OS SUPOSTOS assassinos de Rodrigo já estão presos, mas as razões que levaram ao crime ainda são desconhecidas. IPATINGA – A segunda parte das investigações sobre a morte do jornalista Rodrigo Neto de Faria, assassinado em 8 de março deste ano, deverá começar ainda na próxima quinzena de setembro. A informação foi confirmada ao jornal VALE DO AÇO pelo chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Vagner Pinto, de Belo Horizonte. Segundo o policial, as investigações serão feitas pela mesma equipe que concluiu a primeira parte do inquérito policial e que chegou aos supostos autores do crime. A Polícia Civil caminha agora para tentar desvendar a misteriosa motivação e um provável mandante para a morte de Rodrigo Neto. Assim que foi concluída a primeira parte das investigações, imediatamente foi instaurado um inquérito policial complementar para dar prosseguimento aos trabalhos. Na semana passada a 10ª Promotoria de Justiça entregou ao DHPP a denúncia feita contra os principais envolvidos na morte do radialista – o investigador Lúcio Lírio Leal, 22 anos, e o falso policial Alessandro Augusto Neves, o “Pitote”, 31 anos. Junto com a acusação o MP também encaminhou o deferimento feito pelo judiciário do inquérito complementar. O chefe do DHPP disse ainda que aguarda a “liberação de recursos” para então novamente designar a equipe ao Vale do Aço. A segunda parte da investigação será também encabeçada pelo delegado Emerson Morais PRIMEIRA PARTE A equipe do DHPP concluiu a primeira parte das investigações indicando os executores do repórter policial, no dia 13 de agosto, e dependia do aval da justiça para dar prosseguimento à investigação da ainda tão misteriosa morte. Em meados de julho, o delegado que encabeça as investigações, Emerson Morais, afirmou em coletiva à imprensa que “Lúcio e Pitote afirmaram que ficariam presos 200 anos, mas não falariam o nome do mandante para a morte do jornalista”. A MORTE O repórter policial Rodrigo Neto Faria foi morto no início da madrugada de 8 de março deste ano, na av. Selim José de Sales, no bairro Canaã. O jornalista foi surpreendido por dois homens em uma moto enquanto abria a porta de seu carro depois de deixar uma barraca de churrasquinho que frequentava regularmente. O carona da moto sacou um revólver e efetuou três tiros certeiros contra Rodrigo. A primeira parte do inquérito entregue à justiça e já denunciado pelo MP consiste em um calhamaço de quatro volumes contendo aproximadamente duas mil páginas. O conteúdo está sob segredo de justiça. Fonte:JVA
Posted on: Sun, 01 Sep 2013 03:23:05 +0000