 28/03/95, terça-feira de carnaval, demonstra de forma clara, a crueldade, nas diferenças de atendimento (em saúde, educação, segurança ou qualquer outro aspecto de carência, ou necessidade), segundo a classe social, senão vejamos: Na Operação Natal (assim como foi cavilosamente batizada), uma equipe de médicos, enfermeiras e até um “almirante”, se esmeram ao extremo, nos preparativos para o atendimento a um parto de rotina, todavia, doseado por um clima de completo histerismo e bajulação repulsiva, por se tratar da delivrance da filha do presidente Fernando Henrique Cardoso (em 1995); Na reportagem do SBT, duas mulheres também grávidas, têm o acesso negado a uma Maternidade Pública de São Paulo, mesmo se sabendo que a primeira, segundo declarações de sua genitora, traz, um feto morto, há mais de 24 horas em seu ventre. A outra, já em trabalho de parto, conforme atesta sua irmã, necessita de uma operação cesariana, tendo em vista as complicações da gestação presente. Obviamente as acompanhantes dessas pacientes não são médicas, não tendo condições de atestar a situação presente, mas em virtude da caminhada, de hospital em hospital, na busca de providências dificultadas as suas pretensões mais simples, trazem consigo o diagnóstico do último atendimento, da última porta fechada para elas. Na Operação Natal foi destinado à futura paciente, no Hospital de Base de Brasília/DF, segundo a revista, nada menos que três apartamentos, inclusive uma suíte de 70 metros quadrados; Na matéria do Aqui, Agora, a administração da maternidade, sob a alegação de inexistência de vagas, nega às pacientes, em estado crítico, um espaço nas enfermarias, ou indigência, que certamente não ultrapassa uns insignificantes 2 metros quadrados, para cada uma. Arre égua! Em ambos os casos, temos a participação de militares: na Operação Natal, de um “prestativo ou serviçal?” almirante (ou bajulador), o qual afirma não ser ginecologista, mas figurar na linha de frente desse parto. E apôi! Na matéria do canal 10, um obscuro, carrancudo e ríspido sargento da Polícia Militar, que atendendo a reclamos tão pungentes e no cumprimento de ordens superiores, forçadas pela opinião pública, tardiamente, promove a abertura do portão de entrada da maternidade e o internamento desses dois seres humanos, excluídos de forma miserável, por uma sociedade mesquinha, por uma elite (será a ZELITE que persegue o ex-presidente Lula?) rançosa e cheia de preconceitos, oportunista e predatória por excelência. Divisão entre ricos e pobres sempre existiu, desde que o mundo é mundo, todavia os excessos chegam a causar náuseas, mormente na agressividade do confronto presente. Qual a diferença entre essas brasileiras, mortais, grávidas e em vias de parir? Aparentemente nenhuma; a não ser que a primeira é filha do presidente eleito pelo povo e, as duas outras, filhas anônimas desse povo que elegeu o presidente. As duas matérias deixam bem claro: De um lado a facilidade dos poderosos, sempre cercados de pessoas bajuladoras, obsequiosas, disponíveis e “compráveis”; Do outro: o submundo de uma grande maioria, as dificuldades de um segmento que vive morrendo, nas inúmeras filas da vida, submetendo-se a trabalho escravo, prostituindo-se na busca de alguns trocados, comendo e vivendo mal e parindo por cima de pias e nas portas de postos de saúde, pelo país afora. Recentemente o ex-vice Presidente da República José Alencar (já falecido), e atualmente o ex-Presidente Lula, os dois acometidos de câncer desfrutaram de (várias) cirurgias e internamentos demorados, “tratamento de ponta” em hospitais particulares e os mais caros do País, em regime de urgência (urgentíssima). Sobrou bajulador(?) Enquanto isso, o povão que levou os dois ao poder sofre as agruras da saúde pública, onde uma simples consulta é marcada vários meses na frente e um exame complementar agendado “ad kalendas graeca”. PQP, mas, essa é a nossa realidade perversa imposta ao povo pobre, e “maltratado até dizer chega”! Arre égua! A plebe gosta mesmo de bater palmas, de aderir a fatos consumados, encarar as eleições como resultado dum jogo de futebol (que tem todo domingo), encontrar paladinos e salvadores da pátria em tipos asquerosos, gananciosos, insaciáveis, e engolir o cinismo de fantásticos contos do “operário vivaldino” aplicados nas suas esperanças através da vivacidade e do histrionismo de demagogos e oportunistas predadores. Na concepção do ex-presidente Lula, o presidente do Senado Federal José Sarney (seu grande amigo) “tem história suficiente para ser tratado como uma pessoa melhor que todo o povo do País”; nesse caso, e como uma “oposição fajuta” não se manifesta sobre essa presente agressão ao nosso dinheirinho suado, eles na realidade merecem, e o povo que se fôda. Vão “TTNC”. Lérias! Mesmo em se tratando de um País, onde a massa iludida troca a cidadania por um par de chinelos, um quilo de arroz, ou 50 ou 100 reais do programa eleiçoeiro do Bolsa Família; onde a impunidade e a corrupção contamina a sociedade, semeando a descrença nas Instituições, o quadro presente, além do odor fétido, causa choro e ranger de dentes. Esse, na realidade não é um País sério. AMÉM! Nota: Atualmente o povo brasileiro despertou e nas ruas vai cobrar com juros e correção tudo isso e muito mais, tá ouvindo cambada de ladrões, oportunistas e enganadores. Acorda Brasil e Bom Dia! José Pereira Gondim é autor das trilogias: A Forja do Cinismo e Jesus e o Cristianismo (a venda em O Sebo Cultural/PB, na Livraria Saraiva, na Livraria Imperatriz/PE e algumas mais no País), onde esse e outros temas conflitantes são tratados com responsabilidade, mas, sem eufemismos.
Posted on: Thu, 21 Nov 2013 21:36:00 +0000

Trending Topics



Recently Viewed Topics




© 2015